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Produção de leite a pasto: modelo oferece aumento da produtividade e menor custo para pecuaristas

Menor utilização de concentrados, melhor aproveitamento de área e bem-estar animal são algumas das vantagens dessa estratégia produtiva

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A alimentação representa a maior parcela dos custos variáveis na atividade leiteira, porém, ela é responsável também pelo aumento da produtividade, o que acarreta diluição dos custos fixos do sistema. Por isso, o investimento na alimentação do rebanho a custo razoável é parte fundamental da produção de leite, alcançando, assim, equilíbrio entre custo e produção.

No Brasil, a maior parte da produção de leite é proveniente de animais mantidos em regime de pastagem, isso porque o País conta com clima favorável ao desenvolvimento das forrageiras. Mesmo assim, ainda existem sistemas mais rústicos e tradicionais que utilizam forrageiras pouco produtivas e de baixa qualidade, que resultam em degradação das pastagens e do solo, esgotamento da fertilidade da terra e, por fim, perda da produtividade.

A Responsável Técnica da Minerthal, Letícia de Souza Santos, explica que o Brasil vem intensificando os sistemas de produção de leite a pasto pela busca da melhoria do potencial genético do rebanho, escolha de forrageiras de alta produtividade e qualidade, bem como o manejo adequado das pastagens. “O objetivo da intensificação é aumentar a capacidade de suporte da pastagem, elevar a produtividade e promover menor utilização de concentrados, melhoria na qualidade da pastagem e melhor aproveitamento da área”.

Entre os principais motivos que levam a escolha do pasto para a produção leiteira estão: menor custo, teor de gordura no leite e bem-estar animal e ambiência. “A produção de leite a pasto tem como vantagem os menores custos e investimentos quando comparado aos sistemas em que alimentos conservados são a base da alimentação. Como o pilar alimentar dos bovinos é a forragem, saber aproveitar este recurso da maneira mais eficiente possível nos retorna maior produção por área”, explica a profissional.

No quesito bem-estar e ambiência, se comparado a alguns sistemas de produção de leite com vacas confinadas, a produção realizada em sistema de pastagem proporciona maior bem-estar animal. Além disso, sistemas com introdução de árvores (silvipastoris) em pastagens auxiliam na redução do estresse térmico e consequentemente, na melhora da produtividade.

Fatores que afetam a produção de leite a pasto

Letícia salienta que, ao longo do ano, as forragens estão sujeitas a alterações climáticas, resultando em aumento ou declínio na produtividade dependendo do período. “Como estamos partindo para a época das águas, este é o momento de aproveitar ao máximo a alta produtividade das pastagens e produzir o litro de leite a um custo mais barato”.

Em qualquer sistema de pastejo, o produtor precisa acompanhar de perto o pasto, assim, a qualidade pode ser mensurada pela concentração de proteína bruta. Este nutriente é importante para o crescimento animal e produtividade, e com avanço da idade da planta há redução na concentração de proteína bruta.

Cuidados fundamentais no manejo da pastagem para melhor desempenho da produção

Um bom produtor de leite a pasto precisa saber manejar as pastagens. “Devemos produzir a melhor pastagem para os animais na quantidade correta para alimentar o rebanho, além disso a qualidade da forragem precisa ser levada em consideração para melhor desempenho”, pontua a Responsável Técnica, que detalha algumas práticas que podem ser adotadas, como:

1 – Pastejo rotacionado

O pastejo rotacionado é representado por uma área dividida em piquetes que são pastejados em sequência por lote de animais, com a finalidade de fornecer forragem de alta qualidade. Dentre as vantagens com a adoção do pastejo rotacionado, podem ser citados o melhor aproveitamento da forragem produzida, o aumento na taxa de lotação e na produção de leite por hectare, o estabelecimento de períodos regulares de descanso do pasto, o auxílio no controle de verminoses e carrapatos no rebanho e a melhor ciclagem de nutrientes.

2 – Irrigação de pastagem

A intensificação de produção de leite a pasto pode vir acompanhada da prática de irrigação das pastagens. O uso desse recurso proporciona incremento na produção de matéria seca e, com aumento da produtividade da pastagem, é possível elevar também a produção por hectares. Esta prática soluciona ocasionalmente o problema de estacionalidade da produção em decorrência de alterações climáticas. “Para implantação da irrigação, é fundamental consultoria especializada na área de pastagens irrigadas”, alerta.

3 – Adubação de pastagem

Para implantar uma nova forrageira em alguma área ou recuperação de pastagem existente, é preciso fazer a preparação do terreno antes do plantio. As etapas de correção da acidez do solo (calagem), adubação de plantio e de cobertura precisam ser previamente organizadas para correto preparo do solo.

Ao manter os animais sob regime de pastagem é necessário que as gramíneas tenham os nutrientes em quantidades desejáveis para que os animais que se alimentam delas tenham a maioria das exigências supridas. Diante disso, realizar a adubação com no mínimo, NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) é necessário para manter a produtividade do rebanho.

4 – Suplementação com micro e macronutrientes

A adubação tem como objetivo fornecer ao solo e às forragens os nutrientes necessários. Porém, é fundamental se atentar à lei do mínimo para nutrição dos animais. Isso significa oferecer às vacas todos os nutrientes, evitando, assim, que haja algum nutriente limitante à produção.

Dentre os minerais, o fósforo se destaca como o de maior importância ao gado leiteiro, por isso, a suplementação com fontes de micro e macro minerais é de suma importância neste sistema.

“O modelo de produção de leite a pasto tem diversas vantagens, porém, como em todos os ramos da agropecuária, precisa ser planejado e acompanhado de perto, para que o produtor evite perdas e tenha lucro”, finaliza Letícia de Souza Santos.

Fonte: Ass. de Imprensa
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Parcerias estratégicas, inovação e bem-estar animal: Bases do crescimento sustentável da Granja Antunes no setor de produção de ovos

Empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência.

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Fotos: Giracom

A Granja Antunes, localizada em Avaré, São Paulo, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à qualidade e à inovação no setor de produção de ovos. Desde sua fundação, em 2009, a empresa tem superado os desafios de um mercado competitivo e em constante transformação, destacando-se pela busca contínua por melhorias e eficiência. Atualmente, com uma produção diária de cerca de 2.500 caixas de ovos destinadas a atacadistas e varejistas de todo o Brasil, a Granja Antunes reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a modernização.

Essa história de crescimento e adaptação foi moldada pela superação de desafios significativos. Nos primeiros anos, a empresa enfrentou a volatilidade econômica e as dificuldades do setor avícola, como a alta nos custos de insumos e as exigências crescentes do mercado. Segundo Norberto Lemos, porta-voz da Granja Antunes, essas adversidades impulsionaram mudanças estratégicas e investimentos em tecnologia. “Superamos muitos desafios ao modernizar nossas operações e focar na sustentabilidade. Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”, afirma.

Nos últimos anos, a Granja Antunes passou por uma transformação tecnológica significativa, incorporando sistemas de automação e climatização que tornaram as operações mais eficientes e sustentáveis. A automação reduziu a dependência de trabalho manual e aumentou a precisão dos processos produtivos, enquanto a climatização proporcionou condições ideais para as aves, reduzindo doenças e elevando a produtividade. “Estamos investindo em tecnologia porque sabemos que é essencial para o futuro da avicultura. Esses sistemas garantem eficiência, qualidade e sustentabilidade, tanto para nós quanto para os clientes”, destaca Lemos.

Além disso, a modernização está alinhada a parcerias estratégicas que desempenham um papel fundamental no avanço das operações e na promoção do bem-estar animal. “A parceria com a Ceva Saúde Animal, por exemplo, reforça nosso compromisso com a proteção e saúde das aves. O uso de tecnologias inovadoras em vacinas não apenas maximiza a performance dos animais, mas também facilita as operações de vacinação e traz resultados econômicos expressivos para a empresa”, acrescenta Lemos. Esses esforços têm sido cruciais para garantir uma cadeia produtiva robusta e sustentável, refletindo diretamente na qualidade dos ovos.

Porta-voz da Granja Antunes, Norberto Lemo: “Hoje, esses esforços resultam em processos mais eficientes e produtos de melhor qualidade”

Com esse foco, os avanços tecnológicos também têm preparado a Granja Antunes para expandir sua atuação e consolidar sua presença no mercado interno. Atualmente, grande parte da produção é destinada aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas a empresa planeja continuar investindo em modernização para atender à crescente demanda. Um exemplo dessa visão de futuro são os projetos voltados para a implantação de novas granjas, projetadas para serem ainda mais modernas e sustentáveis. “Essas unidades serão equipadas com tecnologia de ponta, desde sistemas automatizados de monitoramento até práticas inovadoras de manejo, reforçando nosso compromisso com a eficiência produtiva e o bem-estar animal”, explica o porta-voz.

“Olhamos para o futuro com a convicção de que a modernização é essencial para o setor avícola. As novas granjas serão uma extensão dessa visão, unindo tecnologia, sustentabilidade e qualidade em todas as etapas de produção”, afirma Lemos. Ele prevê que as novas unidades não apenas aumentarão a capacidade produtiva da empresa, mas também servirão como modelo de inovação e responsabilidade no setor.

Com a combinação de tradição e modernidade, a Granja Antunes reforça seu compromisso de continuar evoluindo e se destacando no mercado de ovos no Brasil. Os investimentos em tecnologia e as novas granjas refletem a determinação da empresa em se adaptar às transformações do setor e atender às demandas do mercado de forma responsável, garantindo produtos de alta qualidade para milhares de mesas.

Fonte: Assessoria Ceva Animal
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Empresas Criando o sucesso juntos

Aviagen América Latina compartilha conhecimento técnico no OVUM 2024

A Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável

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Fotos: Divulgação Aviagen

As equipes de vendas e atendimento ao cliente da Aviagen® América Latina, provenientes da Argentina, Brasil, América Central, México e Caribe (CAME), Colômbia, Peru e outros países da América do Sul, se reuniram no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM) para compartilhar conhecimentos e fortalecer conexões. O evento, realizado bienalmente, ocorreu em Punta del Este, Uruguai, entre os dias 12 e 15 de novembro.

Com o compromisso “Criando o sucesso juntos”, a Aviagen se reuniu com seus clientes para discutir como a linhagem Ross® 308 AP pode ajudar a atender à crescente demanda da região por proteína nutritiva e sustentável. Especialistas da empresa compartilharam insights sobre áreas vitais da produção avícola, visando capacitar os produtores latino-americanos.

Disponibilidade de grãos em um ambiente em transformação

O consultor Paul Aho apresentou uma visão sobre a disponibilidade global de grãos, destacando as condições favoráveis previstas para os próximos 6 a 12 meses, enfatizando que mudanças no mercado podem ocorrer devido a fatores como tarifas, mudanças climáticas e questões geopolíticas.

Manejo inicial de frangos de corte

O gerente de Serviços Técnicos da Aviagen para a América do Sul excluindo o Brasil (SAEB), Santiago Lovera, enfatizou a importância do manejo eficaz na primeira semana de vida dos frangos de corte para o crescimento a longo prazo e o desempenho geral do plantel. “Dar o melhor começo aos pintinhos otimiza o crescimento, a conversão alimentar e a qualidade da carne”, afirmou.

Impacto da melhoria da sustentabilidade genética

O vice-presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Aviagen, Santiago Avendaño, natural do Uruguai, discutiu como os avanços genéticos estão tornando a produção avícola mais sustentável, com destaque para a redução de custos com ração e as emissões de carbono. Ele ressaltou que as melhorias na eficiência de conversão alimentar estão diminuindo a pegada de carbono da indústria, tanto regional quanto globalmente. Avendaño também abordou o impacto das diferentes fontes de soja na pegada de carbono e discutiu as tendências emergentes de bem-estar animal na Europa, que exigem um portfólio expandido de genótipos para atender às necessidades dos clientes. Além disso, apresentou o impacto ambiental das diversas fontes alimentares de origem animal e vegetal, no que diz respeito às exigências diárias de aminoácidos essenciais, destacando a posição vantajosa da carne de frango.

“O OVUM 2024 nos ofereceu uma valiosa oportunidade de nos conectarmos com a comunidade avícola latino-americana por meio de nossas diversas subsidiárias e equipes”, afirmou o presidente da Aviagen América Latina, Ivan Pupo Lauandos. “Na Aviagen, estamos comprometidos em compartilhar os mais recentes conhecimentos e inovações para ajudar nossa indústria a avançar no bem-estar das aves, em desempenho e sustentabilidade. Com operações locais na Argentina, Brasil, Colômbia e Peru, e uma equipe dedicada de vendas e serviços, estamos posicionados de maneira única para nos manter próximos aos nossos clientes como nenhuma outra empresa de melhoramento genético. Nosso envolvimento de longa data com o Congresso Latino-Americano de Avicultura reflete esse compromisso, e esperamos continuar essa jornada na próxima edição do OVUM, em 2026, na Guatemala”.

Fonte: Assessoria
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Equipe Hubbard na América Latina fortalece conexões com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura

Em seu estande, a empresa apresentou o Hubbard Efficiency Plus, além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium

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Equipe Hubbard na América Latina se relaciona com líderes da indústria avícola no 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura - Foto Hubbard

A equipe latino-americana da Hubbard® estreitou laços com clientes e a comunidade avícola durante o 23º Congresso Latino-Americano de Avicultura (OVUM), realizado em Punta del Este, no Uruguai. Este importante encontro da avicultura mundial, que ocorre a cada dois anos, contou com a presença de mais de 3.200 participantes de 50 diferentes países, em um espaço dinâmico para a colaboração e dicas entre a comunidade avícola na América Latina.

O gerente geral da Hubbard na América Latina, exceto Brasil, Mark Barnes destacou a relevância do OVUM para a indústria avícola: “Participar de eventos como este é essencial para a troca de experiências e inovações no setor. Acreditamos que, ao estreitar laços com nossos parceiros, contribuímos para o crescimento e desenvolvimento da avicultura na região”, afirmou.

Em seu estande, a Hubbard apresentou seu produto Hubbard Efficiency Plus,  além de uma ampla gama de produtos voltados para o segmento de aves Premium. A equipe manteve diálogos importantes com clientes e parceiros, reafirmando seu compromisso com a inovação e a satisfação das demandas do mercado latino-americano.

“A participação no OVUM 2024 não apenas solidificou a presença da empresa no mercado, mas também reafirmou seu papel como uma das líderes na indústria avícola na América Latina”, disse o diretor de Negócios da Hubbard no Brasil, Carlos Antonio Costa.

Celebração da aposentadoria de Dr. Arnoldo Ruiz

Durante o OVUM, a Hubbard organizou uma recepção especial para homenagear a aposentadoria do Dr. Arnoldo Ruiz, após mais de 25 anos de serviços prestados à empresa. O evento reuniu representantes do Grupo Neria, distribuidor de avós da Hubbard no México, e da Genher, distribuidora na Argentina. O Dr. Ruiz recebeu uma placa e presentes em reconhecimento ao seu profissionalismo e comprometimento com a empresa.

Fonte: Ass. de Imprensa
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