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Avicultura

Produção e exportações de ovos devem encerrar 2025 com salto histórico

ABPA prevê alta de até 7,9% na produção, exportações mais do que dobradas e consumo de 287 unidades por habitante em 2025.

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Foto: Rodrigo Fêlix Leal

A produção brasileira de ovos deve fechar 2025 com um dos maiores avanços da história do setor, segundo projeções apresentadas nesta quarta-feira (03) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além do aumento expressivo na produção, o país deve registrar um salto inédito nas exportações e crescimento consistente no consumo interno, movimento que se estende também para 2026.

De acordo com a ABPA, a produção nacional, que ficou em 57,683 bilhões de unidades em 2024, pode chegar a 62,25 bilhões em 2025, um avanço de até 7,9%. O crescimento é considerado expressivo para um segmento já consolidado e distribuído em todas as regiões do país.

Para 2026, a projeção aponta nova expansão, com a produção podendo alcançar 66,5 bilhões de unidades, alta adicional de 6,8% sobre o previsto para 2025.

Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, esse movimento reflete a evolução da cadeia produtiva. “Estamos vendo um setor que cresce sobre bases sólidas. A modernização das granjas, o avanço tecnológico e a profissionalização do manejo estão impulsionando uma expansão sustentável”, afirmou.

Foto: Gilson Abreu

Exportações crescem mais de 100%
O maior destaque das projeções está no comércio exterior. O Brasil, que embarcou 18.469 toneladas em 2024, pode exportar até 40 mil toneladas em 2025, um crescimento de 116,6% em apenas um ano.

Para 2026, o setor prevê novo aumento, chegando a 45 mil toneladas, alta de 12,5% sobre o volume projetado para 2025.

Santin destaca que o setor vive um momento de virada no mercado global. “O mundo está descobrindo o ovo brasileiro. Temos escala, qualidade sanitária e competitividade. É um mercado que tende a crescer e no qual o Brasil tem vantagem”, enfatizou.

Consumo interno deve alcançar 287 unidades 
No mercado doméstico, o consumo per capita segue trajetória ascendente. A média de 269 unidades por habitante em 2024 deve subir para 287 unidades em 2025, alta de 6,7%. Para 2026, o indicador pode chegar a 307 unidades, crescimento de 7% sobre o ano anterior.

Além da maior oferta interna, a ABPA destaca que o ovo vem sendo cada vez mais valorizado pelos consumidores. “O ovo se consolidou

Foto: Divulgação

como uma proteína nutritiva, acessível e presente no prato das famílias brasileiras. Esse reconhecimento se reflete no aumento do consumo ano após ano”, frisou Santin.

Projeções consolidam 2025 como ano-chave
Com produção ampliada, exportações mais que dobradas e forte avanço no consumo interno, 2025 se desenha como um ano-chave para a consolidação do setor no Brasil. E, diferentemente de outras cadeias que enfrentam oscilações cíclicas, o segmento de ovos deve manter o ritmo também em 2026. “O setor está preparado para um ciclo prolongado de expansão. Estamos entregando mais, exportando mais e abastecendo melhor o país. A tendência é que 2026 reafirme essa curva de crescimento”, avaliou Santin.

Fonte: O Presente Rural

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ABPA projeta alta na produção, exportações e consumo de carne de frango até 2026

Projeções divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal indicam produção de 15,3 milhões de toneladas e consumo per capita de 46,8 kg em 2025. No ano que vem setor deve crescer 2% em produção; 3,4% em exportação e 1,2% no consumo interno.

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Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apresentou, em coletiva à imprensa nesta quarta-feira (03), projeções atualizadas para o mercado de carne de frango no Brasil, indicando um cenário de crescimento moderado, porém consistente, para os próximos dois anos. Os dados revelam aumento na produção, ampliação das exportações e maior disponibilidade interna, acompanhados de elevação no consumo per capita.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, a produção brasileira deve encerrar 2025 com até 15,3 milhões e alcançar até 15,6 milhões de toneladas em 2026. As variações projetadas representam avanços de 2,2% entre 2024 e 2025 e de 2 % no ano seguinte, consolidando o país como um dos maiores produtores globais.

As exportações também seguem trajetória positiva. Após embarcar 5,295 milhões de toneladas em 2024, o setor trabalha com meta de até 5,32 milhões em 2025 e até 5,5 milhões de toneladas em 2026. “O crescimento previsto é de 0,5%, acelerando para 3,4% em 2026, reflexo da demanda internacional aquecida e da competitividade brasileira”, ressalta Santin.

Foto: Shutterstock

Outro indicador destacado pela ABPA é a disponibilidade interna, ou seja, o volume destinado ao mercado doméstico. A projeção aponta aumento de 9,678 milhões de toneladas para até 9,98 milhões em 2025 e cerca de 10,1 milhões em 2026, variações de 3,1% e 1,2%, respectivamente. “Esse crescimento deve refletir diretamente no consumo nacional”, reforça Santin.

O consumo per capita, que em 2024 atingiu 45,5 kg por habitante, pode subir para até 46,8 kg em 2025 e atingir aproximadamente 47,3 kg em 2026. “O crescimento do consumo interno reforça a importância da carne de frango como proteína acessível para o consumidor brasileiro, especialmente em cenários econômicos desafiadores”, enfatiza o presidente da ABPA.

Santin ainda destacou que os números refletem a resiliência da cadeia produtiva, que vem investindo em eficiência, tecnologia e bem-estar animal para atender tanto ao mercado interno quanto às exigências internacionais. “O frango continuará sendo protagonista na mesa dos brasileiros e peça estratégica das exportações agropecuárias nos próximos anos”, evidenciou.

Fonte: O Presente Rural
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Paraná e Seara anunciam R$ 475 milhões para ampliar produção de frango

Pacote envolve novo FIDC para financiar aviários, construção de granjas de avós em Cerro Azul e liberação de créditos de ICMS para impulsionar emprego, renda e desenvolvimento no Vale da Ribeira.

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Foto: Ari Dias/AEN

O Governo do Paraná e a Seara anunciaram um amplo pacote de investimentos que soma R$ 475 milhões para impulsionar a cadeia produtiva do frango no Estado. O montante é composto de um novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Agronegócio (FIDC Paraná II), no valor de R$ 300 milhões, estruturado em parceria com a Fomento Paraná, instituição financeira do Governo Estadual, e pelo programa Rota do Progresso, que prevê R$ 175 milhões em aportes diretos no município de Cerro Azul, no Vale da Ribeira.

O FIDC Paraná II é destinado a viabilizar investimentos em aviários de frango de corte e de matrizes. O patrimônio total do fundo é de R$ 300 milhões, sendo R$ 60 milhões aportados pela Fomento Paraná e R$ 240 milhões pela Seara.

Os recursos serão aplicados da seguinte forma: R$ 240 milhões serão destinados à construção de novas granjas de frango de corte e de matrizes por produtores integrados da Seara e R$ 60 milhões financiarão parte da construção de uma granja de avós da Seara.

Foto: Gilson Abreu/AEN

A gestão do fundo é de responsabilidade da Suno Gestora de Recursos e o modelo segue o formato do FIDC Agro Paraná, que tem a Fomento Paraná como cotista sênior. O prazo é de dez anos, com carência de 24 meses e taxas de juros ao produtor em torno de 9% ao ano, em linha com o Plano Safra. Com a entrada da Seara como cotista subordinada do FIDC, serão liberados R$ 240 milhões em créditos acumulados de ICMS.

O sistema de integração adotado pela Seara é um modelo de parceria que conecta a agroindústria a milhares de produtores rurais em todo o país. Nesse sistema, a empresa fornece os insumos, a assistência técnica e o suporte necessário, enquanto os produtores entram com a estrutura e a mão de obra para criação dos animais.

Essa cooperação garante previsibilidade e estabilidade de renda ao produtor, assegura qualidade e biossegurança ao processo produtivo e estimula o desenvolvimento econômico nas comunidades onde está presentes. “Esses novos investimentos reforçam o modelo virtuoso de desenvolvimento da integração. Ao garantir que o destino certo para a produção, estimula o produtor rural a investir, gerando prosperidade nas regiões onde atuamos. Estamos promovendo desenvolvimento econômico, oportunidades de renda e qualidade de vida para milhares de famílias do Estado”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

“O FIDC Agro Paraná é uma alternativa de crédito formatada para oferecer condições mais adequadas aos produtores rurais e à agroindústria paranaense, permitindo investir em qualidade e aumento de produção. Isso significa novos negócios, empregos, renda e, mais adiante, tributos que retornam em infraestrutura e benefícios sociais para a população”, afirma Claudio Stabile, diretor-presidente da Fomento Paraná. “O fundo já está plenamente capitalizado e a originação está avançando em bom ritmo. Já analisamos e aprovamos diversas operações e, pelas CPRs emitidas até agora, conseguimos perceber que havia uma demanda reprimida importante entre os produtores. No ritmo atual, devemos empenhar uma parcela relevante do fundo nos próximos meses, sempre com rigor técnico e foco no enquadramento”, diz Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

Rota do progresso

Além disso, também foi anunciado o investimento adicional da Seara de R$ 175 milhões por meio do programa Rota do Progresso, no município de Cerro Azul. O valor será aplicado na construção de um complexo de granjas de avós, destinado à produção de matrizes que irão suprir integralmente a demanda da Seara no Estado. Em contrapartida a esse investimento, o Governo do Paraná liberará R$ 175 milhões em créditos acumulados de ICMS.

O Rota do Progresso é uma iniciativa do Governo do Paraná e consiste em uma estratégia coordenada de ações governamentais duradouras para impulsionar o desenvolvimento de 80 municípios com baixos índices socioeconômicos. O programa prevê R$ 2,5 bilhões em investimentos, com foco em geração de empregos, renda e qualidade de vida através de eixos que incluem infraestrutura, crédito tributário, saneamento básico e capacitação profissional.

Fonte: AEN-PR
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Avicultura

Avicultura gaúcha celebra 60 anos em edição especial do Jantar do Galo

Evento serviu como palco para celebrar a trajetória da Asgav, reconhecida pela contribuição ao desenvolvimento do setor no Rio Grande do Sul.

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Presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos: "O Jantar do Galo é um momento para reunir a família avícola e celebrar conquistas construídas ao longo dos anos com inovação, produtividade e sustentabilidade" - Fotos: Divulgação/Asgav

A comemoração dos 60 anos da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) reuniu representantes de toda a cadeia avícola na noite da última sexta-feira (28), em Garibaldi (RS). O tradicional Jantar do Galo, realizado no Plaza Hotel & Boulevard Convention, serviu como palco para celebrar a trajetória da entidade, reconhecida pela contribuição ao desenvolvimento da avicultura no Rio Grande do Sul.

Produtores, empresários, lideranças setoriais e autoridades participaram da solenidade, que destacou o papel histórico da Asgav na organização, qualificação e promoção da atividade ao longo de seis décadas. A noite também foi marcada por homenagens a personalidades que contribuíram para o fortalecimento do setor.

Entre os reconhecidos esteve o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Ernani Polo, que enfatizou a relevância da avicultura para a economia gaúcha. Segundo ele, o setor mantém protagonismo nacional mesmo diante de desafios como questões sanitárias e embargos internacionais. Polo destacou ainda o significado pessoal da distinção, afirmando que o reconhecimento vindo de quem vive diariamente a atividade tem valor especial.

O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, reforçou que a celebração de seis décadas simboliza o esforço coletivo que levou a avicultura gaúcha a se tornar referência. Ele ressaltou que o Jantar do Galo é um momento para reunir a família avícola e celebrar conquistas construídas ao longo dos anos com inovação, produtividade e sustentabilidade.

“Celebrar os 60 anos da Asgav é reconhecer a trajetória de união, inovação e fortalecimento da avicultura gaúcha”, afirmou Nestor Freiberger, presidente do Conselho da entidade.

“Ao longo dessas décadas, construímos uma cadeia sólida, respeitada nacional e internacionalmente, graças ao trabalho integrado de produtores, empresas e parceiros. Este Jantar do Galo simboliza não apenas nossa história, mas o compromisso contínuo de seguir avançando, enfrentando desafios e consolidando o Rio Grande do Sul como referência na produção de proteína animal”, disse o presidente do Conselho da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.

Além das homenagens, o evento promoveu integração entre os participantes e estimulou debates sobre os rumos do setor, evidenciando a importância da avicultura na geração de emprego, renda e desenvolvimento para o Rio Grande do Sul. A edição especial do Jantar do Galo reafirmou o papel da Asgav como protagonista na história e no futuro da avicultura gaúcha.

Conheça os demais homenageados:

Homenagem aos ex-presidentes:

  • Aristides Inácio Vogt
  • Luiz Fernando de Pinedo Roman Ross
  • Nelson Franken

Homenagem ao presidente do Conselho Diretivo Asgav/Sipargs:

  • Nestor Freiberger

Categoria Personalidades – Destaques da Avicultura Regional:

  • Ernani Polo – Secretário de Desenvolvimento Econômico do RS

Categoria Personalidades – Destaques da Avicultura no Mercado Externo:

  • Anderson Herbert – Diretor Comercial da Naturovos / Solar

Município Destaque da Avicultura – Categoria Frango de corte:

  • Marau/RS

Município Destaque da Avicultura – Categoria Produção de ovos:

  • Farroupilha/RS

Fonte: Assessoria O.A.RS/Asgav/Sipargs
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