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Avicultura

Produção de ovos do Brasil cresce 6,1% e chega a 39,5 bilhões de unidades

Com o expressivo aumento da produção e o aquecimento do mercado interno, o consumo de ovos no Brasil em 2015 chegou a 191,7 unidades per capita

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Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que a produção brasileira de ovos totalizou no ano passado 39,5 bilhões de unidades, recorde histórico que superou em 6,1% a produção registrada no ano anterior.

Com o expressivo aumento da produção e o aquecimento do mercado interno, o consumo de ovos no Brasil em 2015 chegou a 191,7 unidades per capita, número 5,2% superior ao obtido em 2014, que era de 182 ovos.

"A intensificação das campanhas pró-consumo e o cenário favorável no mercado interno a proteínas mais acessíveis contribuíram para atingirmos este que é o maior índice de consumo per capita já registrado pelo setor de ovos do Brasil", destaca Ricardo Santin, vice-presidente de aves da ABPA e presidente do Instituto Ovos Brasil.

Em 2015, o alojamento de aves produtoras (poedeiras) chegou a 91,2 milhões de cabeças, número 2,5% inferior ao ano de 2014. São Paulo seguiu como principal produtor de ovos, com 31,77% do alojamento total do Brasil.  Em segundo lugar, Minas Gerais foi responsável por 12,24% do total.  No terceiro posto ficou o Espírito Santo, com 9,73%. Em quarto lugar, o Mato Grosso alojou 6,56%.  Na quinta posição veio Pernambuco, com 6,25% do total nacional.

Fonte: Assessoria ABPA

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Avicultura

Especialista aponta benefícios ao uso de aditivos alternativos na dieta de poedeiras comerciais

A busca por soluções nutricionais eficazes e sustentáveis tornou-se uma prioridade na indústria. É nesse contexto que os aditivos alternativos na dieta das aves se apresentam como uma área promissora, oferecendo uma abordagem mais natural e inovadora para otimizar a produção.

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Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Manter a qualidade de vida, a saúde, a sustentabilidade e a produtividade das poedeiras comerciais é um desafio constante. A busca por soluções nutricionais eficazes e sustentáveis tornou-se uma prioridade na indústria. É nesse contexto que os aditivos alternativos na dieta das aves se apresentam como uma área promissora, oferecendo uma abordagem mais natural e inovadora para otimizar a produção.

Fotos: Shutterstock

Tradicionalmente, as dietas das poedeiras comerciais são formuladas com uma variedade de ingredientes convencionais, como milho, soja e suplementos vitamínicos e minerais. No entanto, questões como resistência aos antibióticos e sustentabilidade têm impulsionado a busca por alternativas. É aqui que entram os aditivos alternativos, que incluem probióticos, prebióticos, extratos de plantas e enzimas naturais.

Eles oferecem uma série de benefícios. Os probióticos, por exemplo, podem melhorar a saúde intestinal das aves, promovendo uma microbiota equilibrada e aumentando a resistência a doenças. Os prebióticos, por sua vez, fornecem substratos que promovem o crescimento de bactérias benéficas no trato gastrointestinal das aves, melhorando a digestão e a absorção de nutrientes. Além disso, os extratos de plantas e as enzimas naturais têm demonstrado potencial para melhorar a eficiência alimentar e reduzir a necessidade de antibióticos na produção avícola.

Recentemente, estudos têm explorado ainda mais o potencial desses aditivos, buscando entender melhor seus mecanismos de ação e seus efeitos sobre a saúde e a produção das aves. “Pesquisas têm mostrado resultados promissores, sugerindo que esses aditivos podem não apenas melhorar o desempenho das aves, mas também contribuir para a produção de ovos de maior qualidade, com menor impacto ambiental”, frisou a especialista em Ciências Animais Agrícolas, Anne Möddel.

De acordo com ela, embora os aditivos alternativos ofereçam muitos benefícios potenciais, é importante continuar a pesquisa para garantir sua eficácia e segurança. “Os produtores devem considerar questões como custo, disponibilidade e regulamentações ao decidir incorporar esses aditivos nas dietas das poedeiras comerciais”, ressaltou.

Soluções naturais

Os aditivos alternativos já desempenham um papel significativo na indústria avícola, porém, Anne ressalta a necessidade de um uso ainda mais amplo no futuro. Ela aponta que os desafios enfrentados pelo setor, tanto ambientais quanto regulatórios, exigem alternativas aos aditivos convencionais e aos antibióticos. “A busca por soluções naturais que proporcionem segurança e eficácia no desempenho das aves e em suas funções intestinais é fundamental”, enfatiza.

Anne destaca o papel de aditivos como o lúpulo, que possui efeitos antibacterianos, especialmente contra bactérias gram-positivas como o clostridium. “Esses aditivos ajudam a reduzir a pressão bacteriana no intestino das aves, promovendo uma melhor digestão e absorção de nutrientes, além de contribuir para uma conversão alimentar mais eficiente. Isso não apenas beneficia o desempenho das aves, mas também reduz a pressão ambiental, garantindo uma utilização mais eficiente da ração e proporcionando uma produção avícola mais sustentável”, evidencia.

Desafios à saúde intestinal das aves

A profissional enfatizou que quando as poedeiras apresentam problemas de saúde intestinal isso afeta tanto a qualidade dos ovos quanto o bem-estar das aves. Entre os efeitos listados por Anne estão um aumento no número de ovos quebrados e sujos, uma fisiologia intestinal deficiente, maior incidência de fraturas ósseas, redução da qualidade interna dos ovos e diminuição do peso dos ovos.

Diante desses desafios, os produtos à base de plantas surgem como uma solução multifuncional, natural, sustentável, econômica e amplamente aceita. “Uma análise mais aprofundada de seus componentes revela a presença de polifenóis, óleos essenciais e ácidos amargos, que possuem uma variedade de propriedades benéficas, incluindo ação antibacteriana, anticâncer, antiviral, anti-inflamatória, antifúngica e expectorante”, salienta.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Esses produtos à base de plantas oferecem uma série de coefeitos que beneficiam o uso de aditivos alternativos na dieta das poedeiras comerciais. “Além de promover a saúde intestinal das aves, esses aditivos podem resultar em sinergias positivas, como uma plumagem mais densa até o final do período de postura, maior habitabilidade e redução de lesões nas aves”, pontua Anne.

Mais benefícios

Anne reforça que os aditivos alternativos à base de plantas têm o potencial de estimular a secreção de enzimas digestivas, melhorar o epitélio intestinal, reduzir bactérias gram-positivas e regular a microbiota intestinal, resultando em um melhor desempenho do animal e suporte ao sistema imunológico. “Além de melhorar a saúde das aves, esses aditivos também têm demonstrado impactos positivos no desempenho de crescimento e na qualidade do produto final. O que podemos fazer é reduzir a dependência de antibióticos na produção avícola, aproveitando ao máximo o potencial dos aditivos alternativos”, reforça.

Ao adotar aditivos alternativos à base de plantas, Anne afirma que há uma melhora do índice de conversão alimentar e do desempenho das aves, uma vez que estes aditivos promovem uma maior digestibilidade dos nutrientes, garantindo uma melhor saúde intestinal para sistemas imunológicos mais robustos e, por fim, proporcionam uma qualidade de produto final aprimorada.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura de Corte e Postura clicando aqui. Boa leitura

Fonte: O Presente Rural
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Avicultura

Exportações de carne de frango crescem 4,2% em maio

Resultado é o segundo melhor do ano e quinto maior da história.

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Foto: Ari Dias

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 451 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 4,2% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 433,3 mil toneladas.

No mesmo período, as vendas de carne de frango geraram receita de US$ 818,7 milhões, saldo 5,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 867,4 milhões.

Foto: Arquivo/OP Rural

Considerando o período entre janeiro e maio, os embarques de carne de frango alcançaram 2,152 milhões de toneladas, número 1,4% inferior ao registrado no mesmo período de 2023, com 2,183 milhões de toneladas. A receita gerada pelas exportações nos cinco primeiros meses do ano totalizou US$ 3,842 bilhões, saldo 10,2% inferior ao total embarcado no mesmo período de 2023, com US$ 4,281 bilhões.

Ainda analisando os embarques de maio, o Paraná seguiu como principal exportador, com 198,9 mil toneladas, número 11,2% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Santa Catarina, com 89,6 mil toneladas (+2,2%) e Rio Grande do Sul que, diante dos impactos logísticos causados pelas enchentes de maio, registrou queda de 11,4% nos embarques do mês, com total de 56,4 mil toneladas. São Paulo, com 25,4 mil toneladas (+4,9%) e Goiás, com 22,9 mil toneladas (+15,4%) completam o ranking dos cinco maiores estados exportadores. “O resultado de maio foi o segundo maior do ano e o quinto do histórico mensal das exportações de carne de frango. É um indicativo importante sobre o ritmo das exportações do ano, que devem manter patamares acima das 430 mil toneladas mensais.  Lamentavelmente, as tristes adversidades ocorridas no Rio Grande do Sul também deixaram suas marcas no fluxo de exportações do estado”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

No ranking dos principais destinos, a China lidera com 49,8 mil toneladas importadas em maio, volume 23,6% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 39,6 mil toneladas (+22,2%), Arábia Saudita, com 37,5 mil toneladas (+31,2%), Japão, com 32,2 mil toneladas (-15,4%), África do Sul, com 32,1 mil toneladas (+12,6%), Iraque, com 24 mil toneladas (+35,5%) e México, com 20,5 mil toneladas (+96,3%). “O Brasil tem reforçado sua posição como maior fornecedor global de carne de frango halal, com fortes incrementos nas vendas para o Oriente Médio e nações do Norte da África, como é o caso da Líbia e a recentemente aberta Argélia. Há que se destacar também outros países do continente africano, com o retorno da presença brasileira em mercados com potencial de crescimento nos próximos meses”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA
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Avicultura

Competividade da carne de frango cresce frente a suína, mas cai para bovina

Enquanto em maio a carcaça suína era negociada a R$ 3,07/kg acima da carne de frango, nesta parcial de junho, a diferença ampliou-se para R$ 3,14/kg, evidenciando, assim, o aumento da competitividade da proteína avícola frente à suína.

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Foto : Jonathan Campos

As proteínas avícola e suína, ambas negociadas no mercado atacadista da Grande São Paulo, vêm registrando valorizações nesta parcial de junho (até o dia 12).

Pesquisadores do Cepea alertam, contudo, que os avanços nos preços da carne suína se destacam. Já no caso da proteína bovina, os valores apresentam queda de maio para junho.

Diante disso, a competitividade da carne de frango tem crescido frente à carne suína, mas diminuído em relação à bovina.

Dados do Cepea mostram que, enquanto em maio a carcaça suína era negociada a R$ 3,07/kg acima da carne de frango, nesta parcial de junho, a diferença ampliou-se para R$ 3,14/kg, evidenciando, assim, o aumento da competitividade da proteína avícola frente à suína.

Para a carne bovina, a diferença média passou de R$ 9,33/kg em maio para R$ 8,75/kg em junho, tornando a carne bovina mais atrativa ao consumidor.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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