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Primeiro Pronaf 2023/2024 do Brasil é assinado com a Primato

Além da assinatura do contrato, a comitiva da Caixa ainda realizou uma visita técnica à fábrica de ração da cooperativa. Também houve uma conversa sobre mercado, recursos, linhas, plano safra e oportunidades de negócios.

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Foto: Divulgação/Primato

A Primato é a primeira cooperativa a assinar um contrato para agroindústria no valor de R$ 15 milhões junto à Caixa Econômica Federal. A assinatura aconteceu na manhã desta sexta-feira (07), por Anderson Léo Sabadin, diretor presidente da cooperativa, e Marcelo Camargo, da Superintendência Executiva Agronegócio da Caixa, acompanhado de Paulo Sérgio da Silva Santos, superintendente de Rede Corporativo Agronegócio, e Joel Paris, gerente de Clientes e Negócios.

“A Caixa escolheu a Primato pela representatividade que temos junto aos produtores menores”, destaca o gerente de Gestão e Gestão da Primato, Carlos Hech.

Ele lembra que 79% dos cooperados da Primato são pequenos produtores de leite, suínos, aves e peixes, “daí esta cédula do Pronaf ser assinada em Toledo”, completa Carlos Hech.

Além da assinatura do contrato, a comitiva da Caixa ainda realizou uma visita técnica à fábrica de ração da cooperativa. Também houve uma conversa sobre mercado, recursos, linhas, plano safra e oportunidades de negócios, entre outros assuntos de interesse mútuo. “A Primato desempenha um papel fundamental na promoção do desenvolvimento econômico e social da região”, comenta Marcelo Camargo. Ele ressalta que a primeira operação de Pronaf Agroindústria deste ano beneficia cooperativas constituídas em sua maioria por agricultores familiares vinculados ao Pronaf, “como é o caso da Primato”, acrescenta o gesdtor da Caixa

O superintendente Paulo Sérgio acrescenta que o propósito de ser uma instituição financeira publica, que fomenta a inclusão e o desenvolvimento sustentável, transformando a vida das pessoas, “é o que reforça o compromisso e a visão estratégica da Caixa e da Primato em impulsionar o desenvolvimento econômico, em especial a dos cooperados vinculados à agricultura familiar, gerando valor nos relacionamentos”.

Força do agro

O presidente Anderson Sabadin destaca a importância do novo Plano Safra com aumento de recursos e redução de juros em algumas linhas. Ele considera essa redução fundamental para auxiliar o setor produtivo em um momento de custo elevado de capital.

Sabadin observa que a taxa de juros ainda está alta, com expectativa de redução tímida apenas a partir de agosto. Ele ressalta que o custo de capital no agronegócio brasileiro é alto em comparação com outros países que também subsidiam o setor. Apesar disso, ele enfatiza que o agronegócio brasileiro é sustentável e isso impulsiona uma perspectiva de transformação do país.

Sabadin menciona que a previsão para 2023/2024 é de que 25,4% do PIB brasileiro seja proveniente do setor agropecuário. “Para a balança comercial o agro é fundamental e o cooperativismo paranaense também pela relevância que tem”, menciona.

O que é o Pronaf?

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é uma iniciativa do Governo Federal que dá subsídios aos produtores familiares de financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar.

De acordo com dados do Sistema Ocepar, 15 das 62 cooperativas agropecuárias paranaenses têm acesso ao Pronaf como pessoa jurídica, além de mais de 60% de seus cooperados estarem aptos a receber essa linha de crédito.

Aumento de crédito

O Plano Safra 2023/24 da agricultura familiar entrou em vigor no dia 1º de julho. O Pronaf contará com R$ 71,6 bilhões de crédito rural no total, 34% mais que no período anterior. Outros R$ 6,1 bilhões vão sustentar ações como compras públicas, assistência técnica e extensão rural.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, os produtores que investirem em alimentos básicos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite e ovos, entre outros, terão redução de 5% para 4% nas taxas de juros para os recursos que contratarem.

Como no caso do Plano Safra da agricultura empresarial, os agricultores familiares que optarem por práticas sustentáveis, orgânicos, produtos da sociobioversidade, bioeconomia ou agroecologia também terão desconto nos juros – neste caso, pagarão 3% ao ano nas linhas de custeio e 4% nas de investimento.

No âmbito do microcrédito produtivo destinado a agricultores familiares de baixa renda (Pronaf B), o enquadramento da renda familiar será elevado de R4 23 mil para R$ 40 mil por ano, e o limite de crédito crescerá de R$ 6 mil para R$ 10 mil. Também o fomento produtivo rural, recurso não reembolsável voltado a agricultores em situação de pobreza, será elevado de R$ 2,4 mil para R$ 4,6 mil.

Fonte: Assessoria Primato

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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