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Produtores debatem ganhos de qualidade na Semana Internacional do Café

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Representantes da cadeia produtiva do café têm encontro marcado em Belo Horizonte, de 24 a 26 deste mês, durante a Semana Internacional do Café. Eles vão discutir novas oportunidades de mercado para o produto, com ganhos de qualidade, e traçar estratégias para driblar a crise econômica, informou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária Mineira (Faemg), Roberto Simões.
O encontro coincide com o encerramento da safra do grão, quando grande volume do produto chega ao mercado. É um momento oportuno para que todos dialoguem sobre os desafios do mercado, disse o diretor da Comissão de Cafeicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita.
Maior produtor e exportador mundial de café – mais de 50% em Minas Gerais – o Brasil colheu no ano passado 45,34 milhões de sacas de 60 quilos do produto, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e está colhendo em torno de 44 milhões de sacas neste ano. Os números finais serão divulgados no dia 29.
Além da crise econômica, com reflexos nos custos de produção, Roberto Simões atribui a quebra de safra de café a problemas climáticos. Segundo ele, longas estiagens, com temperaturas acima da média histórica, contribuíram para a ocorrência de grãos menores e consequente perda de qualidade.
Isso acarretou em queda dos preços e prejuízo para os produtores, que precisam elencar prioridades e alternativas rentáveis não suscetíveis às variações do mercado, de acordo com Simões. A melhor aposta, no seu entendimento, é a produção de cafés especiais, que têm posto em evidência algumas regiões produtoras – Triângulo Mineiro e oeste baiano, entre outras – para as quais se cogita, inclusive, o selo de identificação de origem.
Segundo o presidente da Faemg, a produção de cafés especiais no Brasil ainda é pequena, mas tem crescido ano a ano, e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA na sigla em inglês para Brazil Speciality Coffe Association) assegura que cerca de 10% da produção nacional já são de qualidade superior.
Simões cita dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), segundo os quais o preço médio de venda das sacas de café no mercado de commodities (produtos básicos com cotação internacional), de janeiro a julho deste ano, foi US$ 176,58. Os “naturais médios” alcançaram US$ 156,51 enquanto os “especiais” atingiram US$ 229,37.
O preço, por si só, é bastante atraente para estimular o cafeicultor, pois além de apresentarem boa rentabilidade, os cafés especiais não são afetados pelas oscilações das bolsas de valores, lembra o diretor da CNA, Breno Mesquita, que também é da diretoria da Faemg.
Segundo Msquita, o Brasil sempre se destacou como grande produtor de café commodity, cotado na bolsa de Nova York, e tem sofrido com as frequentes variações do mercado. Agora, é preciso evidenciar que o país é referência também em qualidade, e mostrar ao mundo o diferencial dos cafés produzidos no país, acrescentou.
Os maiores consumidores de cafés especiais brasileiros são Japão, Estados Unidos e União Europeia, enquanto o consumo doméstico da bebida de qualidade ainda é bastante reduzido, mas com muito potencial para crescer. Estima-se que das 20 milhões de sacas de café consumidas por ano no país, apenas um milhão sejam de cafés especiais.

Fonte: Agência Brasil

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ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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