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Notícias Momento histórico

Primeira entrega de títulos do Programa Lar Legal Rural é realizada em Santa Catarina

Evento ocorreu na quarta-feira (20), no Centro Comunitário, de Xanxerê, e oportunizou formalizar a entrega de títulos para 30 produtores rurais

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Lideranças locais e estaduais com os produtores beneficiados pelo Lar Legal Rural. Foto: MB Comunicação

“Somos proprietários de uma área de terra no meio rural há 11 anos e sempre batalhamos para que pudéssemos ter uma escritura. Agora, nossa família conseguiu o documento”, comemorou Fabiano Radin, de Xanxerê (SC), que participou da cerimônia da primeira entrega dos títulos do Programa Lar Legal Ruralno país. A iniciativa é do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e conta com a parceria da Prefeitura de Xanxerê, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc).

O evento ocorreu na quarta-feira (20), no Centro Comunitário, de Xanxerê, e oportunizou formalizar a entrega de títulos para 30 produtores rurais.  “Acompanhamos, no município, inúmeros casos de pessoas humildes, muitos com idade avançada que nunca tiveram uma escritura. Agora, receberam esse documento. Considero essa iniciativa de grande valia para todos nós”, assinalou Radin.

Fabiano Radin representou os demais beneficiados pelo Programa Lar Legal Rural. Foto: MB Comunicação

O evento teve a presença do secretário de Estado da Agricultura Valdir Colatto, do coordenador do Programa Lar Legal e desembargador Selso de Oliveirado prefeito de XanxerêOscar Martarello,do vice-presidente de secretaria da Faesc e presidente do Sindicato Rural de Xanxerê Enori Barbieri – que  representou o presidente do Sistema Faesc/Senar,José Zeferino Pedrozode Ledinho Curtareli representando a Fetaesc, da diretora do Foro da Comarca de Xanxerê e juíza de direito Marisete Aparecida Turatto Pagnusatt, do advogado da empresa Ragserv Ricardo Calixto, dos presidentes de Sindicatos Rurais que estão trabalhando para fazer a entrega de títulos em suas regiões, entre outras autoridades e produtores rurais.

Para Barbieri, esse momento histórico representou um dia muito feliz às primeiras famílias a receberem, por meio de uma decisão judicial do Tribunal de Justiça, o título definitivo da sua propriedade rural. “Isso é um sonho de vida de muitos deles, que almejam serem donos, de fato, de sua propriedade. Isso só foi possível porque o Tribunal de Justiça de Santa Catarina entendeu que era preciso resolver um problema que até então não havia solução. Concretizamos o primeiro ato de entrega a essas 28 famílias, mas são mais de 100 mil em Santa Catarina que precisam receber seus títulos”.

Barbieri ressaltou, ainda, que o ato simbólico de Xanxerê, representou o primeiro passo para o programa andar rapidamente. “Conseguiremos, com o apoio da Faesc e Fetaesc, divulgar essa ação em todo o estado para que as pessoas se inscrevam e participem desse programa, que possui um cunho social muito importante e que é essencial para que recebam o seu título definitivo”.

Vice-presidente de secretaria da Faesc e presidente do Sindicato Rural de Xanxerê, Enori Barbieri, destacou a importância da iniciativa. Foto: MB Comunicação

O desembargador Selso de Oliveira agradeceu o apoio da Faesc e da Fetaesc que têm conhecimento da realidade e da necessidade dessa iniciativa. “Para o Tribunal de Justiça, a iniciativa representa uma satisfação e também uma prestação de contas por meio de uma ação de cunho social, que facilita que o pequeno proprietário rural possa se fixar em sua terra. Com seu documento, ele terá acesso a financiamentos, poderá obter a nota do produtor rural, poderá vender seu produto de forma direta e ter a segurança de que aquela terra é sua. Os benefícios dessa titulação são imensos e, às vezes, não imaginamos que aquele que não tem o documento, está sofrendo dessa omissão”.

O secretário Colatto destacou que Santa Catarina possui 355 mil propriedades que precisam de regularização fundiária. “Esse trabalho para regularizar e registrar essas propriedades no cartório é fundamental para que os agricultores tenham acesso a financiamentos, aos programas de estado, para fazer partilhas, bem como para facilitar a questão do cadastro ambiental rural, entre outros benefícios”.

O prefeito de Xanxerê, Oscar Martarelloreconheceu a importância da iniciativa do TJSC e demais parceiros para a concretização desse programa tão importante para o município“Isso demonstra que, quando caminhamos com associativismo e cooperativismo, conseguimos obter bons resultados. Estamos felizes e esperamos que esse programa possa crescer muito em todo o estado”.

  EFEITOS DO LAR LEGAL RURAL

– Segurança jurídica dos moradores;

– Inclusão das propriedades nos cadastros oficiais e na cidade formal em seu âmbito rural;

– Possibilidade da implementação de infraestrutura, energia elétrica, água e esgoto;

– Possibilidade de desenvolvimento de projetos completos pela Administração Pública, que tornem real a captação de recursos para desenvolvimento dos locais;

– Direito ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e ao bloco de notas eletrônicas de produtor rural;

– Participação em Programas de Políticas Públicas dos Governos Federal, Municipal e Estadual;

– Regularização dos imóveis perante todos os órgãos administrativos pertinentes e necessários;

– Atendimento às premissas ambientais, com respeito ao meio ambiente equilibrado, como forma de defesa e preservação para as gerações futuras; e

– Atendimento à função social da propriedade.

Evento reuniu produtores rurais e lideranças de todo o estado. Foto: MB Comunicação

Evento oportunizou entregar 28 títulos. Foto: MB Comunicação

Fonte: Assessoria Faesc/Senar

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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