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Processo produtivo de fazenda é exemplo para alunos de curso técnico em Agronegócio

A iniciativa fez parte da unidade curricular de Assistência Técnica e Extensão Rural no desenvolvimento do agronegócio, ministrada pelo tutor e supervisor técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Guilherme Romani de Mello.

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Fotos: Divulgação/Senar

Uma experiência que demonstrou, na prática, os resultados do bom planejamento e da gestão eficiente em uma empresa rural. Assim os alunos do último período do curso Técnico em Agronegócio rede e-Tec do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), polo de Joaçaba, avaliam a visita técnica realizada, recentemente, no município de Ouro.
A iniciativa fez parte da unidade curricular de Assistência Técnica e Extensão Rural no desenvolvimento do agronegócio, ministrada pelo tutor e supervisor técnico do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Guilherme Romani de Mello.

Em Ouro, a turma foi recebida pelo produtor Bruno Helt que demonstrou como funciona o processo produtivo da fazenda, que tem como principal atividade a bovinocultura de corte. No momento, são 121 matrizes bovinas em reprodução. A segunda atividade é a suinocultura de terminação com capacidade de alojamento de 1.750 suínos. “Trata-se de uma propriedade rural com mão de obra familiar, onde o processo de sucessão foi bem-sucedido”, salientou o tutor.

Durante a visita, os alunos acompanharam todo o sistema de produção do ciclo completo da bovinocultura de corte, ou seja, as pastagens, estruturas de manejos, creep-feeding, área da engorda dos animais ao pasto, método de gestão e muito mais. “A experiência foi fantástica! Os alunos puderam conhecer uma propriedade rural que sofreu um belo processo de sucessão familiar, que trabalha de forma muito organizada, onde os proprietários reconhecem o modelo de negócio como uma verdadeira empresa. E o principal de tudo foi a troca de informações, perguntas e esclarecimentos entre produtor rural e alunos em processo de formação”, ressaltou Mello.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, frisa que essas visitas oportunizam entender como uma gestão organizada e eficiente é importante para atingir as metas e obter os melhores resultados em todo o processo produtivo. “As atividades do campo inovam constantemente e é fundamental que os profissionais conheçam todos os modelos de processos produtivos, especialmente, os que utilizam as mais avançadas tecnologias e métodos de gestão. Nós, enquanto entidade que visa promover o desenvolvimento do meio rural, acreditamos que a formação profissional é uma das estratégias primordiais para o setor crescer cada vez mais”, conclui.

Cursos técnicos

Além do curso Técnico em Agronegócio oferecido em 16 polos catarinenses (Araranguá, Braço do Norte, Campo Alegre, Campos Novos, Canoinhas, Fraiburgo, Joaçaba, Joinville, Lages, Paulo Lopes, Rio do Sul, São Joaquim, São José, São Miguel do Oeste, Seara e Taió); o Senar/SC oferece as seguintes formações: Técnico em Zootecnia em seis polos catarinenses (Braço do Norte, Campo Alegre, Campos Novos, Lages, Rio do Sul e São José); Fruticultura (Fraiburgo e São Joaquim) e Florestas (Polo de Lages).

O presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, destaca que as propriedades e empresas do setor do agronegócio precisam estar cada vez mais preparadas com tecnologias e inovações visando atender as exigências do mercado. “Os polos catarinenses já formaram mais de mil técnicos em todo o estado. Importante destacar que sempre que abre uma nova turma as preferências das vagas são para pessoas que tenham relação com o setor produtivo. São oportunidades de formação gratuita que têm contribuído muito com o agronegócio catarinense”.

Oportunidade

O curso de Zootecnia está com as inscrições abertas até o dia 17 de julho, no Polo de Joaçaba, Meio Oeste de Santa Catarina. O curso é gratuito. São dois anos com carga horária de 1.200 horas na modalidade presencial e a distância. As inscrições podem ser feitas no etec.senar.org.br. Mais informações no Sindicato Rural de Joaçaba pelo telefone (49) 3522-8415.

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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