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Produção no Brasil deve atingir 92,315 mi de t em 2016/17

Para a segunda safra, ou safrinha 2017, o levantamento indica plantio de 11,025 milhões de hectares

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A produção brasileira de milho deverá totalizar 92,315 milhões de toneladas na temporada 2016/17, com elevação de quase 30,5% sobre a safra anterior, de 70,754 milhões de toneladas. A projeção faz parte de levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado.

SAFRAS projeta uma elevação de 0,6% na área a ser plantada, que ocuparia 16,868 milhões de hectares. No ano anterior, a semeadura atingiu 16,766 milhões de hectares. O levantamento projeta rendimento médio de 5.473 quilos por hectare, acima da temporada anterior, quando a produtividade ficou em 4.220 quilos por hectare.

A safra de verão da região Centro-Sul deverá subir de 22,701 milhões de toneladas para 26,326 milhões de toneladas, com um aumento de 15,9%. O rendimento médio deverá ficar em 6.001 quilos por hectare, superando os 5.818 quilos por hectare colhidos na 1a safra 2015/16. A área deverá passar de 3,902 milhões para 4,386 milhões de hectares.

O analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, destaca que essa elevação na área de verão foi puxada pelos estados da região Sul, especialmente pelo Paraná, de 35,4%. “Em outras regiões, porém, o crescimento de área foi bem discreto, caso do Sudeste. Já no Centro-Oeste praticamente não houve alterações na área cultivada”, salienta.

Para a segunda safra, ou safrinha 2017, o levantamento indica plantio de 11,025 milhões de hectares, recuando 2,6% em relação aos 11,319 milhões de hectares cultivados no ano anterior. O rendimento médio esperado deve avançar de 3.945 quilos por hectare para 5.448 quilos por hectare. A produção da safrinha no Centro-Sul está estimada em 60,060 milhões de toneladas, 34,5% acima do que a obtida em 2015/16, de 44,659 milhões de toneladas. SAFRAS indica ainda produção de 5,929 milhões de toneladas para as regiões Norte e Nordeste, bem acima das 3,393 milhões produzidas no ano anterio

 

 

MILHO – ESTIMATIVA PARA A SAFRA 2016/17 – BRASIL – PRELIMINAR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estados

 

Área (ha)

   

Produção (tons)

 

        Produtividade (kg/Ha)

 

   Variações – %

 

 14/15 (1)

 15/16 (2)

 16/17 (3)

 

 14/15

 15/16

 16/17

 

 14/15

 15/16

 16/17

 

  2/1

  3/2

               

PR

714.560

531.990

720.340

 

5.159.123

3.798.409

5.150.431

 

7.220

7.140

7.150

 

-25,5

35,4

RS

1.074.885

1.029.135

1.155.200

 

5.911.868

5.608.786

6.469.120

 

5.500

5.450

5.600

 

-4,3

12,2

SC

644.300

568.077

660.050

 

3.833.585

3.419.824

3.993.303

 

5.950

6.020

6.050

 

-11,8

16,2

SP

437.560

358.315

386.700

 

2.472.214

2.114.059

2.397.540

 

5.650

5.900

6.200

 

-18,1

7,9

MS

56.700

40.450

39.930

 

300.510

214.385

219.615

 

5.300

5.300

5.500

 

-28,7

-1,3

GO/DF

444.100

375.570

382.310

 

2.712.119

2.275.954

2.370.322

 

6.107

6.060

6.200

 

-15,4

1,8

MT

115.200

75.330

62.200

 

506.880

335.219

279.900

 

4.400

4.450

4.500

 

-34,6

-17,4

MG

1.139.600

872.500

933.460

 

4.045.580

4.711.500

5.227.376

 

3.550

5.400

5.600

 

-23,4

7,0

ES

37.700

37.236

37.200

 

154.570

163.838

174.840

 

4.100

4.400

4.700

 

-1,2

-0,1

RJ

4.840

13.600

9.450

 

20.328

59.840

43.470

 

4.200

4.400

4.600

 

181,0

-30,5

C-Sul – subtotal

4.536.180

3.902.203

4.386.840

 

25.116.776

22.701.812

26.325.917

 

5.537

5.818

6.001

 

-14,0

12,4

SAFRINHA

              

PR 2a safra

1.952.330

2.370.050

2.300.000

 

12.873.981

12.364.790

13.800.000

 

6.594

5.217

6.000

 

21,4

-3,0

SP 2a safra

451.162

544.980

510.500

 

2.799.563

2.542.206

3.063.000

 

6.205

4.665

6.000

 

20,8

-6,3

MS 2a safra

1.530.798

1.732.340

1.680.000

 

8.809.742

7.137.241

8.904.000

 

5.755

4.120

5.300

 

13,2

-3,0

GO 2a safra

1.557.440

1.905.140

1.898.000

 

9.765.149

5.048.621

11.388.000

 

6.270

2.650

6.000

 

22,3

-0,4

MT 2a safra

3.536.020

4.176.245

4.080.000

 

20.013.873

16.078.543

20.400.000

 

5.660

3.850

5.000

 

18,1

-2,3

MG 2a safra

399.050

590.635

556.700

 

2.015.203

1.488.400

2.505.150

 

5.050

2.520

4.500

 

48,0

-5,7

C-Sul – subtotal

9.426.800

11.319.390

11.025.200

 

56.277.510

44.659.800

60.060.150

 

5.970

3.945

5.448

 

20,1

-2,6

               

Centro-Sul

13.962.980

15.221.593

15.412.040

 

81.394.287

67.361.613

86.386.067

 

5.829

4.425

5.605

 

9,0

1,3

N/Nordeste

1.722.032

1.544.355

1.456.500

 

7.003.204

3.393.093

5.929.374

 

4.067

2.197

4.071

 

-10,3

-5,7

BRASIL

15.685.012

16.765.948

16.868.540

 

88.397.491

70.754.705

92.315.440

 

5.636

4.220

5.473

 

6,9

0,6

               

Fonte: Safras & Mercado, Cooperativas, Produtores e Indústrias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Safras & Mercado

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Boi gordo enfrenta semanas de instabilidade e pressão nas cotações

Recuo de até R$ 13/@ reflete um mercado mais sensível antes do período de maior consumo.

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Foto: Ana Maio

A possibilidade de novas medidas protecionistas da China voltou a gerar incerteza no mercado pecuário brasileiro. O país asiático, principal destino da carne bovina do Brasil, estaria avaliando restringir a entrada do produto, mas não há qualquer confirmação oficial até o momento. Mesmo assim, os rumores foram suficientes para pressionar os contratos futuros do boi nas últimas semanas.

As especulações ganharam força no início de novembro, indicando que Pequim poderia retomar o movimento iniciado em 2024, quando alegou excesso de oferta interna para reduzir as importações. A decisão, que inicialmente seria tomada em agosto de 2025, foi adiada para novembro, ampliando a cautela dos agentes e intensificando a queda na curva futura: em duas semanas, os contratos recuaram entre R$ 10 e R$ 13 por arroba.

Foto: Gisele Rosso

Com a China respondendo por cerca de 50% das exportações brasileiras de carne bovina, qualquer redução nos embarques tende a impactar diretamente os preços do boi gordo, especialmente em um momento de forte ritmo de produção.

Apesar da tensão, o cenário de curto prazo permanece positivo. A demanda doméstica, reforçada pela sazonalidade do fim de ano, e o recente alívio nas barreiras impostas pelos Estados Unidos ajudam a sustentar as cotações. Caso os abates não avancem mais de 10% em novembro e dezembro, a disponibilidade interna deve ficar abaixo da registrada em outubro, movimento que favorece a recuperação dos preços da carne nos próximos 30 dias.

Para 2026, as projeções seguem otimistas para a pecuária brasileira. A expectativa é de menor oferta de animais terminados, custos de produção mais competitivos e demanda externa firme, em um contexto de queda da produção e das exportações de concorrentes, especialmente dos Estados Unidos. A principal atenção fica por conta do preço da reposição, que subiu de forma expressiva e exige valores mais ajustados na venda do boi gordo para assegurar a rentabilidade na terminação.

Fonte: O Presente Rural com informações Consultoria Agro Itaú BBA Agro
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Novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável busca impulsionar produção de leite no Noroeste de Minas Gerais

Assistência técnica, pesquisa aplicada e melhorias genéticas a 150 propriedades familiares, com foco em produtividade, sustentabilidade e fortalecimento da cadeia leiteira no Noroeste mineiro até 2028.

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Foto: Carlos Eduardo Santos

O fortalecimento e a ampliação da produção de leite de produtores de Paracatu (MG), de forma sustentável, eficiente e de qualidade, ganharam impulso com o início do novo ciclo do projeto Mais Leite Saudável, desenvolvido em parceria entre a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap).

O projeto é desenvolvido no âmbito do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) do MAPA desde 2020. O Programa Mais Leite Saudável é um incentivo fiscal que permite a laticínios e cooperativas obter até 50% de desconto (crédito presumido) no valor de PIS/Pasep e COFINS relativo à comercialização do leite cru utilizado como insumo, desde que desenvolvam projetos que fortaleçam e qualifiquem a cadeia produtiva por meio de ações diretas junto aos produtores.

O treinamento dos técnicos recém-selecionados foi realizado no fim de outubro, e as primeiras visitas às propriedades ocorreram no início de novembro. Essa é a terceira fase do projeto, que conta com o acompanhamento do pesquisador José Humberto Xavier e do analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Carlos Eduardo Santos.

O projeto articula as dimensões de assistência técnica e pesquisa e atuará nessa etapa com uma rede de 150 propriedades rurais familiares, que receberão acompanhamento de três veterinários e dois agrônomos, seguindo o modelo implantado em 2020. A equipe da Embrapa atua na capacitação técnica e metodológica dos técnicos e na condução de testes de validação participativa de tecnologias promissoras junto aos agricultores da rede.

A nova etapa, prevista para ser concluída em 2028, busca desenvolver alternativas para novos sistemas de cultivo com foco na agricultura de conservação, oferecer apoio técnico ao melhoramento genético dos animais de reposição com o uso de inseminação artificial e ampliar o alcance dos resultados já obtidos, beneficiando mais agricultores familiares e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados, José Humberto Xavier, os sistemas de cultivo desenvolvidos até agora melhoraram o desempenho das lavouras destinadas à alimentação do rebanho, mas ainda são necessários ajustes para reduzir a perda de qualidade do solo causada pelo preparo convencional e pela elevada extração de nutrientes advinda da colheita da silagem, além de evitar problemas de compactação quando o solo está úmido. Ele destaca também os desafios de aumentar a produtividade e reduzir a penosidade do trabalho com mecanização adequada.

O analista Carlos Eduardo Santos ressaltou a importância de melhorar o padrão genético do rebanho. “A reposição das matrizes é, tradicionalmente, feita pela compra de animais de outros rebanhos. Isso gera riscos produtivos e sanitários, além de custos elevados. Por isso, a Coopervap pretende implementar um programa próprio de reposição, formulado com base nas experiências dos técnicos e produtores ao longo da parceria”, afirmou.

Fonte: Assessoria Embrapa Cerrados
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Curso gratuito da Embrapa ensina manejo correto de resíduos na pecuária leiteira

Capacitação on-line orienta produtores a adequar propriedades à legislação ambiental e transformar dejetos em insumo seguro e sustentável.

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Foto: Julio Palhares

Como fazer corretamente o manejo dos dejetos da propriedade leiteira e adequá-la à legislação e à segurança dos humanos, animais e meio ambiente? Agora, técnicos e produtores têm à disposição um curso on-line, disponível pela plataforma de capacitações a distância da Embrapa, o E-Campo, para aprender como realizar essa gestão. A capacitação “Manejo de resíduos na propriedade leiteira” é gratuita e deve ocupar uma carga horária de aproximadamente 24 horas do participante.

O treinamento fecha o ciclo de uma série de outros cursos relacionados ao manejo ambiental da atividade leiteira: conceitos básicos em manejo ambiental da propriedade leiteira e manejo hídrico da propriedade leiteira, também disponíveis na plataforma E-Campo.

De acordo com o pesquisador responsável, Julio Palhares, identificou-se uma carência de conhecimento sobre como manejar os resíduos da atividade leiteira para adequar a propriedade frente às determinações das agências ambientais. “O correto manejo é importante para dar qualidade de vida aos que vivem na propriedade e no seu entorno, bem como para garantir a qualidade ambiental da atividade e o uso dos resíduos como fertilizante”, explica Palhares.

A promoção do curso ainda contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), como as metas 2 e 12. A 2 refere-se à promoção da agricultura sustentável de produção de alimentos e prevê práticas agropecuárias resilientes, manutenção dos ecossistemas, fortalecimento da capacidade de adaptação às mudanças climáticas, etc. O ODS 12 diz respeito ao consumo e produção responsáveis, principalmente no que diz respeito à gestão sustentável.

O treinamento tem oferta contínua, ou seja, o inscrito terá acesso por tempo indeterminado.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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