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Notícias Rio Grande do Sul

Produção Avícola: Impactos dos custos elevados começam a reduzir algumas atividades

Alertas e previsões do setor começam a se efetivar

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José Eduardo dos Santos Presidente Executivo ASGAV/SIPARGS – O.A.RS

A Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul e suas entidades membros Asgav e Sipargs, já vêm alertando há um bom tempo sobre as possíveis consequências dos custos elevadíssimos dos grãos na atividade avícola.

Indústrias do setor vem comunicando a entidade representativa de iniciativas de reduções de produção de carne de frango para tentarem diminuir os prejuízos com os altos custos.

Na tarde desta terça-feira, dia 09 de março do corrente, a indústria Vibra, que produz carne de frango e derivados e é associada Asgav, anunciou a redução de produção e de quadro de funcionários em sua unidade em Soledade/RS, além de rever seus investimentos.

Esta redução é mais uma de uma série, caso a situação de custos elevados permaneça e continue a demora de atendimento aos pleitos do setor encaminhados ao governo federal.

Segundo levantamentos preliminares da Asgav, caso se intensifiquem as reduções de produção por parte das indústrias, em média 15%, os efeitos serão impactantes para avicultura e outros setores da economia que atendem o setor.

Uma possível redução de 15% em média, em um mês de produção de carne de frango no RS, resultará numa diminuição de aproximadamente 10,3 milhões de aves a serem abatidas, o que em volumes ficaria em torno de 21,2 milhões de Kg de aves que deixarão de estar disponíveis para o consumidor.

Já nos grãos para ração animal, esta redução média de 15%, caso se intensifique, diminuirá em aproximadamente 25,7 mil toneladas de milho e 6,4 mil toneladas de farelo de soja que deixarão de ser adquiridos para ração das aves.

“Estas informações caso se confirmem, referem-se à uma diminuição na produção em um período de um mês, no caso de permanecer a situação estes reflexos poderão se estender por mais um período”, explica Eduardo Santos, presidente Executivo da Organização Avicola do Estado do Rio Grande do Sul.

Além da possível redução na aquisição de grãos, outros insumos como embalagens plásticas, papelão, transportes e consecutivamente serviços e mão de obra também poderão ser atingidos.

E segundo Santos, outras unidades da federação também sofrem com impactos do custo elevado dos grãos e medidas preventivas para evitar invasão expressiva de produtos de outros estados no RS, já estão em avaliação.

Fonte: Assessoria

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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