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Notícias Pecuária

Produtores de leite investem no processamento lácteo com tecnologia para se diferenciar do mercado

Em busca de ampliar atuação no mercado, investimentos na produção de lácteos movimentam mercado de bovinos de leite

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Arquivo/OP Rural

Mesmo com a volatilidade dos preços no mercado de leite, a produção brasileira alcançou a marca de 35,1 bilhões de litros produzidos em 2017, segundo dados da Embrapa Gado de Leite, números que registram um crescimento quadruplicado nos últimos quarenta anos para o setor. Mas nem todo leite termina no saquinho ou na caixinha: muitos produtores têm investido em ampliar a gama de produtos à base de leite, aumentando o valor agregado e sua rentabilidade final.

Esse é o caso da Granja Cichelero, localizada no município de Carlos Barbosa na Serra Gaúcha. A fazenda tem como uma de suas especialidades a produção de queijo artesanal, cujo grande desafio é manter o padrão de gosto e a qualidade, promovendo uma experiência única e constante para o cliente. Para isso, investem forte em tecnologia: a Fazenda Cichelero é a primeira fazenda do Brasil a combinar ordenha robótica com ventilação cruzada, mantendo o ambiente climatizado 365 dias do ano, o que auxilia na padronização do leite e, por fim, ajuda a manter o mesmo sabor em todos os lotes do produto, independente da estação do ano. Além disso, a nutrição é suplementada com soluções naturais à base de minerais orgânicos para as 130 vacas do estabelecimento, sendo o plantel 90% da raça holandesa e 10% cruzada.

Para o proprietário da fazenda, Daniel Cichelero, a qualidade dos queijos produzidos na fazenda se deve também aos insumos utilizados na dieta de seu plantel. “A nutrição é a base de se ter um animal sadio e consequentemente uma produção de leite em quantidade e qualidade. Por isso é importante o investimento e o cuidado com todas as fases desse processo. Desde o plantio, passando pela colheita, no armazenamento de qualidade, com o vagão de alimentação, além de uma boa forragem e bons insumos”.

O produtor deve ficar atento aos cuidados para escolher o melhor insumo para a alimentação, sob risco de não conseguir acompanhar as demandas qualitativas e quantitativas do mercado. “Qualidade vai gerar qualidade. Não adianta você querer economizar em algum insumo que vai auxiliar na nutrição, por um similar de preço e qualidade inferior, porque isso não vai ser positivo no final do processo”, avalia Cichelero.

Ainda segundo Cichelero, o mercado brasileiro tem assimilado a relação entre preço e qualidade, buscando produtos que tenham maior valor agregado, mesmo que isso signifique gastar um pouco mais por ele. “Existe todo tipo de consumidor. Mas nos últimos dez anos tem aumentado o público que quer qualidade e que não se importa em pagar um pouco mais por isso”, finaliza Daniel.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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