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Produtores aguardam por decreto que dificulta importação de lácteos

Entrada em vigor do decreto estadual está prevista a partir de janeiro do ano que vem.

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Foto: Divulgação

A partir de janeiro do ano que vem, a indústria que importar lácteos de outros países, como a Argentina, sofrerá cortes no chamado crédito presumido por operação. A medida foi uma das reivindicações dos produtores de leite gaúchos que também pediram ao governo federal uma solução frente ao cenário de perdas no setor.

O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, afirma que depois de três anos de estiagem, os produtores de leite também enfrentaram a enchente de maio, com perdas na produção de silagem, precisando adquirir fora e, com isso, somando altos custos. “As pastagens de inverno atrasaram, onde ainda foram possíveis de serem implantadas retardaram entre 60 a 90 dias, e em outras tantas regiões e outros tantos produtores não conseguiram instalá-las. A gente já vinha lutando, desde antes dessas enchentes, com a mazela da concorrência desleal com os produtos lácteos importados, exigindo atitudes dos governos, seja federal ou estadual”, conta Tang.

Apesar dos problemas, o dirigente afirma ter ganho um sopro de ânimo com uma pequena melhora no preço pago, ao produtor, por litro de leite. “Da porteira para dentro, falamos das dificuldades de produção de volumoso, de produzir alimento, ora pelas estiagens, ora pelas chuvas torrenciais, pelas inundações, pelas erosões causadas por essas chuvas. Agora, está num período de estabilidade o que não vou dizer que nos alegra, mas  que nos dá um certo ânimo no sentido de que na última reunião do Conselho de Leite até houve uma pequena reação de centavos no litro de leite pago ao produtor”, explica.

Tang espera que a estabilidade se mantenha para o fim do ano. Segundo ele, historicamente o preço ao produtor cai muito nesta época de novembro a janeiro. “Isto faria com que fosse possível ao produtor, que em sua maioria é agricultor familiar, suportar o aumento de gastos, e que não caia a remuneração ao produtor”, finaliza o dirigente.

Fonte: Assessoria AgroEffective

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Embrapa será homenageada no Universo Pecuária

Palestra inaugural será feita pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte Roberto Giolo, com o tema “A Pecuária e o Planeta: da produção sustentável à neutralidade climática”.

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O Universo Pecuária, que vem se consolidando como um dos principais eventos voltados para a bovinocultura de corte da região Sul e que será realizado entre os dias 29 de outubro e 03 de novembro, em Lavras do Sul (RS), vai destacar a atuação da Embrapa nessa edição. No dia da abertura (29), a diretora de Administração, Selma Beltrão vai receber uma homenagem dos organizadores pelos 50 anos da empresa. Também na abertura, a palestra inaugural será feita pelo pesquisador da Embrapa Gado de Corte Roberto Giolo, com o tema “A Pecuária e o Planeta: da produção sustentável à neutralidade climática”. Participam da feira as unidade da Embrapa: Clima Temperado (Pelotas-RS), Gado de Corte (Campo Grande-MS), Pecuária Sul (Bagé-RS) e Trigo (Passo Fundo-RS)

Durante a feira, a Embrapa Pecuária Sul vai lançar o EstriboSim, uma inovadora ferramenta digital destinada a auxiliar pecuaristas e técnicos no planejamento forrageiro, com foco na cultivar BRS Estribo de capim-sudão. Idealizado pelo pesquisador Vinícius Lampert, esse software web, feito em parceria com a Lotus Web Systems, faz uma análise bioeconômica da utilização da cultivar de capim-sudão BRS Estribo, calculando cenários de lucro operacional efetivo potencial por hectare e gerando laudos personalizados que auxiliam na implementação das melhores práticas de manejo pelo produtor.

Já no dia 31, pesquisadores da Embrapa participam do Seminário Duas Safras – Etapa Campanha. Danilo Sant’Anna (Pecuária Sul) e Walkyria Bueno Scivittaro (Clima Temperado) serão palestrantes do painel Construção do Solo em Sistemas Integrados Lavoura-Pecuária. Daniel Montardo (Pecuária Sul) será o moderador do segundo painel do seminário, A Importância da Qualidade de Sementes Forrageiras, que terá Gustavo Silva (Pecuária Sul) como um dos palestrantes.

No parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul, onde acontece o evento, foi montada uma vitrine tecnológica com cultivares de forrageiras desenvolvidas pela Embrapa. Foram instaladas parcelas para apresentar ao público as cultivares de trevo-branco BRS URS Entrevero, trevo-persa BRS Resteveiro, cornichão BRS Posteiro, azevém BRS Integração, azevém BRS Ponteio e azevém BRS Estações. Os visitantes poderão observar as características de cada planta, e conversar com os pesquisadores sobre consorciações forrageiras e as formas de aproveitar todo o potencial destas cultivares.

No estande da Embrapa serão divulgadas tecnologias voltadas para a pecuária. Em relação ao planejamento forrageiro serão destacadas soluções como as cultivares de forrageiras desenvolvidas e adaptadas à região, inclusive para a produção de silagem, e o Sistema Pasto sobre Pasto, que se refere ao uso de mais de uma espécie forrageira na mesma área e ao mesmo tempo, com ciclos e características complementares de produção. Também serão destacadas as provas de desempenho de bovinos de corte que são realizadas pela Embrapa Pecuária Sul em parceria com as associações de raças: Prova de Avaliação a Campo (PAC), Prova de Eficiência Alimentar (PEA) e Prova de Emissão de Gases (PEG). A Embrapa Clima Temperado também terá tecnologias voltadas para a pecuária no estande, com o atendimento do analista Sergio Bender.

A Embrapa participa ainda de outras atividades. No dia 03, domingo, a pesquisadora Magda Benavides vai apresentar, no estande da empresa, o projeto para a utilização de lã ovina para a fabricação de agromantas, que estão sendo testadas para a proteção de mudas de árvores frutíferas.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Brasil reforça cooperação agrícola no BRICS com participação do Mapa

Entre os principais temas debatidos estão a segurança alimentar, as mudanças climáticas e as alternativas para o uso de moedas locais no comércio internacional.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está sendo representado na 16ª Cúpula do BRICS, que ocorre em Kazan, na Rússia, pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, como parte da delegação brasileira liderada pelo Chanceler Mauro Vieira. O evento, presidido pela Rússia, reúne líderes de países como China, Índia, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e África do Sul, com a participação remota do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Entre os principais temas discutidos na cúpula estão a segurança alimentar, as mudanças climáticas e as alternativas para o uso de moedas locais no comércio internacional, refletindo as prioridades dos países do BRICS. Sob a orientação do Ministro Carlos Fávaro, o Mapa tem trabalhado para reforçar a posição do Brasil como um dos principais fornecedores globais de alimentos, destacando a importância da cooperação multilateral no enfrentamento dos desafios relacionados à segurança alimentar, às mudanças climáticas e à energia.

A delegação do Ministério da Agricultura também conta com a presença do Diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e do Adido Agrícola na Rússia, Marco Túlio Santiago.

De acordo com Luis Rua, a recente expansão das adidâncias agrícolas reforça ainda mais o papel do Brasil no BRICS, especialmente diante das crescentes demandas por segurança alimentar e sustentabilidade. “O Brasil agora terá adidos agrícolas em todos os países do BRICS, tanto nos membros fundadores quanto nos novos integrantes, o que amplia nossa capacidade de negociação e cooperação. Esses profissionais são fundamentais para promover uma agenda agrícola robusta, facilitar o intercâmbio de tecnologias e boas práticas e alinhar os interesses do Brasil com os dos nossos parceiros estratégicos”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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Pecuaristas familiares recebem material genético para melhoramento dos rebanhos

Iniciativa faz parte do projeto “Qualidade e Excelência em Genética Bovina Taurina para a Agricultura Familiar (Qualigen)”.

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Foto: Fernando Goss

Pecuaristas familiares de Caçapava do Sul (RS) receberam ontem, na Embrapa Pecuária Sul, doses de sêmen de touros com genética superior comprovada por avaliações genéticas realizadas pela Embrapa Pecuária Sul, os kits para a inseminação artificial em tempo Fixo (IATF). A iniciativa faz parte do projeto “Qualidade e Excelência em Genética Bovina Taurina para a Agricultura Familiar (Qualigen)”, uma parceria entre a Embrapa Pecuária Sul, a Federação dos Trabalhadores Rurais do RS (Fetag-RS) e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais dos municípios de Caçapava do Sul (RS) e Pinheiro Machado (RS).

No total, foram entregues 80 doses de sêmen de touros das raças Angus, Brangus e Braford, testados e classificados como elite em provas de desempenho realizadas pela Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS). O material foi entregue para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caçapava do Sul, Ademar Luis Vargas e pelo produtor Lasier Garcia, que também receberam 50 kits para a realização dos protocolos de inseminação artificial, como hormônios, sincronizadores de cio, entre outros produtos.

Segundo a coordenadora do projeto, a pesquisadora Vivian Dagnesi Timpani, da Embrapa Pecuária Sul, o objetivo da iniciativa é justamente disponibilizar aos produtores familiares material genético de reprodutores de raças taurinas com genética superior. O sêmen que está sendo utilizado é proveniente de touros que se destacaram em provas de desempenho (Prova de Avaliação a Campo – PAC e Prova de Eficiência Alimentar – PEA) realizadas pela Embrapa Pecuária Sul nas raças Angus, Brangus, Hereford, Braford e Charolês. “O projeto ainda tem como objetivo incentivar a utilização de ferramentas reprodutivas como Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)”, complementa Vivian.

Para o produtor Lasier Garcia, que será um dos beneficiários desse projeto-piloto, a iniciativa é extremamente importante para o desenvolvimento de pecuaristas familiares, permitindo um avanço genético nos rebanhos e também aumentar a rentabilidade com a atividade. “Além disso, é uma oportunidade para dominarmos técnicas como a IATF, uma vez que para o pecuarista familiar é inviável manter touros com boa genética na sua propriedade”, destacou. Na propriedade de Garcia também será instalada uma das Unidades de Aprendizado Coletivo, da Rede de Pecuária Familiar Agroecológica do Rio Grande do Sul.

O Qualigen agrega mais uma frente nos esforços para a melhoria da pecuária do RS como parte da iniciativa da Embrapa Pecuária Sul e a Fetag/RS que criaram, em 2023, a Rede de Pecuária Familiar Agroecológica do Rio Grande do Sul. Esse trabalho tem como objetivos principais a qualificação dos produtores e de técnicos de extensão e assistência técnica, o aporte de tecnologias e a construção coletiva de conhecimento, tendo como base a sustentabilidade econômica social e ambiental dos sistemas de produção desses pecuaristas.

Fonte: Assessoria Embrapa
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