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Procura melhora, mas preço do frango continua cedendo no Brasil

Mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana de preços acomodados

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana de preços acomodados, mesmo em meio ao cenário de demanda mais aquecida no varejo diante das recomendações para que as pessoas fiquem em suas casas, envolvendo a pandemia de coronavírus no país.

De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, os preços do quilo vivo caíram em algumas praças, o mesmo acontecendo com alguns cortes negociados no atacado e na distribuição. “A grande preocupação leva em conta o aumento dos custos da nutrição animal, uma vez que os preços do milho seguem em elevação no país, reduzindo a margem de lucratividade da atividade”, comenta.

A expectativa é de que a maior procura pela carne de frango possa contribuir para uma melhora da reposição entre o atacado e o varejo nos próximos dias, mesmo em um período de final de mês, em que tradicionalmente isso não acontece.

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango ao longo da semana. O quilo do peito no atacado baixou de R$ 5,60 para R$ 5,20, o quilo da coxa de R$ 5,45 para R$ 5,15 o quilo da asa de R$ 7,40 para R$ 7,20. Na distribuição, o quilo do peito retrocedeu de R$ 5,70 para R$ 5,40, o quilo da coxa de R$ 5,55 para R$ 5,35 e o quilo da asa de R$ 7,60 para R$ 7,40.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de queda ao longo da semana. No atacado, o preço do quilo do peito caiu de R$ 5,70 para R$ 5,30, o quilo da coxa de R$ 5,55 para R$ 5,25 e o quilo da asa de R$ 7,50 para R$ 7,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito baixou de R$ 5,80 para R$ 5,50, o quilo da coxa de R$ 5,65 para R$ 5,45 e o quilo da asa de R$ 7,70 para R$ 7,50.

Nas exportações, o desempenho mostra sinais de enfraquecimento. Conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne de frango “in natura” do Brasil renderam US$ 238,0 milhões em março (10 dias úteis), com média diária de US$ 23,8 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 150 mil toneladas, com média diária de 15 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.586,30.

Na comparação com fevereiro, houve perda de 15,2% no valor médio diário da exportação, baixa de 16,7% na quantidade média diária exportada e alta de 1,9% no preço. Na comparação com março de 2019, houve baixa de 11,0% no valor médio diário, recuo de 10,2% na quantidade média diária e queda de 0,9% no preço médio.

O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo baixou de R$ 3,30 para R$ 3,25. Em São Paulo o quilo vivo passou de R$ 2,97 para R$ 2,90.

Na integração catarinense a cotação do frango seguiu em R$ 2,51. No oeste do Paraná o preço permaneceu em R$ 3,23. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo baixou de R$ 2,90 para R$ 2,75.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango recuou de R$ 3,25 para R$ 3,20. Em Goiás o quilo vivo seguiu em R$ 3,25. No Distrito Federal o quilo vivo retrocedeu de R$ 3,30 para R$ 3,25.

Em Pernambuco, o quilo vivo se manteve em R$ 4,50. No Ceará a cotação do quilo vivo continuou em R$ 4,50 e, no Pará, o quilo vivo prosseguiu em R$ 4,60.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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