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Suínos / Peixes

Principais redes de varejo do Brasil se unem na Semana Nacional da Carne Suína

Ação será realizada, mais uma vez, em todas as regiões do país, seja interior, bairro ou capital convertendo vendas a toda cadeia de valor da suinocultura.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) 2023 vai estar presente em todo Brasil em mais uma edição. Com sete dos maiores grupos de varejos do país participando da campanha “É tempo de saborear a felicidade, é tempo de carne suína”, a SNCS 2023, que acontece de 1º a 17 de junho, marca presença desde a capital, bairro, metrô e interior do país.

Reunindo 23 bandeiras, o líder do setor alimentício e quatro entre os varejos de proximidade, provando que a SNCS estará disseminada de grandes a pequenos bairros e até no metrô da capital paulista, proporcionando oportunidade de venda aos produtores brasileiros e toda a cadeia de valor da suinocultura.

Todas as redes participantes se preocupam com o consumidor e sua experiência em loja, oferecendo oferta, variedade, qualidade, custo benefício e proximidade. As redes se aproximam dos consumidores e levam a carne suína para mais lares brasileiros.

Ao todo, oito grupos, que representam 21% do faturamento de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), criam oportunidades de venda, escoamento da oferta e fidelização de compra da proteína. Conheça agora as redes participantes, onde elas estão e algumas de suas principais características.

Supermercados ABC

A SNCS quer se aproximar cada vez mais dos consumidores brasileiros, e por isso a parceria com esta rede regional em Minas Gerais. Supermercados ABC é uma rede de varejo mineira, sendo a 5ª maior rede no estado e a 22ª maior em faturamento do Brasil, em 2022, e participa pela 1ª vez da SNCS.

A rede, que conta com o apoio regional da Asemg, está presente em mais de 40 cidades do sudeste de Minas Gerais e tem o objetivo de “Ser uma empresa de referência em gente servindo gente, comercializando produtos e desenvolvendo marcas”.

Sua característica é ter lojas próximas aos consumidores e vendas digitais pelas plataformas: site, aplicativo, e whatsapp. Além disso, a rede tem mais de 80 itens de marca exclusiva!

Grupo Carrefour

O Grupo Carrefour se tornou a maior rede em faturamento do país, de acordo com o Ranking da ABRAS de 2023. Após comprar o Grupo BIG, a rede atinge agora 60 milhões de consumidores nas cinco regiões do Brasil, em 20 estados.

De Norte a Sul, o grupo tornou-se líder do setor alcançando 108 bilhões de faturamento. Ao todo, a rede participa com oito bandeiras pela 5ª vez consecutiva.

O grupo está presente também nas mídias digitais e e-commerce com todas as suas bandeiras. Sendo a única rede nacional participante, o grupo irá levar nas quase 360 lojas a praticidade, economia e custo-benefício que só a carne suína tem.

Ambas as bandeiras são focadas na experiência do consumidor, mas o diferencial é que o Carrefour atende diversas necessidades do cliente e o Big foca na proximidade.

GPA

O Grupo GPA, participante desde a primeira edição, traz para a semana três de suas bandeiras: Pão de Açúcar, Compre bem e Extra Mercado.

Dessa forma, a rede tem capilaridade no Nordeste e Sudeste com o Extra e o Pão e proximidade no interior de São Paulo com o Compre Bem.

Ao todo, serão 638 lojas promovendo a felicidade de saborear a carne suína. Cada bandeira tem uma particularidade interessante.

Grupo Amigão

A Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD) teve uma repaginada em 2023. Além de unir as três bandeiras do grupo na única ‘Amigão’, também mudou o nome para Grupo Amigão.

Provando que quando a gente gosta, a gente repete, o grupo participa da Semana pela 3ª vez consecutiva.

Presente em três estados nas regiões Centro-Oeste e Sudeste com 63 lojas, o grupo está focado na proximidade com seus clientes, tendo mercados de médio porte principalmente no interior de São Paulo e do Paraná. Focam no público B e C e oferecem uma qualidade alta no hortifruti e no açougue.

Conta com programa próprio de fidelidade além de estarem presentes em todas as plataformas digitais e e-commerce.

Oba Hortifruti

O Oba Hortifruti chega à 6ª participação consecutiva na SNCS. Crescendo cada vez, a rede focada em produtos orgânicos e naturais, traz mais uma vez o festival para os seus clientes.

Pioneiros na produção de carne moída suína, a rede tem marca própria e continua expandindo o grupo com a construção da sua Central de Distribuição no interior de São Paulo.

Além do cuidado com os produtos, a marca oferece experiência de compra prazerosa aos consumidores e entregam frescor e sabor nas suas 70 lojas distribuídas em Goiás, São Paulo e Distrito Federal.

Além disso, a rede também oferece proximidade com os clientes tendo uma de suas lojas na estação de metrô do Tatuapé em São Paulo, possibilitando um ponto de venda preciso e estratégico no caminho de casa de milhões de paulistanos.

Hortifruti e Natural da Terra

As redes Hortifruti e Natural da Terra retornam mais uma vez para a SNCS, dessa vez na sua 6ª participação.

Com 79 lojas, as duas bandeiras se dividem: Hortifruti presente no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais e o Natural da Terra em São Paulo.

A rede oferece o melhor dos dois mundos: feira e supermercado. É a maior rede varejista hortigranjeira do Brasil com destaque para a proximidade e fidelização dos seus clientes.

Construíram uma relação de confiança com os consumidores com bom atendimento e muita alegria. A rede está presente em todas as plataformas digitais.

Prezunic

O Prezunic, bandeira do grupo Cencosud o 7° maior em faturamento do país, está no centro e periferia do Rio de Janeiro.

Com 31 lojas, a rede volta para sua segunda participação na SNCS prometendo uma campanha ainda mais incrível do que a de 2022.

A rede oferece cuidado com os clientes em lojas pequenas que permitem uma experiência de compra aconchegante.

Também estão presentes no metrô, com uma loja de conveniência na estação Botafogo, oferecendo aos consumidores uma chance de compras durante o caminho de volta para casa.

A rede é conhecida por fazer ações para os clientes, gerando muita interação e engajamento dos consumidores, tanto nas lojas quantos nas redes sociais!

SNCS 2023 

A Semana Nacional da Carne Suína de 2023 é um marco para a suinocultura e o varejo brasileiro. Com 11 anos de resultados positivos em vendas a cada edição, a campanha conquista os consumidores pela sua comunicação 360ª em lojas e espaços virtuais como e-commerce, e-mail marketing e redes sociais, além de metodologia estratégica exclusiva que aposta na capacitação de açougueiros e colaboradores para serem embaixadores da proteína, sanar dúvidas e incentivar a compra de clientes.

Neste ano, a campanha conta com o apoio institucional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Fonte: Assessoria ABCS

Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo encerram abril com movimentos distintos

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores.

Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril.

Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro.

Segundo dados da Secex, são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para este ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

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Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
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Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

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Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
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