Notícias Qualidade do Leite
Produtores de leite devem se adaptar a novas regras de produção
Em novembro, foi aprovada uma atualização na norma de produção de leite no Brasil que altera valores de referência
Segundo o veterinário da APCBRH (Associação Paranaense de Criadores Bovinos da Raça Holandesa), Avelino Manoel Figueiredo Correa, é obrigatório que toda indústria de leite envie amostras do tanque de cada propriedade coletada para um dos laboratórios credenciados pela RBQL (Rede Brasileira de Qualidade do Leite) para que seja feita uma análise da qualidade do leite.
Em novembro de 2018, foi aprovada uma atualização na norma de produção de leite no Brasil que altera valores de referência utilizados para indicar se o leite está bom para o consumo. O mais impactante é a contagem bacteriana. A partir de maio de 2019, caso o tanque do produtor apresentar um valor superior à de 300 mil de contagem bacteriana, por 3 meses consecutivos, o produtor não poderá comercializar mais o seu leite.
A APCBRH tem feito um trabalho que auxilia os produtores no monitoramento da qualidade do leite. O produtor pode enviar para o laboratório amostras do leite tendo um retorno em cerca de 5 dias do resultado. O veterinário ressalta que o laboratório faz a análise do tanque, mas também fazem análises de amostras individuais por animal, “com isso serão identificadas quais as vacas que estão realmente impactando na qualidade do leite do produtor”, afirma Avelino.
Em parceria com a Coopavel, Cooperativa Agroindustrial de Cascavel, serão feitas coletas das amostras individuais dos associados uma vez por mês na cooperativa. Sem custo nenhum para o produtor. Cooperados interessados podem entrar em contato com seu técnico da Coopavel para obter mais informações de como isso funciona.
Figueiredo comenta ainda que esse trabalho de coleta de amostras individuais irá beneficiar o produtor não apenas por auxilia-lo a se adequar com a legislação, mas também poderá resultar em uma maior produtividade de leite. Com a análise será possível identificar algumas doenças que causam perda de produção da vaca leiteira, ou seja, com o controle da sanidade do leite, o produtor poderá aumentar a produção de seu rebanho. Além disso, algumas indústrias pagam de 8% a 10% a mais de acordo com a qualidade do produto.
Para mais informações, Avelino e outros veterinários estão presentes no Show Rural Pecuário dentro da feira tecnológica. A APCBRH possui um estande montando próximo ao pavilhão C.
Notícias
Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
Notícias
Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
Notícias
Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.