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Primor do status sanitário avança no Brasil

Para conseguir a certificação de compartimento, o primeiro passo é ter o termo de adesão e compromisso e ter um gestor e uma equipe do compartimento. Depois detalhar todas as suas unidades de produção, como granjas e fábricas de ração, por exemplo.

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Fotos: Divulgação

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o conceito da compartimentação pode ser usado para certificar uma subpopulação com um status sanitário diferenciado para uma ou mais doenças específicas, baseado em procedimentos de biosseguridade que favoreçam o controle de doenças e o comércio internacional. Essa bolha criada em processos produtivos, como na avicultura, podem existir uma ou mais unidades produtivas, como matrizes, frangos de corte e até produtores de maravalha. Caso uma doença de extrema importância, como a Influenza Aviária, atingir o Brasil, os produtos desse compartimento continuam a ser comercializados livremente, sem nenhum tipo de sanção ou bloqueio.

Luciano Lagatta, membro da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, fez palestra em março, no Seminário Facta de Atualização em Avicultura 

A compartimentação ganha cada vez mais espaço na avicultura brasileira. Hoje existem pelos menos sete, nos Estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para falar sobre o tema a indústrias avícolas interessadas em ingressar nesse sistema e profissionais do setor, a Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (Facta), chamou Luciano Lagatta, membro da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, para uma palestra durante o Seminário Facta de Atualização Avícola, que aconteceu em março, de maneira on-line.

Lagatta falou sobre a biosseguridade e explanou sobre a legislação para conseguir certificação e compartimentação de granjas. No Brasil “a compartimentação surge como conceito em 2003 a partir da preocupação com propagação do vírus de Influenza Aviaria”, frisou, destacando vários pontos importantes para conseguir e manter o certificado de compartimentação. Durante sua palestra, enfatizou os cuidados com biosseguridade e o regramento das pessoas envolvidas diretamente no compartimento.

Para conseguir a certificação de compartimento, “o primeiro passo é ter o termo de adesão e compromisso e ter um gestor e uma equipe do compartimento. Depois detalhar todas as suas unidades de produção, como granjas e fábricas de ração, por exemplo. O setor de criação pode ser constituído por diversos estabelecimentos e pode ser aprovado com base em um plano de biosseguridade pormenorizado, documentado, redigido e executado para as doenças em causa”, detalhou o palestrante, reforçando que “a certificação tem por finalidade reconhecer e atestar um subpopulação de aves com status sanitário diferenciado, por meio da adaptação de procedimentos adicionais de biosseguridade, vigilância epidemiológica, supervisões e auditorias”.

Lagatta reforçou a importância do engajamento dos funcionários para garantir a obtenção e manutenção do certificado. “Devemos inclui a capacitação a todos os colaboradores envolvidos na produção, tanto nas granjas e incubatórios, quanto nas fábricas de ração e de maravalha, incorporando metodologias com base em estudos científicos”, pontuou, ampliando que “todos os treinamentos devem ser registrados”.

Medidas para um compartimento

Os compartimentos geralmente estão isolados por área de mata. Existem algumas medidas de biosseguridade e manejo sanitário essenciais para o compartimento. Entre elas, é preciso “um programa de limpeza e desinfecção, programa de manejo de aves mortas, programa de manejo de sobras de ração, programa de manejo para cama e material para forração dos ninhos, programa de manejo das sobras das comidas dos funcionários, programa de mitigação de riscos relacionados ao abastecimento de água e programa de mitigação de riscos relacionados ao fornecimento de ração”, elencou Lagatta, doutor em Medicina Veterinária e membro do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa-SP).

E ampliou, citando outros programas que precisam ser executados rotineiramente: “Mitigação de riscos relacionados a proximidade com espécies suscetíveis aos vírus de Infleunza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC), mitigação de riscos pelo acesso de pessoas e outro de veículos, programa de mitigação de riscos relacionados a entrada de materiais e equipamentos, além de programas de mitigação de riscos relacionados a uso de vacinas e outros produtos biológicos, entrada de material genético e movimentação de aves e ovos, e, não menos importante, o programa de controle integrado de pragas, como insetos e roedores”

Vigilância epidemiológica

De acordo com Lagatta, é feita a “vigilância epidemiológica com colheita de amostras para diagnóstico laboratorial de IA e DNC de forma amostral, sob coordenação do Serviço Veterinário Oficial (SVO), nas granjas de reprodução e granjas de corte”. Lagatta destacou também que “a vigilância epidemiológica em criações adjacentes ao compartimento será definida pelo SVO, com base na avaliação dos fatores de risco para ingresso de IA e DNC”.

A vigilância epidemiológica inicial, para quem quer fazer um compartimento, deve ser realizada com no mínimo três meses de antecedência da emissão certificado. A partir que a empresa conquista, a vigilância epidemiológica passa a ser realizada semestralmente. O Mapa emite o certificado sanitário de compartimento, com validade de dois anos, após atendidas as seguintes condições: “conformidade na documentação apresentada, negatividade dos ensaios laboratoriais da vigilância epidemiológica, conformidade nos itens avaliados nas auditorias e capacitação dos profissionais envolvidos no compartimento”.

Manutenção do certificado

Auditorias são fundamentais para a manutenção do certificado de compartimento. Elas são feitas pela equipe de supervisão da empresa a cada quatro meses para frangos de corte e três meses para reprodutoras e unidades funcionais associadas. O SVO também faz auditorias anuais em todas as unidades do compartimento.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Avicultura

Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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