Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Primeiro lote de carne suína de SC aterrissa no Japão

Publicado em

em

A tão esperada estreia de embarques de carne suína catarinense ao mercado japonês após a abertura concretizada dia 30 de maio foi feita pela maior empresa do Estado, a BRF, de forma diferente. A companhia transportou por avião, da unidade de Campos Novos, um pequeno lote que chegou a Tóquio terça-feira para a realização do evento comemorativo da conquista do mercado, ontem à noite, na residência do embaixador Marcos Galvão. Mas tudo indica que a dona da Sadia e da Perdigão será pioneira também no embarque de contêineres. O diretor da companhia para a região da Ásia, Lio Cesar de Macedo Junior, diz que o primeiro deverá partir dia 15 de julho e chegará ao país em agosto. 
A Coopercentral Aurora está recebendo importadores, preparando os cortes e pretende iniciar os embarques em agosto, informou o gerente de exportação da organização, Dilvo Casagranda, que acompanha os eventos do setor em Tóquio.
O embaixador promoveu um jantar para mais de 40 pessoas ontem, com a presença da missão catarinense liderada pelo governador Raimundo Colombo e o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte. No cardápio, destaque foi a carne suína de SC, com lombo assado e filezinho à milanesa, um prato típico daqui chamado ton katsu.
Com a abertura do mercado japonês para Santa Catarina, o Estado será o único do Brasil autorizado a exportar carne suína ao país asiático. 
Conquista coletiva
Tanto o governador Raimundo Colombo, quanto o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão (a esquerda do governador), destacaram o trabalho coletivo de lideranças do Estado, do setor privado e do governo federal para a conquista do maior mercado importador do mundo para a carne suína de SC. Colombo elogiou o empenho pessoal do embaixador para obter essa abertura. Conforme Galvão, foi possível avançar em a todas as etapas porque SC atende todas as exigências dos japoneses.
Oportunidades
•  O Japão é a terceira maior economia do mundo e oferece muitas oportunidades de negócios. Na avaliação do embaixador do Brasil no país, Marcos Galvão, o mercado oferece muito mais oportunidades do que as exploradas hoje pelas empresas de SC e do país.
Com qualidade
•  Santa Catarina terá que disputar o mercado japonês de carne suína pela qualidade, porque, para proteger a produção local, o país adota taxa de importação menor para os cortes mais caros. Isso acaba nivelando os preços, porque impede a estratégia de oferecer valores mais baixos para ganhar mercado. Atualmente, o país paga cerca de 5 dólares por quilo. A informação foi obtida ontem pela comitiva do Estado ao Japão, em reunião com a associação dos importadores de carnes do país, a Japa Meat Traders Association (JMTA).
Congelada 
•  A Associação dos Importadores de Carnes também informou que só poderá comprar carne congelada em função da distância entre os dois mercados. Apesar disso, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, afirmou que as agroindústrias estão bastante otimistas. A exemplo da conquista do espaço para carne de aves, a suinocultura deverá avançar no mercado japonês, onde poderá vender até 400 mil toneladas por ano, prevê o empresário.

Fonte: Click RBS/ACCS

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Brasil conquista dois novos mercados para pescados na Índia

Agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A missão do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, à Índia em novembro do ano passado segue gerando resultados positivos para o Brasil. Após encontros com Shri Parshottam Rupala, ministro da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia e Kamala V Rao, CEO da Autoridade de Segurança dos Alimentos da Índia, o Brasil obteve, na última sexta-feira (19), a confirmação da abertura de dois novos mercados: pescado de cultivo (aquacultura) e pescado de captura (pesca extrativa).

O anúncio se soma a expansões recentes da pauta agrícola do Brasil para o país asiático. Nos últimos 12 meses, o governo indiano autorizou a importação de açaí em pó e de suco de açaí brasileiros.

Em 2023, a Índia foi o 12º principal destino das exportações agrícolas brasileiras, com vendas de US$ 2,9 bilhões. Açúcar e óleo de soja estiveram entre os produtos mais comercializados.

Segundo o Agrostat (Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro), nos três primeiros meses deste ano, o Brasil exportou mais de 12 mil toneladas de pescado para cerca de 90 países, gerando receitas de US$ 193 milhões. Esse valor mostra um aumento de mais de 160% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando as vendas foram de US$ 74 milhões.

“Seguimos comprometidos em ampliar a presença dos produtos agrícolas brasileiros nas prateleiras do mundo. Essa estratégia não apenas abre mais oportunidades internacionais para nossos produtos e demonstra a confiança no nosso sistema de controle sanitário, mas também fortalece a economia interna. Com as recentes aberturas comerciais estamos gerando mais empregos e elevando a renda dos produtores brasileiros”, ressaltou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

Com estes novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 30ª abertura comercial internacional apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 108 novos mercados em 50 países.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

Publicado em

em

Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.