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Primeiro dia de Conferência FACTA WPSA-Brasil destaca sustentabilidade na cadeia avícola

Abertura da Conferência contou com a presença de especialistas do Brasil e da América Latina

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A Conferência FACTA WPSA-Brasil, que teve início ontem (22) e segue até a próxima quinta-feira dia 24/06, obteve em seu primeiro dia a presença de congressistas do Brasil e da América Latina, foram mais de 180 presentes. A 38ª edição do evento técnico e científico mais tradicional da avicultura brasileira e Sul-americana, contou com a participação de amigos e colegas de mais de 15 países ao redor do mundo.

O tema escolhido para a edição 2021 foi “Avicultura, Recalculando…”, que levou em consideração a necessidade do aumento da produção de alimentos no planeta de forma sustentável para os próximos anos. Bem como a pandemia da Covid-19, que provocou uma verdadeira mudança nos hábitos, interações sociais e modo de trabalhar.

“Neste momento, no qual precisamos respeitar as medidas de mitigação da pandemia com o distanciamento social, a opção lógica foi repetir o formato 100% on-line com o objetivo de entregar o mesmo resultado da Conferência do ano passado. A avicultura é a razão da nossa existência e nos impulsiona a buscar continuamente a fronteira do conhecimento e traduzir essa ciência e tecnologia em aplicação prática”, salientou durante a abertura da Conferência, o presidente da FACTA, Ariel Mendes.

O diretor de eventos da FACTA, Rodrigo Garófallo Garcia, pontuou que, esse ano, foram realizados investimentos em tecnologia para que a Conferência FACTA WPSA-Brasil pudesse ser a mais interativa possível. “A ideia é que busquemos juntos novas soluções e enfrentemos, também juntos, todas as dificuldades que o cenário atual e futuros irão nos colocar”.

Política e Agricultura: o que os produtores precisam entender?

Durante a palestra Magna, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Itamar Borges, destacou a importância do agronegócio paulista. De acordo com ele, o Produto Interno Bruto (PIB) do agro paulista tem uma presença de 40% no agro nacional, evidenciando a importância da indústria e também da economia do agro de São Paulo para o Brasil.

O setor emprega mais de 2 milhões de pessoas no Estado e conta com 138 cooperativas do ramo agropecuário, impactando mais de 600 mil pessoas. Na avicultura, São Paulo é o maior produtor de ovos do Brasil, com 29% da produção nacional. Sendo ainda o quarto maior produtor da carne de frango e, também, o maior produtor de genética avícola e de ovos controlados para a produção de vacinas. O estado tem um rígido programa de sanidade avícola que destaca e coloca a avicultura paulista em perfeito potencial, tanto para o consumo interno quanto para a exportação.

Atento às oportunidades do setor avícola, o secretário destacou os desafios que o setor enfrentará no futuro, tanto em São Paulo como no Brasil, sendo o principal: o aumento da demanda por carne de frango e ovos para os próximos anos, como resultado do crescimento da população mundial e da urbanização.

“Nesse cenário, a carne de frango tem vantagem entre outras proteínas, uma vez que é acessível, atende à preocupação de diferentes grupos religiosos e, também, a crescente preocupação com a saudabilidade”, exemplificou Borges.

Também será o momento de o Brasil abraçar as oportunidades, principalmente por ter um grande polo industrial, ser um grande produtor de grãos e ter um sistema de produção de aves consolidado, bem como uma sanidade animal privilegiada.

“Em São Paulo, a avicultura tem um grande reconhecimento, com os resultados que tem, porque é organizada e estruturada. No setor, quando há organização e os produtores buscam por ela, todos crescem. A união é o segredo do sucesso, quanto mais os produtores participarem das entidades e instituições, mais o setor se fortalecerá e crescerá em São Paulo e no Brasil”, disse o secretário.

O Brasil no exterior

Olhando para o mercado exterior, o professor de Agronegócio Global do Insper, Marcos Jank, afirmou em sua plenária, que de forma geral, o agro brasileiro vem tendo um excelente desempenho na produção e na exportação, sendo o terceiro maior exportador do mundo e atingindo 200 países. “O agronegócio é o setor mais internacionalizado da economia brasileira, ele representa 50% das exportações totais do Brasil, mesmo vivendo um cenário diferente do habitual, pois vemos que, mesmo com a pandemia, o mercado internacional continua firme e com uma demanda aquecida na Ásia”, comentou.

A demanda excepcional da China, mais o mercado firme atrelado ao fato dos estoques mundiais estarem baixos, assim como uma desvalorização do câmbio brasileiro, criou uma situação nunca antes vista. “O que levou a um grande aquecimento do agronegócio. 2020 foi o segundo melhor ano da história do agro brasileiro, com U$$ 101 bilhões de dólares exportados. Valor que será superado em 2021, pois devemos exportar cerca de U$$ 120 bilhões de dólares, mais de 20% de crescimento, em função, principalmente, da alta dos preços de diversas commodities, particularmente dos grãos”, explicou o professor.

Para ele, essa realidade atípica tem um impacto na avicultura, uma vez que a alta exportação dos insumos prejudica a produção interna. “Vemos claramente que a pandemia gerou ganhadores e perdedores, e a questão do milho é bastante preocupante, seja em função do preço estar muito alto em detrimento do câmbio, mas principalmente por estarmos lidando com uma redução da safra, que obviamente impacta os setores de avicultura e suinocultura”.

Jank afirmou ser necessário ver que, apesar do excelente desempenho do Brasil, ainda temos desafios importantes, sendo o principal o meio ambiente. A importância da Amazônia ganhou novos patamares internacionais, com a presença de pressões vindas de Governos, bancos, investidores, traders e varejistas, podendo também impactar a reputação e a capitalização das empresas mais expostas ao mercado internacional e, também, eventualmente o comercio exterior.

Novos hábitos de um novo tempo

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados – Abras, Márcio Milan, falou sobre a exigência do novo consumidor por saudabilidade. Para ele, o consumidor mudou e com ele a forma de se alimentar. A busca pelo saudável ganha novos adeptos a cada dia, e palavras como praticidade, sofisticação, sustentabilidade e o cuidado com o bem-estar animal estão mais presentes no vocabulário do brasileiro. Esse movimento, porém, está só começando e cabe à indústria de produção e ao varejo estarem atentos e acompanharem os próximos capítulos.

“Falar de bem-estar animal pode parecer algo distante da nossa realidade no varejo. Afinal, no dia a dia do supermercado, muitas vezes nosso foco é levar novidade aos milhares de consumidores que escolhem nossas lojas para abastecer seus lares. Mas, hoje, conseguimos enxergar outra realidade, as ações e preocupações do varejo com a sustentabilidade e o cuidado com o bem-estar animal precisam ser compartilhadas com os consumidores”, explicou Milan.

Para o presidente da Abras, o consumidor está mais consciente. Ele se importa com a forma de produção dos animais e, diante dessa realidade, compartilhar com o consumidor as ações da cadeia produtiva e do varejo são essenciais para que ele tenha tranquilidade e confiança na hora da compra.

“Do ponto de vista do varejo, a busca por saudabilidade e bem-estar continuarão exigindo mudanças nos ambientes das lojas, com bastante rigor na higiene, limpeza, iluminação e ventilação. Esse consumidor mais consciente, busca ter mais confiança na hora da compra, a indústria precisa disponibilizar todas as informações sobre seu produto, e dar uma apresentação de acordo com seu canal de distribuição, com informações coerentes nas embalagens que farão a diferença na hora da escolha do produto”, explicou o vice-presidente.

Pensando em aves, Milan destaca que para o consumidor é importante saber que o produto é saudável. Esse consumidor, que almeja por uma proteína saudável, também busca saber quais nutrientes o produto traz para ele, além do teor de gordura é preciso informações sobre vitaminas, nível de colesterol, cálcio, etc. “A indústria precisa encontrar a melhor forma de comunicar seus benefícios para esse consumidor prático e mais saudável, de uma forma que possibilite ao varejo compartilhá-las, uma vez que o supermercado é o canal de ligação entre a indústria e consumidor”.

Recalculando… novas pesquisas para aumentar o desempenho

Na produção animal, onde as estratégias nutricionais são baseadas principalmente em produtos de origem vegetal, a microbiota intestinal favorece a obtenção de energia por processos de fermentação e a produção de ácidos graxos voláteis-AGVs (acetato, propionato e butirato) no trato posterior. Além disso, a produção de AGVs pela microbiota intestinal a partir da fermentação de carboidratos principalmente, não só cumpre funções energéticas, mas também a nível de saúde, integridade e sinalização no epitélio intestinal, que por sua vez se projetam nos órgãos de nível sistêmico. Por exemplo, os AGVs ativam a expressão de vários receptores no tecido adiposo, pâncreas, baço, nódulos linfáticos, que estão envolvidos na regulação do metabolismo energético e da resposta imune, e na homeostase metabólica, regulando o apetite.

O PhD e professor da Universidade Nacional da Colômbia, Jaime Parra, falou sobre o desenvolvimento da microbiota intestinal na avicultura, suas variações e consequências no desempenho em condições de campo.

A microbiota intestinal cumpre uma função extremamente importante: ser a primeira linha de defesa contra patógenos e diferentes toxinas de origem microbiana. O processo de imunomodulação é determinado principalmente pela microbiota intestinal, cujo desequilíbrio (disbiose) está relacionado a um sistema imunológico fraco e respostas imunológicas ineficientes.

“No entanto, quando o equilíbrio microbiano é estabelecido no nível intestinal (eubiose), em grande parte por mecanismos de exclusão competitiva, o deslocamento de potenciais patógenos exógenos ou endógenos ocorre através da produção de metabólitos com propriedades antimicrobianas (bacteriocina-peptídeos antimicrobianos e AGVs -butirato)”, explicou o professor.

Os mecanismos de sinalização realizados pelos AGVs e outros metabólitos produzidos pela microbiota, modulam a resposta imune, desencadeando cascatas pró ou antiinflamatórias e, portanto, a resposta contra patógenos. Por tanto, a microbiota desempenha um papel fundamental, do ponto de vista imunológico e nutricional, garantindo não só um ótimo estado fisiológico, mas também a melhoria dos diferentes parâmetros produtivos. Portanto, diversos estudos têm se concentrado no estudo do microbioma intestinal para gerar avanços no conhecimento da saúde e fisiologia animal e humana.

“Os estudos do microbioma estão apenas começando a se desenvolver. No entanto, devido à atual dinâmica sócio-política, econômica e ambiental, este é o momento certo para começar a explorar os padrões do microbioma e catalogar a diversidade microbiana em diferentes sistemas e estágios de produção. Da mesma forma, o estudo do microbioma intestinal constitui uma oportunidade ideal para integrar esforços entre cientistas de diferentes áreas e a indústria de alimentos para desenvolver estratégias nutricionais que permitam modificar o microbioma dos sistemas de produção animal em benefício da saúde humana e animal e da sustentabilidade ambiental”, finalizou Parra.

A Conferência FACTA WPSA-Brasil 2021 continua hoje e amanhã, as inscrições poderão ser feitas até o último dia de evento, 24 junho.

Fonte: Assessoria

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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