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Produtor eleva produção de grãos com protocolo de cultivo da Coopercitrus

Agricultor Delcio Sasseron Junior relata aumento de produtividade ao investir em sementes de alta qualidade.

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Divulgação

Enquanto a média de produtividade nacional chega a 60 sacas de soja por hectare, o produtor rural Delcio Sasseron Junior, líder do grupo Canguru Agro, de Alfenas, MG, está próximo de produzir três dígitos por hectare e é categórico ao afirmar: seu principal investimento está na qualidade das sementes.

Sasseron está à frente de uma produção de 2.500 hectares onde colhe três safras por ano dentre milho, soja, feijão e trigo. O agricultor aposta na qualidade sementes e investe em variedades mais modernas, que garantem melhor germinação, vigor e produtividade. Atualmente, o produtor trabalha com cerca de 14 variedades de soja, quatro delas com foco comercial e 10 em fase de testes e para encontrar as opções mais apropriadas, ele conta com o suporte da equipe da Coopercitrus.

“Em 2019 começamos a testar algumas sacas de sementes que a Coopercitrus me forneceu e que foram muito bem. Fizemos um dia de campo, foi bem atrativo para outros produtores”, relembra o cooperado. A área experimental tinha cerca de 20 hectares irrigados por pivô. Os bons resultados encorajaram o produtor a expandir o projeto. Na safra seguinte, ele plantou 70% da área com novos cultivares de sementes. Já para a próxima safra, Delcio pretende plantar a área toda com as novas variedades.

Para colher três safras ao ano, o cooperado tem 70% da área irrigada e um sistema de plantio bem planejado. No verão, o cultivo é de milho e de soja; na safrinha, a lavoura é de feijão e de milho, enquanto a terceira safra é de trigo. O agricultor seleciona os tipos de sementes de acordo com seu planejamento de safra, identificando, por exemplo, as sementes que se comportam melhor no momento hiperprecoce, as melhores variedades para plantio antes da janela, ou o tipo de trigo que aceita o clima mais quente, característico da região. O próximo passo é encontrar a população ideal por área, para que não haja competição entre as sementes na germinação.

Determinado a crescer em produtividade com sustentabilidade, o produtor rural pretende plantar a área toda com as novas variedades na próxima safra: “Estou satisfeito, mas não vou deixar de investir em novas variedades até achar opções melhores do que as que tenho hoje. Minha meta é uma produtividade de três dígitos por hectare em áreas irrigadas e pelo menos 80 sacas por hectare na área de sequeiro. Eu invisto em tecnologia, em tudo o que há de mais moderno e não economizo em semente, ela é o alicerce da minha produção. O mercado está aquecido, nosso produto está muito valorizado, então esse é o momento de investir em melhorias, mesmo que o manejo esteja mais caro. Não adianta estruturar a produção na hora das vacas magras”, enfatiza o produtor.

Na Coopercitrus, o produtor rural encontra uma completa gama de sementes com garantia de procedência, vigor e qualidade, e conta com o suporte dos técnicos e especialistas, que orientam em relação aos tipos e variedades mais indicadas para cada região, período e tipo de produção.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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