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Produção no Brasil deve atingir 76,265 milhões de toneladas em 2015/16
Na estimativa anterior, divulgada em maio, a produção era estimada em 78,913 milhões de toneladas
A produção brasileira de milho deverá totalizar 76,265 milhões de toneladas na temporada 2015/16, com recuo de 13,72% sobre a safra anterior, de 88,397 milhões de toneladas. A projeção faz parte de levantamento divulgado hoje por SAFRAS & Mercado e leva em conta as perdas registradas por fatores climáticos na safra verão e na safrinha. Na estimativa anterior, divulgada em maio, a produção era estimada em 78,913 milhões de toneladas.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, deve haver uma elevação de 2,7% na área a ser plantada, que ocuparia 16,108 milhões de hectares, contra 15,685 milhões de hectares do ano anterior. O levantamento projeta rendimento médio de 4.734 quilos por hectare, abaixo da temporada anterior, quando a produtividade ficou em 5.636 quilos por hectare.
Molinari afirma que a safra de verão da região Centro-Sul deverá cair de 25,116 milhões de toneladas para 22,549 milhões de toneladas. A área recuou 14,6%, de 4,536 milhões de hectares para 3,873 milhões de hectares. O rendimento ficou em 5.822 quilos por hectare.
O levantamento indica plantio de 10,976 milhões de hectares na segunda safra, ou safrinha, subindo 16,4% sobre o ano anterior. “O rendimento deve ficar em 4.500 quilos por hectare, bem abaixo dos 5.970 quilos por hectare do ano passado”, comenta. A produção da safrinha no Centro-Sul está estimada em 49,388 milhões de toneladas, abaixo das 56,277 milhões de toneladas colhidas na temporada passada.
Fonte: SAFRAS & Mercado

Notícias Segundo Cepea
Preços internos do milho renovam máximas nominais
Movimento de alta nas cotações do milho segue firme no Brasil

O movimento de alta nas cotações do milho segue firme no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso vem dos baixos estoques internos de milho, da queda na produção da safra de verão e dos preços elevados nos portos. Diante disso, em muitas regiões consultadas pelo Cepea, os valores atingem novos patamares recordes nominais.
As cotações externas também avançam, influenciadas por estimativas indicando safra e estoques de passagem menores que os previstos anteriormente. Quanto aos negócios no spot nacional, pesquisadores ressaltam que ainda ocorrem apenas quando há maior necessidade.
Enquanto vendedores, atentos à queda na produção, estão à espera de novas valorizações, compradores têm expectativa de que o início da colheita possa pressionar as cotações.
Notícias Mercado
Elevação externa e baixo excedente doméstico mantêm preço da soja em alta no Brasil
Preços internos da soja estão em alta, influenciados pela valorização externa e pelo baixo excedente doméstico

Os preços internos da soja estão em alta, influenciados pela valorização externa e pelo baixo excedente doméstico. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) subiu 2,45% entre 8 e 15 de janeiro, a R$ 169,66/sc na sexta-feira (15).
O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná avançou 3,75% no mesmo comparativo, a R$ 166,97/sc de 60 kg na sexta. No campo, o cultivo de soja está praticamente finalizado no Brasil, e a Conab estima produção nacional em 133,69 milhões de toneladas, pouco acima da esperada pelo USDA, de 133 milhões de toneladas. Agora, as atenções de agentes se voltam à colheita, que já foi iniciada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais.
Entretanto, o ritmo das atividades ainda é lento, tendo em vista o cultivo tardio. A expectativa é de que os trabalhos de campo se intensifiquem entre o final de janeiro e o começo de fevereiro. As áreas de cultivo precoce têm registrado baixa produtividade, diante das chuvas tardias.
Notícias Postura
Poder de compra do avicultor cai para o menor patamar da história
Em janeiro, os preços dos principais insumos consumidos na avicultura de postura, milho e farelo de soja, voltaram a se elevar

Em janeiro, os preços dos principais insumos consumidos na avicultura de postura, milho e farelo de soja, voltaram a se elevar.
Esse cenário, somado aos menores preços pagos pela caixa de ovos comerciais, pressionou o poder de compra do avicultor de postura para o menor patamar já registrado na série histórica do Cepea, iniciada em 2013 para esse produto.