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Produtores de Bastos fazem petição em favor do ovo

Bastos é a maior produtora de ovos de SP e uma das maiores produtoras de ovos do Brasil; somente na região são mais de 30 milhões de aves em produção

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Divulgação/AENPr

Há anos o setor vem sendo sufocado — regulamentações em excesso, falta de flexibilidade, encargos elevados, e agora uma alta histórica dos insumos, principalmente de milho, farelo de soja, farinha de carne, entre outros. O produtor vem a mais de um ano pagando um prejuízo entre R$30 a R$50 por caixa de ovo. Um prejuízo que pode chegar a até R$ 50 mil por dia em uma granja de médio porte, que produz 1000 caixas diariamente. “A petição direcionada ao digníssimo Presidente da República, Sr. Jair Bolsonaro e à Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sra. Tereza Cristina, retrata as dificuldades do setor de postura comercial e aponta o cenário atual do setor, com possibilidade de encerramento de atividade de centenas de ganjas avícolas”. É o que relata trecho de uma carta, feita pelo sindicato rural de Bastos em apoio a uma petição direcionada ao governo federal.

Desde o início de sua divulgação a petição já conseguiu mais de 500 assinaturas, e tem o intuito de levar a conhecimento do governo as consequências que poderão ocorrer se nada for feito, além de propor soluções junto ao produtor. “Amo ovos e acredito que quem se alimenta com ovos diariamente pode ter mais saúde, disposição e qualidade de vida. Porém, o que realmente me motivou em fazer essa petição foram as centenas de trabalhadores que acordam cedo e enfrentam desafios diários para fazer com que o ovo produzido em Bastos, alcance milhões de brasileiros do Oiapoque ao Chuí, e esses trabalhadores podem perder seus empregos. Em 2019 a cidade empregou de forma direta apenas na avicultura, 2.582 pessoas, e a sua região produtiva chega a proporcionar 14 mil empregos diretos e indiretos, ou seja, são 14 mil famílias que podem perder o seu sustento em nossa região. No Brasil o setor empregou milhares de pessoas na produção direta e indireta de ovos. Imagine o caos econômico se apenas metade das empresas que empregam essas pessoas viessem a deixar de existir, e quem perde não é apenas o setor avícola. Todo o comércio vai sentir o efeito dessas baixas. Com certeza nenhuma política pública seria o suficiente para amparar tantas famílias que perderam suas rendas, sem contar com a queda de arrecadação do município, do estado e da união”, explica o jornalista e consultor de marketing Tiago Henrique dos Santos, idealizador da petição.

Outro problema apontado pelo idealizador é ligado diretamente ao consumidor final. “É só olhar para o produto ovo. Sempre foi um alimento acessível, e sempre esteve presente na casa de inúmeras pessoas, inclusive dos mais vulneráveis, que encontram no ovo, a sua única fonte de proteína. Se de fato, tivermos uma crescente onda de fechamento de indústrias produtoras de ovos, e o mercado ficar centralizado em apenas algumas poucas unidades produtoras, o alimento vai começar a faltar, e o seu preço pode chegar a elevados patamares. Imagine o cenário onde o cidadão vai ao supermercado e não encontra mais ovo, ou ele até encontra, mas a bandeja está custando R$25 ou R$30. Vai afetar toda uma cadeia de produção de alimento. Pão, bolo, macarrão, algumas vacinas e medicamentos também, enfim, tudo que usa o ovo como ingrediente poderá ficar mais caro”, explica.

Na produção de ovos o custo de insumos pode chegar a 70%, e nos últimos dias, a soja, que é uma matéria-prima importante na produção, teve um aumento superior a 98%, e junto subiu também outros grãos como milho que hoje tem um preço médio acima de R$100. Katsuhide Maki, presidente do Sindicato Rural de Bastos, confirmou o cenário difícil ao portal UOL. Ele que é produtor de ovos vermelhos, diz que, há dois anos, com uma caixa produzida nas granjas, era possível comprar dois sacos de milho. “Hoje a caixa paga um saco e um pouquinho”.

Sergio Kakimoto, presidente da Associação de produtores de ovos de Bastos e região – Aprobare, também demonstra preocupação e afirma que é importante fazer algo a respeito. “Não é possível continuar produzindo com todo esse prejuízo. Por isso é fundamental que o governo nos ajude a atenda a nossa petição. Essa é uma luta de todos, não apenas do produtor, porque lá na frente o maior prejudicado será o consumidor”, diz.

Entre as medidas apresentadas como solução na petição, estão: criar uma reserva de insumos, reduzir encargos, flexibilizar regulamentações, facilitar o acesso a crédito e dar mais prazo para pagamento desse crédito.

A petição recebeu o apoio do vereador Kleber Lopes que está intermediando uma reunião com a Ministra Tereza Cristina, junto ao Deputado Federal Ricardo Izar. A petição também recebeu o apoio da Câmara Municipal de Bastos.

“Não precisamos esperar o pior acontecer para pedir ajuda e buscar uma solução. Precisamos agir com sabedoria, paciência e ter bom ânimo, o momento é difícil e exige de cada um de nós muita resiliência e perseverança. Com essa petição, podemos fazer com que as autoridades possam entender nossos reais problemas e junto a cada produtor proporcionar uma real solução,” finaliza Tiago Henrique.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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