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Bovinos / Grãos / Máquinas

Produtores de leite terão mais controle sobre os preços pagos por suas produções

Setor de laticínios no Brasil vai passar a contar com regras mais claras e justas para definir o preço do leite.

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Foto: Jaelson Lucas

O Projeto de Lei 4036/2023, que busca aprimorar a relação entre produtores de leite e empresas de beneficiamento e comércio de laticínios, foi aprovado na quarta-feira (28) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados (CAPADR). De autoria do deputado Daniel Agrobom (PL-GO) e relatado pela deputada Ana Paula Leão (PP-MG), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o projeto visa aumentar a transparência na precificação do leite.

Para a relatora da proposta, a relação entre produtores de leite e os estabelecimentos nunca ocorreram de forma justa. “Estamos buscando formas de alterar essa situação. Queremos transparência, clareza, e permitir que os produtores possam planejar suas ações futuras, sem se endividarem”, destacou.

O projeto altera a Lei nº 12.669, de 2012, e estabelece novos critérios para a composição do preço pago ao produtor de leite. Entre as mudanças, o texto especifica que os adicionais permitidos no preço devem estar diretamente ligados à qualidade, ao volume, à distância, aos serviços ambientais e ao bem-estar animal. Adicionais de mercado e outros fatores que não estejam diretamente associados à produção ou à qualidade do leite serão proibidos.

“Temos relatos de que algumas empresas estavam burlando a lei ao incluir adicionais de mercado que só eram revelados no momento da entrega. Isso coloca os produtores em uma posição desvantajosa, sem tempo para negociar ou reagir”, explicou a relatora, deputada Ana Paula Leão. “Com essa nova legislação, queremos garantir que o produtor esteja plenamente ciente de como o preço do leite é calculado, oferecendo a previsibilidade necessária para que ele possa se organizar e negociar de forma justa”.

Para a deputada, o projeto é essencial para coibir práticas abusivas que prejudicam os produtores. “A medida fortalecerá as relações comerciais, tornando-as mais justas e transparentes, além de proporcionar a previsibilidade necessária aos produtores”, concluiu.

Outro ponto importante do projeto é a obrigação de que as empresas informem, com pelo menos 15 dias de antecedência, a metodologia e os critérios utilizados para definir os adicionais que influenciam o preço do leite. Segundo o autor da proposta, deputado Daniel Agrobom, essas mudanças são fundamentais para fortalecer a confiança entre produtores e empresas, permitindo um planejamento mais eficaz e justo por parte dos produtores.

O projeto agora segue para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: Assessoria FPA

Bovinos / Grãos / Máquinas Em Chapecó (SC)

Competitividade do queijo na indústria será debatida no 13º SBSBL

Assunto será tratado pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito, na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria.

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Técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito - Foto: Divulgação

Com variedade de sabores, texturas, aromas, composições e métodos de produção, o queijo é um alimento versátil. Seja em tábua de frios, fondue, saladas, recheios, lanches, molhos, suflê, omeletes ou doces, é um complemento muito apreciado em diversas culturas. Prova disso, é sua considerável produção, que de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2021, foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas em todo o mundo.

Os países com maior consumo de queijo per capita são França (26,3 kg), Islândia e Finlândia. E, a previsão é de que o consumo global aumente 1,4% até 2023, e atinja 6,5 kg por pessoa. Por ser um dos alimentos mais apreciados no mundo, a cadeia produtiva precisa estar atenta para assegurar a qualidade da matéria-prima, a rentabilidade para o setor, a padronização dos produtos, a inovação com novos e atrativos produtos, além de adotar estratégias para agregação de valor.

Por sua relevância, a temática “Competitividade do queijo na indústria” será abordada na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria, do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), é realizado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A programação também engloba a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

O assunto será conduzido pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito. Ele é formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes. É graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Estatística Aplicada à Indústria na mesma universidade. É membro global do Grupo de Tendências Tecnológicas de Queijos de Pasta Filata e Continentais e especialista em competitividade no segmento de queijos. Atualmente é gerente de projetos e aplicação América Latina na Novonesis.

O presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, comenta que mesmo em um cenário favorável para a expansão do setor, diversos fatores influenciam a competitividade dos laticínios. Como exemplos ele cita a variedade de produtos que atrai diferentes segmentos de mercado e consumidores, qualidade do leite processado, tendências de consumo, acesso a canais de venda, concorrência com queijos importados e normas de qualidade e segurança alimentar.

Inscrições

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) estão no último lote, os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Bovinos / Grãos / Máquinas Dia 06 de novembro no SBSBL

Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina

Presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. 

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Médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A brucelose e a tuberculose bovinas estão entre as zoonoses mais relevantes e difundidas no mundo. Ambas representam grandes desafios para a bovinocultura e exigem esforços constantes de prevenção, controle e erradicação para assegurar a saúde animal e a competitividade do setor. O médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi, estará no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que ocorrerá nos dias 05, 06 e 07 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), para abordar a palestra “Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina”.

A preleção está marcada para a próxima quarta-feira (06) às 08 horas, no painel Saúde, Manejo e Ambiente.

A presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. Bernardi notou a necessidade de estudos sobre tuberculose e brucelose em bovinos e humanos no oeste catarinense, uma região caracterizada pela predominância do setor primário. Por isso, o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, reconhece que o especialista tem propriedade para apresentar uma análise e debater as sobre as ações fundamentais de vigilância e saneamento que têm sido implementadas nos animais do solo catarinense com foco na erradicação dessas enfermidades.

Zotti ainda reforça que Simpósio é um espaço estratégico para debater soluções práticas e inovadoras, com foco na sanidade animal e na saúde pública, além de promover o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais do setor e especialistas.

13º SBSBL

O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), ainda inclui a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) já estão no último lote. Os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Bovinos / Grãos / Máquinas 05 de novembro no 13º SBSBL

Por que é tão difícil reduzir a CCS no Brasil?

Doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite, José Pantoja, palestrará no primeiro dia de evento, em Chapecó (SC)

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Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Os mais recentes indicadores nacionais de contagem de células somáticas (CCS) divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em fevereiro, apontam que a média geométrica nacional é de 531 mil cels/ml – a maior média registrada pela Rede Brasileira da Qualidade do Leite (RBQL) desde 2013. Essa estatística acendeu um alerta na cadeira produtiva, pois a variável é considerada um indicador determinante da qualidade do leite cru e do desempenho animal.

Os desafios enfrentados pelos produtores, pelos profissionais e pela agroindústria serão debatidos pelo doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite, José Pantoja, durante sua palestra “CCS no Brasil: por que é tão difícil reduzir?”, no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). A apresentação acontecerá na próxima terça-feira (05), às 14 horas, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

A palestra do especialista integra o painel Indústria do 13º SBSBL, evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) nos dias 05, 06 e 07 de novembro (de terça a quinta-feira). O Simpósio também engloba o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte e a 8ª Brasil Sul Milk Fair.

Para o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, a discussão é fundamental pois os altos valores de CCS são responsáveis por diversas consequências negativas, tanto no impacto na produção de leite, quanto no rendimento industrial por conta das alterações na composição da matéria-prima. “É de interesse de todos os atores da cadeia produtiva entender como podemos reduzir e controlar as células somáticas. Nesse sentido, a apresentação do professor Pantoja trará uma importante contribuição para a bovinocultura leiteira”, reforça.

Como participar?

Para assistir à explanação de Pantoja e aos demais pesquisadores, é necessária inscrição no Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite. No último lote os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Fonte: Por José Pantoja, Doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite
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