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Produtividade na pecuária é essencial para ter rentabilidade, afirma representante da Assocon

Especialista acredita que primeiro semestre de 2018 não deve ter grandes alterações no cenário atual

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“O primeiro semestre de 2018 não deve ter grandes alterações do cenário atual. Há grande oferta de frangos e suínos e o abate de bovinos cresce. Olhando para a segunda metade do ano, confio em melhora, sim não será tão expressiva.  Mais do que nunca, o aumento da produtividade, a partir do uso de modernas tecnologias em genética, nutrição, sanidade e gestão, será decisivo”.

A afirmação é de Rodrigo Pena de Siqueira. Especialista em gestão financeira, engenheiro civil e líder setorial, ele é um dos atuantes associados da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (ASSOCON), tendo sido vice-presidente da entidade durante  cinco anos, na gestão de Eduardo Moura. Rodrigo Penna destaca o relacionamento com os demais associados, dirigentes setoriais e a cadeia da carne bovina de “forma verdadeira, transparente e sólida, sempre valorizando os relacionamentos duradouros e confiáveis”. Para ele, “a imagem da Assocon e a importância da reputação perante os associados sempre foram primordiais para fortalecer a busca por melhores condições de crédito e trabalho para os pecuaristas”.

Ele valoriza o trabalho de entidades como Assocon, que atuam  em prol do avanço da pecuária intensiva no país, mas sabe que a união do setor pecuário é desafiador e difícil, porém a “Assocon conseguiu com muito esforço grandes vitórias defendendo elos da cadeia produtiva, além de ter participação ativa nas questões que envolvem os interesses dos produtores junto ao MAPA e abastecer os pecuaristas de informações importantes sobre o mercado”. Rodrigo Pena destaca que, agora, a entidade assumiu um papel ainda mais importante, “que é não só de unir os confinadores, mas de fortalecer e defender todos os elos da cadeia da carne bovina, gerando valor para as indústrias de insumos, produtores e frigoríficos”.

Rodrigo Penna tem um grande currículo de serviços prestados ao setor produtivo. Ele já foi Conselheiro da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), Presidente do Conselho Temático do Agronegócio da FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás) e vice-presidente financeiro da ADIAL (Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás). Desde 2001, a convite de seu avô, Otávio Lage de Siqueira, atua no Grupo Otávio Lage. Na organização, foi Diretor-Superintendente do Goiás Carne S/A, frigorífico vendido em 2007 ao Independência Alimentos S/A. Atualmente, é Diretor Geral do grupo e Diretor Financeiro da Jalles Machado S/A, além de atuar também como Presidente do Conselho da Coopercred (Cooperativa de Crédito do Vale São Patrício) e Conselheiro Deliberativo da APROB-GO/TO (Associação dos Produtores de Borracha Natural de Goiás e Tocantins).

Fonte: Assessoria

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Desafios climáticos e escassez de crédito marcam o início da safra 2024/2025, mas oportunidades tecnológicas se destacam

Com exigências mais rígidas, tanto ambientais quanto regulatórias, muitos agricultores têm encontrado dificuldades para acessar o crédito rural vindo do plano safra, o que é mais um desafio a poucos dias do início de suas operações. O cenário exige garantias maiores e processos mais criteriosos, o que torna o financiamento mais limitado.

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Foto: Jonathan Campos

O início da safra 2024/2025 já aponta para um cenário de grandes desafios para os agricultores brasileiros. Após o término do vazio sanitário da soja na segunda quinzena de setembro, os produtores rurais já se deparam com complicações climáticas inesperadas, com atrasos no plantio de soja e milho especialmente nas regiões do Cerrado brasileiro, em especial nas regiões Norte e Centro-Oeste. O clima mais quente e as chuvas irregulares, principalmente, no Sul adicionam incertezas, tornando essa uma das safras mais difíceis dos últimos anos.

Além do clima, a escassez do crédito rural é outro obstáculo. Com exigências mais rígidas, tanto ambientais quanto regulatórias, muitos agricultores têm encontrado dificuldades para acessar o crédito rural vindo do plano safra, o que é mais um desafio a poucos dias do início de suas operações. O cenário exige garantias maiores e processos mais criteriosos, o que torna o financiamento mais limitado.

Entretanto, as oportunidades não foram completamente ofuscadas. O aumento do crédito digital e online traz uma alternativa promissora para os produtores. Plataformas que comercializam insumos agrícolas e oferecem também a possibilidade de resgate de serviços agronômicos, como análises de solo têm ganhado espaço e se mostram fundamentais em um ano onde a redução de despesas é crucial.

Uso racional de insumos e tecnologias inovadoras

Com os custos crescentes e o crédito mais escasso, o uso eficiente de fertilizantes, defensivos e outros insumos se torna ainda mais relevante. A adoção de tecnologias digitais, como a aplicação aérea de defensivos por meio de drones e também o uso de biológicos, tem avançado entre os agricultores brasileiros. As biofábricas, que permitem a produção de insumos biológicos nas próprias propriedades, são uma tendência em crescimento, proporcionando uma alternativa sustentável e econômica.

Essa inovação está ajudando os produtores a maximizar a eficiência de suas operações e a reduzir custos neste momento. Além disso, a conectividade nas áreas rurais, com acesso à internet 24 horas por dia, tem impulsionado o uso de soluções digitais para plantios mais precisos, algo que vem ganhando força e otimizando a gestão no campo.

Comercialização da safra e o cenário global

No mercado internacional, a concorrência com os Estados Unidos, que colhe uma safra recorde, adiciona mais um desafio à comercialização de soja e milho. Isso pode impactar os preços das commodities e forçar os agricultores brasileiros a repensarem suas estratégias de venda.

Embora culturas como arroz, feijão e café estejam entregando boas perspectivas de remuneração, a soja e o milho continuam sendo os focos das maiores dificuldades, tanto na produção quanto na comercialização. Mesmo assim, a inovação tecnológica e a adaptação rápida dos agricultores têm sido fatores determinantes para enfrentar um cenário mais adverso.

Em resumo mais simples, podemos dizer que a safra 2024/2025 começa com grandes desafios, diante do clima instável, do crédito escasso e da forte concorrência global. Mas, ao mesmo tempo, surgem oportunidades importantes por meio de soluções tecnológicas e inovação no manejo agrícola, que oferecem alternativas para que os produtores superem as dificuldades e possam avançar de forma resiliente.

Fonte: Por Robson Rizzon, chief commercial officer da Orbia e produtor rural.
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Monitoramento dos cultivos apresenta condições das lavouras de trigo e do início da safra 2024/25

Nas primeiras semanas de setembro, predominou o tempo quente e seco na maior parte do país. Além disso, foi observado um número significativo de queimadas, principalmente nos estados de Mato Grosso e do Pará.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A análise do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado na última semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destacou as condições agroclimáticas e de imagens de satélite atualizadas dos cultivos de inverno da safra 2023/2024, além das condições do início da safra de verão 2024/2025. De acordo com o estudo, as chuvas em maior volume foram registradas apenas no Noroeste do Amazonas, em Roraima e na Região Sul, favorecendo os cultivos de inverno e a semeadura do feijão e do milho primeira safra.

Na Região Sul, o aumento da intensidade e abrangência das chuvas ao longo do período favoreceu inclusive o início da semeadura da soja. No entanto, as chuvas não minimizaram os efeitos da estiagem associados às altas temperaturas em algumas lavouras de trigo que estavam em enchimento de grãos no Oeste e Norte do Paraná. No Centro-Oeste, a umidade do solo permaneceu baixa e apenas áreas irrigadas foram semeadas.

O estudo mostra ainda que, nas primeiras semanas de setembro, predominou o tempo quente e seco na maior parte do país. Além disso, foi observado um número significativo de queimadas, principalmente nos estados de Mato Grosso e do Pará.

A análise espectral realizada pela Conab mostra um atraso no desenvolvimento inicial dos cultivos de inverno no sudoeste do Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entretanto, o dado mais recente ilustra uma condição favorável da safra atual, com o índice de vegetação (IV) próximo ou acima da média e da safra anterior.

O BMA é um estudo publicado mensalmente, resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo. O Boletim de Monitoramento Agrícola está disponível na íntegra no site da Conab.

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Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido abrem novos mercados para o Brasil

Entre os produtos autorizados para importação estão Grãos Secos de Destilaria (DDG), o que vai contribuir para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O governo brasileiro conquistou aprovações sanitárias para a abertura de novos mercados em quatro países, reforçando a confiança internacional no rigor e eficiência do sistema de controle sanitário e fitossanitário do Brasil.

O Reino Unido e o México autorizaram a importação de Grãos Secos de Destilaria (DDG) do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária, o que contribuirá para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

O México também autorizou, sem exigência de certificação fitossanitária do Brasil, a importação de farinha e “pellets” (ração compactada) de feno dos tipos “alfalfa hay” e “timothy hay” destinados à alimentação animal.

Além disso, as autoridades sanitárias de Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido aprovaram a importação de dois outros produtos brasileiros: flor seca de cravo da Índia e fibra de coco. Essas aberturas vão oferecer novas oportunidades para o setor de especiarias, bem como para o de fibras naturais, o qual pode beneficiar-se do potencial de crescimento das indústrias de construção e de manufatura nesses países.

Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro chega à 138ª abertura de mercado em 2024, totalizando 216 novas oportunidades desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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