Avicultura
Problemas dos fosfatos e farinha de carne e ossos na eficiência animal
Evolução genética, estresse térmico e custo elevado desafiam a eficiência do fósforo na nutrição de aves e suínos, exigindo novas estratégias e fontes mais digestíveis para manter o desempenho e a rentabilidade.

Artigo escrito por Ariolino Moura de Oliveira Neto, zootecnista, mestre e doutor em Nutrição de Não Ruminantes, gerente técnico e de pesquisa e desenvolvimento da Nutrivet Brasil
Nos últimos anos o fósforo vem se tornando cada vez mais um nutriente de alto custo nas formulações de ração, se tornando o 3º nutriente mais caro das dietas. Dentre as fontes tradicionais de fósforo mais utilizadas na nutrição de aves e suínos se destacam os fostatos e a farinha de carne e ossos (FCO). No cenário brasileiro atual a principal fonte de fósforo mais utilizada é a farinha de carne e ossos devido ao seu baixo custo em comparação aos fosfatos, que por sua vez geralmente são destinados a produções que possuem alguma restrição as farinhas de origem animal. Sendo assim, a fonte de fosforo ainda é escolhida pelo seu custo inicial para a formulação.
Ao classificarmos as fontes de fósforo pela sua digestibilidade é preciso considerar a sua solubilidade e muitas vezes a quantidade de ligação com o cálcio. Como exemplo é possível perceber que o fosfato monocálcico além de possuir maior concentração de fosforo (21% P) é mais digestível que o fosfato bicálcico (18,5% P) por possuir menos ligações com o cálcio e consequentemente mais fácil de digerir. Sabendo disso, ao analisarmos a farinha de carne e ossos é visto uma menor digestibilidade pois a fonte de fósforo vindo dos ossos é no formato de fosfato tricálcico.
Além das questões de concentração e ligações com o cálcio o tempo e condições de estocagem podem influenciar bastante na digestibilidade desse fósforo. A farinha de carne e ossos por exemplo ao ser estocada pode sofrer algumas alterações como:
Oxidação de lipídios
A FCO geralmente tem uma fração lipídica significativa. O ranço oxidativo gera peróxidos e aldeídos que podem interagir com proteínas e minerais, formando complexos menos solúveis, resultando em um fósforo ligado de forma menos acessível às enzimas digestivas.
Reações de Maillard (se a umidade e o calor da estocagem forem altos)
Interação entre açúcares redutores e grupos amina de aminoácidos, podem encapsular minerais (inclusive fósforo) em estruturas menos digeríveis.
Umidade + contaminação microbiana
Promove degradação proteica, desnaturação e mineralização secundária fazendo com que fosfatos se transformem em formas mais insolúveis (semelhantes a hidroxiapatita).
Cristalinização do fósforo
Com o tempo, parte do fósforo que estava em forma mais amorfa (melhor disponível) tende a se reestruturar em cristais de fosfato de cálcio mais estáveis, menos solúveis no pH intestinal.
Já ao avaliarmos os fosfatos tanto mono ou bicálcico em épocas de alta umidade, durante o armazenamento pode ocorrer higroscopicidade (o produto absorve água, empedra e reduz a fluidez/mistura uniforme na ração) ou até mesmo Reações de superfície em ambientes úmidos e com CO₂ em que parte do fosfato bicálcico pode se converter em fosfato tricálcico (menos solúvel).
Com isso, nos últimos anos apenas a disponibilidade de fosforo dos ingredientes não esta sendo o suficiente para atender as exigências nutricionais de animais mais eficientes. Conceitos como digestibilidade e retenção estão cada vez mais presentes nas formulações de dietas e até mesmo fontes mais estáveis como fosfato bicálcico estão apresentando valores de coeficiente de digestibilidade menores que 40%.
Eficiência animal e nutrição de precisão
Com a evolução genética das linhagens de aves e suínos está sendo alcançadas produtividades cada vez maiores e com isso um aumento exigência nutricional. Essa maior exigência não se torna apenas pela maior quantidade de nutrientes, mas também a sua eficiência em ser retido no animal, isto é, a sua biodisponibilidade. A cada ano estamos com animais que precisam de dietas mais digestíveis, para isso existem algumas estratégias nutricionais como por exemplo a utilização de aminoácidos industriais, fontes energéticas mais digestíveis e utilização de enzimas pra aumentar a digestibilidade da dieta.
No entanto, ao nos depararmos com as fontes de macrominerais como cálcio e fósforo, vemos uma dificuldade em encontrar fontes ou estratégias nutricionais de maior digestibilidade e precisão.
Estresse por calor e excreção de minerais
Além da maior exigência nutricional das linhagens, quando o animal está em estresse por calor aumenta seu consumo de água e diminui o consumo de ração. Já sabendo disso, é muito comum utilizar de estratégias nutricionais como dietas específicas para épocas frias e de calor.
Nas épocas de maior calor são formuladas dietas de maior digestibilidade, mais concentradas, pra compensar o menor consumo de ração pelos animais. Para isso é utilizado mais aminoácidos industriais, que não precisam ser digeridos, com intuito de diminuir a inclusão de farelo de soja. Substitui-se parte do milho por óleo de soja que gera um menor incremento calórico no processo de digestão.
No entanto, quando falamos de minerais vemos que ao se passar de 30° celsius de temperatura a excreção de minerais dobra ou até triplica devidos a vários fatores como maior consumo de água e balanço eletrolítico para tentar controlar o estresse pelo calor (Tabela 1).

Tabela 1 – Excreção urinária e fecal e balanço mineral de frangos de corte alojados em ambientes termoneutros (TN) e sob estresse térmico (ET).
Além da maior temperatura os picos de calor têm maior impacto sobre o estresse do que a temperatura em si pois o estresse agudo provoca uma falta de tempo do animal se adaptar aquela nova temperatura diferente de uma condição de calor crônico ao longo de um tempo maior. Como podemos ver na figura 1, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao longo dos anos as anomalias climáticas vêm provocando maiores frequências de ondas de calor no brasil exigindo cada vez mais dos animais se adaptarem rapidamente.

Figura 1 – Sequencia de mapas mostra aumento da ocorrência de ondas de calor ao longo das últimas três décadas no Brasil – Foto: Lincoln Alves/Inpe
Como minimizar a perda de fósforo
Dentre as alternativas para minimizar a excreção de minerais estão a utilização de enzimas como a fitase que diminuem o efeito antinutricional do fitato sobre outros nutrientes além de liberar fosforo a partir da quebra do mesmo.
Outra alternativa é a utilização de minerais complexados para aumentar a capacidade de absorção desses minerais pelo organismo além de diminuir o efeito de antagonismo dos minerais, que por possuírem cargas positivas ou negativas em suas moléculas acabam se complexando entre se perdendo a chance de serem absorvidos e consequentemente sendo perdidos via excreção.
Felizmente novas pesquisas vêm trazendo mais informações sobre os efeitos das fontes de fósforo no organismo animal, somado a isso, novas possibilidades de fontes alternativas de fósforo e estratégias nutricionais para torna-lo melhor utilizado em dietas mais precisas promovendo maior eficiência animal com melhor custo benefício.
As referências bibliográficas estão com o autor. Contato: camila@nutrivetbrasil.com.br
A versão digital está disponível gratuitamente no site oficial de O Presente Rural. A edição impressa já circula com distribuição dirigida a leitores e parceiros em 13 estados brasileiros.

Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Avicultura
MBRF avança na sustentabilidade com transição global para ovos cage-free
Empresa anunciou a conclusão da mudança para ovos livres de gaiolas em todas as suas operações internacionais, um marco que reforça o compromisso com o bem-estar animal e a ética produtiva.

A MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a conclusão da transição para o uso exclusivo de ovos cage-free em seus processos industriais globais. O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025.
A implementação do uso de ovos cage-free nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio. A companhia trabalhou em parceria com os produtores para viabilizar investimentos, incorporar novas práticas e assegurar a oferta de insumos alinhados aos mais altos padrões de bem-estar animal. Além disso, implementou protocolos voltados à rastreabilidade e à conformidade com referências internacionais, mantendo acompanhamento contínuo para garantir a sustentabilidade da meta alcançada.
A adoção global do sistema cage-free reflete o compromisso da MBRF com práticas produtivas mais éticas e sustentáveis. “O modelo elimina o confinamento das aves em gaiolas, permitindo que expressem comportamentos naturais e movimentem-se livremente. Alinhada aos princípios de Saúde Única na produção de alimentos, essa prática contribui de forma significativa para o bem-estar animal e atende às expectativas de clientes e consumidores cada vez mais atentos à origem e à responsabilidade das empresas,” explica Josiane Busatta, consultora de bem-estar animal da MBRF.
A conclusão da transição para o sistema cage-free é apenas uma entre as diversas metas de bem-estar animal estabelecidas pela MBRF. A companhia já atingiu outros compromissos relevantes, como garantir que 100% das aves do sistema de integração sejam criadas livres de gaiolas. Além disso, concluiu a certificação de 100% das unidades de abate em bem-estar animal globalmente e a eliminação da castração cirúrgicas na cadeia de suinocultura. Como resultado desses e outros avanços, a companhia se mantém entre as mais bem posicionadas do setor em importantes rankings e índices internacionais, como o BBFAW (Business Benchmark on Farm Animal Welfare), o mais importante índice global de gestão do bem-estar dos animais de fazenda.
Sustentabilidade na MBRF
O bem-estar animal é um dos seis pilares que sustentam a Plataforma de Sustentabilidade da MBRF, que busca conciliar produtividade com a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade. A companhia adota práticas que protegem biomas, promovem o bem-estar animal e respeitam os direitos humanos. As iniciativas incluem o uso eficiente de água e energia, o melhor aproveitamento dos alimentos, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a gestão responsável da cadeia de fornecimento — com foco no controle de origem, no combate ao desmatamento e na promoção da inclusão social.
A MBRF adota altos padrões de bem-estar animal em toda a cadeia produtiva, com compromissos voltados à criação de aves, suínos e bovinos, guiados por diretrizes nacionais e internacionais que asseguram cuidados adequados e abate humanitário, tanto nas operações próprias quanto junto aos fornecedores.
Durante o manejo do gado, das aves e dos suínos — desde a propriedade rural até as unidades de produção —, a companhia garante o respeito aos Cinco Domínios dos animais: nutrição adequada, boa saúde, ambiente confortável, comportamento natural e estado mental. Esses princípios surgiram como uma expansão das Cinco Liberdades dos Animais, oferecendo uma abordagem mais abrangente e holística para avaliar o bem-estar animal que foram estabelecidos pelo Farm Animal Welfare Council, conselho britânico independente que é referência global na definição de parâmetros de bem-estar animal.



