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Notícias Segundo Conab

Produção de etanol de milho deve crescer 15,8% na safra 21/22

Estimativa de produção de etanol à base de milho advinda da Região Centro-Oeste está calculada em 3,4 bilhões de litros

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Divulgação

O etanol de milho tem ganhado cada vez mais destaque na produção brasileira. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados nesta terça-feira (18), para a safra 2020/2021, somando os dois tipos de etanol (cana-de-açúcar e milho), o total previsto para o etanol é de 30,5 bilhões de litros, com redução de 6,84% em relação à safra passada, sendo 27 bilhões de litros da cana e 3,5 bilhões de litros a partir do milho. Esta quantia de etanol de milho representa um incremento de 15,8% em relação à safra passada.

No primeiro levantamento da safra 2021/22, a estimativa de produção de etanol à base de milho advinda da Região Centro-Oeste está calculada em 3,4 bilhões de litros, distribuídos entre Mato Grosso e Goiás, que representam 97% da oferta nacional.

Em Mato Grosso, a estimativa da Conab é de uma redução de 8,4% na oferta de etanol proveniente da cana-de-açúcar, em relação à safra passada, tendo em vista a expectativa de uma menor produção dos canaviais. “Todavia, a projeção é que a produção de etanol de milho, de alguma forma, compense as perdas, mesmo com preços mais elevados do grão. Neste levantamento estima-se a produção de 3 bilhões de litros, contra 2,4 bilhões da safra passada, forte incremento de 25,5%”, afirma a Conab. Além disso, com a pandemia, as usinas buscam oportunidades de mercado, sendo informado que, pelo menos duas delas iniciarão a produção de álcool em gel em escala comercial, tendo em vista o potencial de demanda do produto.

Já em Goiás, o forte incremento observado na safra passada não está previsto ser repetido, a despeito das indústrias que já moem cana-de-açúcar para produção de etanol estarem buscando a opção do etanol de milho, além de outros empreendimentos, exclusivamente para produção de etanol a partir do milho. “A estimativa de produção de etanol a base de milho neste primeiro levantamento atingiu 388 milhões de litros, representando uma redução de 24,1% em relação à última safra”, mostra a Conab.

Dessa forma, a produção de etanol total, aí considerado o proveniente da cana-de-açúcar e do milho neste primeiro levantamento da safra 2021/22, deverá apresentar redução de 6,8% em relação à safra passada, saindo de 32,7 bilhões de litros no exercício passado para 30,5 bilhões neste. Desse total, 10,8 bilhões de litros correspondem à produção do etanol anidro e 19,7 bilhões do etanol hidratado.

Fonte: O Presente Rural

Notícias No Paraná

Simepar prevê primavera quente e com chuva abaixo da média histórica

Previsão do instituto paranaense indica que as temperaturas médias do ar ficarão acima da normalidade para o período no Estado. De acordo com os dados históricos, os maiores valores são habitualmente registrados nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral.

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Foto: José Fernando Ogura/AEN

A primavera será quente e com chuva abaixo da média histórica em todo o Paraná. É o que aponta o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) para a estação que começa oficialmente às 9h44 no domingo (22) e se estende até as 6h20 de 21 de dezembro.

A previsão indica que as temperaturas médias do ar ficarão acima da normalidade para o período no Estado. De acordo com os dados históricos, os maiores valores são habitualmente registrados nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral. Em outubro, a chuva deve seguir o padrão de normalidade. Já em novembro e dezembro fica mais próxima da média histórica em todo o Paraná.

“São esperadas ondas de calor e longos períodos sem chuvas”, afirma o meteorologista do instituto, Reinaldo Kneib. Por ser considerada uma estação de transição entre o inverno e o verão, a primavera favorece a ocorrência de eventos meteorológicos severos como rajadas de ventos fortes, granizo, alta incidência de raios e chuvas volumosas. Por esse motivo, o monitoramento sistemático das condições meteorológicas por parte do Simepar e a emissão de alertas de curto prazo da Defesa Civil são essenciais para prevenir e mitigar os efeitos do clima.

Outro ponto destacado pelo meteorologista é que à medida que o verão se aproxima, os dias se tornam progressivamente mais longos e quentes. Neste ano, explica ele, o fenômeno meteorológico La Niña se forma entre a primavera e o verão, com intensidade fraca, influenciando o clima paranaense até o primeiro trimestre de 2025. “Além disso, as águas do Oceano Atlântico Sul e a temperatura média do ar sobre a América do Sul continuarão mais quentes que o normal”, ressalta Kneib.

PRIMEIRO DIA – Segundo o Simepar, no domingo (22), primeiro dia da estação, será quente e com pouca chuva. O tempo fica ensolarado nas regiões Norte, Noroeste, Norte Pioneiro, Sudoeste e Oeste. Permanece nublado em Curitiba, Litoral, Centro-Sul e Sul. Nos Campos Gerais, o sol brilha em Telêmaco Borba, mas as nuvens predominam em Ponta Grossa e Jaguariaíva. A temperatura mínima prevista é de 15ºC em Guarapuava, Jaguariaíva, Ponta Grossa e na capital. A máxima deve atingir 33ºC em Paranavaí, Umuarama, Maringá, Londrina, Jacarezinho e Guaíra.

PREVISÃO DIÁRIA – A previsão do tempo diária está disponível no podcast Simepar Informa e nas redes sociais do órgão. No site do Simepar pode ser acessada a previsão horária por município, com indicadores das condições do tempo, temperaturas do ar mínimas e máximas, probabilidade e volume de chuvas, intensidade e direção dos ventos, sensação térmica, umidade relativa, visibilidade e pressão reduzida, além dos dados sobre o nascer e o pôr do sol e da lua.

Avisos sobre a iminência de eventos severos emitidos pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil podem ser remetidos por celular gratuitamente. Interessados devem enviar SMS para o número 40199 informando o CEP da sua região. Uma mensagem de confirmação será emitida.

AGROMETEOROLOGIA – A agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, orienta os produtores a adotarem cuidados com as plantações nesta primavera. “O cenário é preocupante por causa das temperaturas muito elevadas e chuvas abaixo da média climatológica, com distribuição irregular e períodos prolongados de estiagem”, afirma.

Culturas como soja, milho e feijão podem ser afetadas de diversas maneiras, incluindo atraso na semeadura, germinação desuniforme, crescimento inadequado das plantas e desenvolvimento deficiente dos grãos. Para mitigar os efeitos desses períodos secos e quentes, é recomendável escalonar a semeadura utilizando cultivares de ciclos diferentes. Deve ser evitado o uso de uma população de plantas superior à recomendada. É importante escolher sementes de boa qualidade e cultivares adaptadas à região, mantendo o equilíbrio nutricional.

As altas temperaturas e ondas de calor podem prejudicar também as hortaliças, especialmente as folhosas, que exigem muita água para irrigação. É alto o risco de danos a culturas como café, cana-de-açúcar, mandioca e frutíferas, bem como as pastagens. Comuns na primavera, eventos meteorológicos extremos, como vendavais e granizo, podem causar danos físicos nas plantas e prejuízos significativos. Chuvas intensas podem provocar erosão do solo e aumentar a incidência de pragas e doenças.

Os períodos de estiagem durante a safra das grandes culturas têm sido recorrentes no Paraná. Uma estratégia preventiva eficaz para melhorar a estrutura do solo e aumentar o armazenamento de água é o cultivo com a incorporação de plantas de cobertura em sistemas de plantio direto. Essa técnica aprimora os atributos físicos e químicos do solo, favorecendo a infiltração de água e aprofundando as raízes. Além disso, reduz a temperatura e a evaporação do solo, mantendo a água disponível para as plantas durante períodos de estiagem fraca e moderada.

Segundo Morais, “é fundamental que essa prática seja planejada e acompanhada por assistência técnica, já que os benefícios são obtidos em médio e longo prazos”.

Fonte: AEN-PR
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Notícias

Cristiano Botelho assume liderança da ANCP com gestão focada no associado

Novo CEO quer fortalecer a comunicação com os criadores e a colaboração entre a equipe.

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CEO da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores, Cristiano Botelho: "Através de um diálogo contínuo, identificamos os desafios do setor e desenvolvemos soluções personalizadas que são importantes para todos os envolvidos" - Foto: Divulgação/ANCP

A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), seguindo as diretrizes estabelecidas em seu novo estatuto, anuncia a contratação de Cristiano Botelho como novo CEO. Conhecido por sua expertise em gestão e liderança de equipes, o profissional traz consigo uma visão inovadora e centrada no associado.

Formado em Zootecnia, com mestrado em Produção Animal e MBA em Gestão Comercial, Botelho ocupou recentemente a posição de executivo na Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Também atuou em importantes entidades como a ABCZ, onde foi gerente comercial do PMGZ, e em empresas renomadas como JBS, Bertin e ABS, entre outras.

Além de oferecer atendimento customizado aos criadores, a nova gestão terá como objetivos a inovação em tecnologias para o melhoramento genético, a melhoria da comunicação, tanto internamente quanto com o mercado, e o estímulo ao trabalho em equipe.

O executivo ressalta a importância da parceria entre a ANCP e seus associados. “Através de um diálogo contínuo, identificamos os desafios do setor e desenvolvemos soluções personalizadas que são importantes para todos os envolvidos. Essa abordagem nos permite consolidar nossa posição como parceiro estratégico e referência em nosso mercado”, afirma.

A criação do cargo de CEO demonstra o engajamento da entidade em adotar uma gestão profissional e moderna, alinhada com as melhores práticas do mercado. “Essa transformação nos permitirá otimizar processos, aumentar a eficiência e, consequentemente, entregar mais valor aos nossos associados”, enfatiza Botelho.

Com a chegada do dirigente, a ANCP inicia uma nova fase, marcada pela inovação e um olhar cada vez mais atento às necessidades dos criadores. A expertise do novo CEO, aliada à tradição e ao conhecimento da associação, representa um marco importante para o futuro do melhoramento genético no Brasil, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias que transformarão o agronegócio nacional.

Fonte: Assessoria ANCP
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Notícias

C.Vale amplia operações em Mato Grosso do Sul

Com as três novas unidades de recebimento de grãos, cooperativa passa a operar com 17 centrais no estado.

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Unidade Chapadão do Sul - Fotos: Divulgação/C.Vale

A Cooperativa Agroindustrial C.Vale está ampliando sua atuação em Mato Grosso do Sul com três novas unidades de recebimento de grãos, que vão passar a atender produtores em Maracajú, Chapadão do Sul e Costa Rica agora em 2024.

Unidade Maracajú

O município de Maracajú possui pouco mais de 45 mil habitantes e um território de 5.396 quilômetros quadrados onde se cultiva, em média, 330 mil hectares de soja e 280 mil hectares de milho.

Em Costa Rica, a unidade de recebimento de grãos da C.Vale fica na BR 359, Km 12, sentido Alto Taquari (região Baus), ao lado do Autoposto Baus.

Com um território de 3.249 quilômetros quadrados, o município de Chapadão do Sul, possui 38 mil habitantes e dispõe de 105 mil hectares de área para cultivo de soja e 35.000 hectares para milho. A unidade será gerenciada por Edimar Manoel Teodoro e pelo subgerente Jaisson Oliveira de Paula.

Com as três novas unidades, sobe para 17 o número de cidades com unidades de recebimento de grãos no estado em que a C.Vale começou a operar em 2001. A estratégia de expandir a presença em Mato Grosso do Sul leva em conta a necessidade de abastecimento da esmagadora de soja da cooperativa que entrou em operação em junho no município de Palotina (PR). A indústria chegou ao final de julho processando 40 mil sacas do grão por dia.

Fonte: Assessoria C.Vale
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