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Produtores de milho devem adotar cuidados para controle de doença nas lavouras

Doença transmitida por uma cigarrinha tem potencial de provocar perdas de até 100% na produtividade

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Divulgação/AENPr

O Paraná é responsável por cerca de 15% da produção nacional de milho, mas poderia ser ainda melhor, não fossem doenças que começaram a ser observadas a partir da safra 2018/19, decorrentes do complexo de enfezamento, que tem como vetor a cigarrinha Dalbulus maidis.

Essa doença, associada ao quebramento de colmos (caule), pode provocar perdas de até 100% na produtividade do milho, quando cultivares altamente suscetíveis são utilizadas, diz Nota Técnica assinada por técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

“O Estado do Paraná, ao longo dos anos, conquistou o respeito nacional e internacional em relação aos produtos agropecuários, devido ao carinho e cuidado dos produtores e à dedicação dos servidores da Agricultura”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Vários desafios apareceram e fomos vencendo um a um. Agora, outro se coloca, conclamo para que todos sigam as orientações técnicas e continuemos a garantir a produtividade do nosso milho.”

Levantamento dos órgãos públicos estaduais da agricultura em 200 pontos de 50 municípios em todas as regiões produtoras do Estado mostra que, entre novembro e dezembro de 2020, a cigarrinha foi encontrada em 48% das amostras. “Identificou-se a ocorrência de cigarrinhas e do complexo de enfezamento do milho em todas as regiões produtoras de milho do Estado, na primeira safra de 2020/21, fato este não observado em safras anteriores”, diz a Nota Técnica.

Inseticida

O documento levanta projeção futura tão preocupante quanto a constatação do que já se observou até agora. “A perspectiva é de intensificação de ocorrência na segunda safra, o que traz enorme preocupação em relação à adoção de estratégias de manejo que assegurem a produtividade das lavouras e, consequentemente, a renda dos agricultores e o abastecimento dos mercados consumidores”, diz.

A Nota Técnica registra que se observou um grande aumento no uso de inseticidas na segunda safra de 2019/20, chegando a 329,7 mil litros contra 55,4 mil na safra 2018/19. “Porém, o controle da cigarrinha, com repetidas aplicações de inseticidas, não demonstrou resultados satisfatórios em relação ao complexo de enfezamento”, ressalta o documento.

Segundo os técnicos que elaboraram o documento, isso se deve ao fato de que as infestações das cigarrinhas ocorrem em fluxos espaçados, e que as pulverizações podem reduzir as populações, mas não conseguem impedir a transmissão das doenças. “Portanto, é bastante questionável o uso excessivo de inseticidas para o controle do complexo de enfezamento”, reforçam.

Cultivares

O documento destaca que a estratégia mais eficiente é a escolha de cultivares com maior tolerância ao enfezamento do milho. Se ela for suscetível ao problema, mesmo com aplicação de inseticida não há bom controle. Mas é recomendável que as sementes sejam tratadas com inseticidas na fase inicial da cultura, visando reduzir a incidência de cigarrinhas. O controle químico, via pulverizações, só é tolerável nos estádios iniciais do desenvolvimento da planta.

A nota acentua, ainda, que o manejo integrado requer a adoção de diversas estratégias. Entre elas, os técnicos citam a eliminação de plantas espontâneas, conhecidas como milho tiguera, com o objetivo de evitar a “ponte verde” entre plantas doentes e plantas sadias.

Além disso, é importante a sincronização do período de semeadura do milho na propriedade rural e em toda a região, com o objetivo de evitar a coexistência de plantas em diferentes estádios de desenvolvimento, que também caracteriza a “ponte verde”.

Monitora milho

O Sistema de Agricultura do Paraná ressalta que a Adapar desenvolveu o aplicativo Monitora Milho, com objetivo de avançar no melhor manejo da doença. Os produtores e técnicos são convidados a inserir informações da presença de plantas espontâneas de milho e infestações nas lavouras. Com isso, há troca de informações e alertas para os agricultores e técnicos sobre a distribuição das cigarrinhas nas lavouras paranaenses.

Ao mesmo tempo, o IDR-Paraná, em parceria com outras instituições, como Embrapa, Faep/Senar-PR, Ocepar e Adapar, está empenhado no desenvolvimento de projetos de pesquisa visando ao monitoramento contínuo das lavouras de milho, avaliação de cultivares e estratégias de manejo em relação ao complexo de enfezamento.

“É importante orientar os agricultores e a assistência técnica de que o uso de cultivares com tolerância genética é a melhor estratégia de controle dentro do manejo integrado do complexo de enfezamento”, reforça a Nota Técnica.

Doença

O complexo de enfezamento consiste na ocorrência de doenças causadas por bactérias da classe mollicutes: o enfezamento vermelho (Candidatus phytoplasma) e o enfezamento pálido (Spiroplasma kunkelii), além do vírus da risca do milho (Mayse Rayado Fino Virus).

Essas bactérias atingem as plantas de forma sistêmica, afetando o desenvolvimento, a nutrição e a fisiologia e, em consequência, a produção de grãos. Elas são transmitidas de plantas infectadas para plantas sadias pela cigarrinha Dalbulus maidis, que tem grande potencial de dispersão e pode adquirir e inocular patógenos com apenas algumas horas de alimentação no milho.

Milho

A cultura do milho no Paraná ocupa uma área de 2,7 milhões de hectares, sendo 86,7% na segunda safra (2019/2020), com uma produção de 15,5 milhões de toneladas, correspondendo a 14,7% da produção nacional. O Estado é o segundo produtor, atrás do Mato Grosso, que concentra 34% da produção.

A cadeia produtiva é a terceira de maior valor bruto de produção (VBP) do Paraná, alcançando direta e indiretamente 37% da riqueza produzida pelo agronegócio paranaense, devido à utilização na alimentação animal das cadeias produtivas de aves, suínos, bovinos e peixes.

Fonte: AEN/Pr

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IAT organiza primeiro mutirão para regularização do CAR, no Noroeste do Paraná

Busca auxiliar proprietários rurais na regularização do Cadastro Ambiental Rural, registro obrigatório para todos os imóveis rurais do Estado.

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Fotos: José Fernando Ogura

O Instituto Água e Terra (IAT) promove pela primeira vez no Paraná um mutirão para auxiliar proprietários rurais na regularização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro obrigatório de imóveis rurais de acordo com o Novo Código Florestal (Lei 12.651/2012). A ação será em municípios do Noroeste do Paraná: Japurá, na terça-feira (26), Guaporema, na quarta-feira (27), e em São Manoel do Paraná, na quinta-feira (28), sempre das 9h às 16h.

No mutirão, técnicos do órgão ambiental organizarão balcões de atendimento para tirar dúvidas sobre os processos do CAR, em temas como o acesso à Central do Proprietário/Possuidor, retificações e atendimento de notificações.

O chefe do escritório regional do IAT em Cianorte, Marcelo Aparecido Marques, aponta que o evento servirá para auxiliar e concluir as análises de CAR pendentes. Segundo ele, são mais de 5 mil cadastros nos 12 municípios de abrangência do núcleo, incluindo cidades selecionadas para a ação da próxima semana.

“A nossa regional passou recentemente pela análise dinamizada, que é um tipo de procedimento automático, que pode incluir grandes quantidades de imóveis rurais para serem analisados ao mesmo tempo. Os proprietários podem responder a pendências nessa modalidade de análise diretamente pelo site do CAR, mas para que isso aconteça, um apoio técnico é necessário. Por isso estaremos lá para ajudar”, diz.

Para que os técnicos possam prestar o auxílio será necessário os seguintes documentos: RG ou CPF do proprietário; certificado com validade de até 90 dias para comprovação de propriedade do imóvel (matrícula atualizada); e Contrato Social no caso de empresas. É a partir dessas informações que os processos serão consultados pela equipe.

“Mais da metade dos cadastros que passaram pelas análises estão em conformidade com o Novo Código Florestal, ou seja, regulares ambientalmente. Portanto, demandam apenas de uma confirmação do proprietário. Já o restante necessita de algumas complementações. Em ambos os casos, estaremos à disposição para ajudar os proprietários a solucionar essas questões”, explica Marques.

Ele lembra ainda que os imóveis que estão em conformidade com o Novo Código já podem acessar a subvenção de 0,5% na taxa de juros do crédito de custeio. Ou seja, um benefício concedido aos agricultores que forem solicitar suporte de instituições financeiras para a produção agrícola, o que ajuda a custear a produção e comercialização de itens agropecuários.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Essa é a primeira vez que um mutirão desse tipo é organizado no Paraná e servirá como base para ações similares em outras regionais. “Elaboramos esse modelo junto com a equipe do CAR do IAT para agilizar a regularização das áreas rurais no Estado. Se ele funcionar, conseguiremos aplicar esse mesmo método em outros municípios, o que vai fazer com que o Paraná se destaque em nível nacional na regularização do CAR”, complementa ele.

CAR

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o registro público eletrônico de âmbito nacional obrigatório para todos os imóveis rurais. Agrega informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa. Também integra informações de áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico.

Para efetuar o CAR no Estado, o proprietário precisa acessar o site do Sicar e baixar o aplicativo de cadastro. Neste, devem ser incluídas as informações pessoais, a documentação e as características físicas da propriedade.

Após a adesão e análise dos dados por meio do CAR, o produtor rural terá todas as recomendações de como se adequar à legislação e poderá fazer a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A proposta oferece um conjunto de ações voltadas a regularizar, recuperar áreas de preservação permanente (APP), de uso restrito e compensar áreas de reserva legal.

Para mais informações sobre o CAR, acesse clicando aqui.

Fonte: AEN-PR
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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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