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Produtor de milho deve ponderar mercado e clima para safra 2023/24

Temática vai nortear as discussões do 4º Encontro Técnico Milho da Fundação MT, que acontece nos dias 22 e 23 de novembro, em Cuiabá (MT).

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Fotos: Divulgação/Fundação MT

O clima não tem colaborado e a semeadura da soja safra 2023/24 começou com atraso. Essa situação deve impactar diretamente a janela ideal de plantio do milho e, consequentemente, influenciar na adoção das tecnologias a serem empregadas e também no tamanho da área plantada para o próximo ciclo. Este é um dos temas que norteará o 4º Encontro Técnico Milho, evento que a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), realiza presencialmente nos próximos dias 22 e 23 de novembro no Hotel Gran Odara, em Cuiabá (MT).

Não bastasse o clima, o analista da Agrinvest Commodities, Jefferson Souza, e também palestrante no evento, diz que a classe agrícola enfrenta mais problemas. “O produtor de milho ainda precisa lidar com o achatamento nas margens de produção. Em fevereiro deste ano, os preços do milho no Médio Norte de Mato Grosso eram negociados acima de R$ 60,00 por saca, mas agora as cotações estão abaixo de R$ 40,00”, detalha. Portanto, as margens que eram bastante satisfatórias foram fortemente comprometidas e, mesmo com uma queda nos custos de produção, os ganhos são muito menores agora do que eram no começo desse ano.

Nas últimas duas semanas, segundo o especialista, o mercado de fertilizantes para o milho de 2ª safra avançou um pouco, no entanto, o atraso ainda é bastante significativo. Já que o maior estado produtor de milho do Brasil, que é o Mato Grosso, adquiriu cerca de 67% das necessidades para a próxima safra. “Este número é o mais baixo para o período nos últimos cinco anos. Como exemplo, na primeira quinzena de outubro do ano passado as compras para o milho “safrinha” já haviam superado 80%”, reforça.

Souza orienta que com este cenário, a primeira atitude que os produtores deverão tomar para a próxima safra de milho é a redução na tecnologia empregada na cultura. “O segundo ponto é de que existe a possibilidade de redução de área plantada”, completa.

Mais assuntos

Outros temas de relevância para o setor serão debatidos no evento. O painel 1: Mercado e Clima, será moderado por Rafaela Debiasi, especialista do mercado financeiro e agronegócio; com participação do Jefferson Souza, da Agrinvest; Carlos Frederico de Angelis, diretor da Atto Technology; Guilherme Nolasco, presidente executivo da Unem – União Nacional do Etanol de Milho, e produtores.

O painel 2: O que aconteceu com a cultura do milho na safra 2022-2023, vai tratar de desempenho de híbridos em diferentes ambientes de produção, com Daniela Dalla Costa, da Fundação MT; Ecofisiologia para altas produtividades em MT: expectativa x realidade, com o Prof°. Alencar Zanon da UFSM; Adubação nitrogenada: resultados da safra 2022/2023, que será apresentado por Felipe Bertol, da Fundação MT, e ainda debate e lançamento do livro com o Prof°. Alencar Zanon e moderação de Claudinei Kappes, da Nemabio, que também vai contextualizar sobre as produtividades da segunda safra em diferentes regiões de MT.

Já no dia 23 de novembro a programação começa no Painel 3: Proteção de Cultivos – Fungicidas, com destaque para os resultados da Fundação MT, manejo para alto e baixo investimento, análise econômica dos resultados e posicionamento da área de fitopatologia e biológicos. Após, o Painel 4: Proteção de Cultivos – Plantas Daninhas, vai falar da contribuição da cultura do milho no manejo de plantas daninhas, apresentado por Lucas Barcellos, da Fundação MT; além de aspectos práticos no manejo de plantas daninhas no milho, com Laís de Souza Rezende, da Rehagro.

O painel 5: Proteção de Cultivos – Entomologia, falará de cigarrinhas do milho: desafios e oportunidades, com Césio Humberto de Brito, da Universidade Federal de Uberlândia, e também resultados de pesquisa da Fundação MT com Lucia Vivan. Nesta etapa, também será falado de Spodoptera frugiperda: desafios do manejo em milho no Oeste da Bahia, com Antônio Carlos Leite Alves, da Multcrop; e Spodoptera frugiperda x biotecnologias, com resultados de experimentos da Fundação MT em oito safras, mediado por Mariana Ortega.

Inscreva-se

Os interessados em participar do IV Encontro Técnico Milho da Fundação MT já podem se inscrever no site www.fundacaomt.com.br. “Eventos como esse são fundamentais para nortear os produtores. Especialmente neste ano com um cenário complexo para a cultura, que é fundamental para o agronegócio e para a classe agrícola de Mato Grosso. Nosso foco é ajudá-los a se planejar e fazer um bom manejo para a próxima safra”, pontua Luís Carlos Oliveira, gerente de marketing da instituição.

Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de prover informação técnica, imparcial e confiável que oriente a tomada de decisão do produtor. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, seis Centros de Aprendizagem e Difusão (CAD) distribuídos pelo Estado nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste com ponto de apoio em Campo Verde e Serra da Petrovina, em Pedra Preta. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição

Fonte: Assessoria Fundação MT

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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