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Produção de ovos viveu novo ‘boom’ em 2023 e será ainda melhor este ano

Tido como vilão no início dos anos 90, o ovo é hoje sinônimo de alimento completo, promovendo saúde, praticidade e sabor à mesa.

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Foto: Giuliano De Luca/OP Rural

A produção de ovos no Brasil vem crescendo ano após ano. Em 2023, o setor apresentou um desempenho excepcional com um aumento expressivo de aproximadamente 23% no Valor Bruto da Produção (VBP). Os números saltaram de R$ 19,9 bilhões em 2022 para impressionantes R$ 24,5 bilhões. As projeções do VBP foram divulgadas em novembro pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os números devem ser consolidados pelo Mapa em janeiro deste ano. A produção total de ovos deve chegar na marca de 52,55 bilhões de unidades em 2023, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Presidente do Instituto Ovos Brasil, Edival Veras: “Nossa expectativa para 2024 é que teremos um ano desafiador, porque as produções irão aumentar significativamente e o consumo de ovos deve passar de 270 ovos per capita” – Foto: Divulgação/IOB

O alimento que era tido como vilão no início dos anos 90 é hoje sinônimo de alimento completo, promovendo saúde, praticidade e sabor à mesa. Criada em 2007, com o objetivo de esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais e os benefícios que o ovo proporciona, o Instituto Ovos Brasil atua em todo o território brasileiro, tendo conquistado status de referência em informação sobre este importante alimento. O IOB é presidido por Edival Veras, que concedeu entrevista exclusiva ao O Presente Rural em dezembro passado e falou sobre as oportunidades e os desafios que este setor tem pela frente nos próximos anos. Abaixo você confere os melhores trechos da entrevista.

O Presente Rural – O desempenho em termos de VBP do ovo em 2023 foi bastante expressivo. Como o Instituto Ovos Brasil avalia este desempenho?

Edival Veras – O ano de 2023 foi muito importante para a produção de ovos no Brasil, especialmente porque ao longo do ano, a relação de custos e preços ocorreu de forma equilibrada, respondendo uma parte das grandes perdas que ocorreram desde o início da Pandemia da Covid-19, em 2020, quando tivemos custos de produção muito elevados e preços de venda que não acompanharam o investimento do produtor. Desta forma, em 2023 tivemos uma excelente recuperação e tivemos bons resultados financeiros, bem como uma excepcional retomada no consumo.

O Presente Rural – Qual foi a variação no consumo de ovos no Brasil em 2023 em comparação com anos anteriores? Existem fatores específicos que contribuíram para essas mudanças?

Edival Veras – Ao longo de 15 anos tivemos um crescimento de consumo de ovos bastante expressivo no Brasil, ano a ano fomos melhorando os números do nosso setor. Em 2007 tínhamos um consumo de 120 ovos por habitante ao ano, fomos trabalhando e em 2021 chegamos a marca de 256 ovos por habitante ao ano. Em 2022 regredimos um pouco, porém, em 2023 voltamos a melhorar o nosso consumo interno desta proteína tão versátil. Nossa expectativa para 2024 é de 262 ovos per capita. Por outro lado, estamos muito satisfeitos, pois já atingimos patamares superiores à média mundial.

O Presente Rural – Quais são as principais tendências de mercado relacionadas ao consumo de ovos que o Instituto Ovos Brasil observou em 2023? Isso influenciará de alguma forma as perspectivas para o próximo ano?

Edival Veras – A produção em 2023 foi dentro da demanda, sendo um ano com ofertas condizentes ao consumo. O IOB também conseguiu fazer boas ações, melhorando e divulgando os benefícios de se consumir mais ovos. Para nós, estas campanhas estão sendo muito bem aceitas e por isso podemos comemorar os resultados alcançados em 2023.

O Presente Rural – Houveram inovações na produção de ovos em 2023? O setor está adotando novas tecnologias ou práticas sustentáveis?

Fotos: Arquivo/OP Rural

Edival Veras – Em 2023, exatamente pela melhora na relação de mercado, os produtores voltaram a investir em melhorias nos equipamentos, melhorias em tecnologia e automação e também no incremento da produção.

O Presente Rural – Quais são os principais desafios que o setor de ovos enfrentou em 2023 e quais oportunidades estão sendo exploradas para superar esses desafios em 2024?

Edival Veras – Os desafios são sempre são muito grandes, especialmente com relação ao transporte de grãos, riscos sanitários, principalmente porque a Influenza Aviária avançou em todo mundo, mas felizmente não atingiu as aves comerciais brasileiras, fruto dos cuidados e prevenções implantados pelos produtores brasileiros. No entanto, os cuidados e ações preventivas de controles devem continuar, sempre mais rigorosaos, até que tenhamos um controle mundial e que também as vacinas possam ter maior eficiência no controle desse vírus.

O Presente Rural – Como o Instituto Ovos Brasil tem contribuído para promover o consumo saudável de ovos em 2023? Alguma iniciativa específica foi implementada para alcançar esse objetivo?

Edival Veras – O IOB tem crescido todos os anos. Em 2023 destaco o aumento significativamente do número de associados. Isso é muito importante, porque aumenta o engajamento e possibilita que tenhamos um maior número de ações. Em 2023 conseguimos realizar três meses de campanhas mais intensas. Nos meses de janeiro, junho e principalmente outubro – quando comemoramos o Dia Mundial do Ovo, celebrado em 09 de outubro. No mês de outubro aproveitamos para promover o consumo desta importante proteína e dos benefícios que ela tem.

Outra ação importante da nossa entidade foi prestigiar e participar de todos os eventos nacionais que estavam relacionados com o nosso setor. Visitamos muitos estados, sendo que os eventos de destaque foram em Gramado, no Rio Grande do Sul, Bastos, em São Paulo, Belo Horizonte, em Minas Gerais, Santa Maria, no Espírito Santo, Tacaimbó, em Pernambuco, Fortaleza, no Ceará, e também um evento internacional na Colômbia. Além disso, trabalhamos muito comunicando informações importantes sobre a nossa atividade em revistas, jornais, rádios e nas mídias digitais.

O Presente Rural – Quais campanhas de conscientização o Instituto planeja realizar em 2024 para informar a população sobre as propriedades nutricionais dos ovos e desfazer mitos associados ao seu consumo?

Edival Veras – Em 2024 pretendemos continuar as ações que já estamos fazendo. Na última reunião de 2023 decidimos, por unanimidade, que devemos avançar em campanhas de rádio e TV buscando uma maior abrangência na divulgação dos benefícios de se consumir ovos. Ainda estamos em fase de análises e montagem desse plano estratégico, mas acreditamos que esse é o caminho para incrementar o consumo e valorizar o alimento mais importante que existe, que é o ovo.

Foto: Rodrigo Felix Leal

O Presente Rural – O Instituto Ovos Brasil mantém algum tipo de parceria ou cooperação internacional para troca de informações e boas práticas? Como isso tem impactado o setor?

Edival Veras – Temos um bom entendimento com vários países, através da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), participamos de vários eventos internacionais, com a bandeira do Braziliam Egg, e nossa ideia é continuar aumentando as parcerias, por meio da ABPA e da Comissão Internacional de Ovos (IEC). Observamos alguns países que têm se destacado nas ações para se melhorar o consumo de ovos como a Colômbia, Canadá, Estados Unidos, países da Europa, China, Rússia, México e o Brasil por intermédio do trabalho das entidades estaduais, do Instituto Ovos Brasil e da ABPA vem sendo reconhecido, pela realização de muitas ações, com embasamentos científicos e campanhas de divulgação dos benefícios do ovo.

O Presente Rural – Quais são as expectativas do Instituto Ovos Brasil para o setor de ovos em 2024? Existem metas específicas ou desafios que estão sendo antecipados?

Edival Veras – Nossa expectativa para 2024 é que teremos um ano desafiador, porque as produções irão aumentar significativamente e o consumo de ovos deve passar de 270 ovos per capita. Portanto, precisaremos aumentar as campanhas, com informações, orientações e que cheguem a todas as classes sociais, especialmente as classes C, D e E, mostrando os benefícios desse alimento tão importante, que pode ser consumido em todas as idades. Nutricionistas indicam o consumo desde a fase de bebê, já que o ovo é uma excelente fonte de proteína, o que ajuda no desenvolvimento cerebral das crianças. Os benefícios não param aí, para as pessoas com melhor idade, o ovo também previne doenças degenerativas como Alzheimer, diabetes, cegueira e tantas outras enfermidades. Atletas, gestantes, jovens e adultos também podem beneficiar-se do consumo de ovos, pois esta proteína é uma alimento saudável e de qualidade.

Para conferir o desempenho das principais atividades agropecuárias de 2023 e as expectativas para 2024 acesse a versão digital do Anuário do Agronegócio Brasileiro clicando aqui. Boa leitura e um excelente 2024!

Fonte: O Presente Rural

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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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