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Primavera será chuvosa, segundo Inmet

Período é de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil, além do início da convergência de umidade oriunda da Amazônia, que define período chuvoso sobre algumas regiões

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Arquivo/OP Rural

A Primavera no Hemisfério Sul inicia na próxima segunda-feira (23) às 04h50 e termina no dia 22 de dezembro à 01h19. Nesta sexta-feira (20) o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou o Prognóstico Climático da Primavera 2019. Este é um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil, além do início da convergência de umidade oriunda da Amazônia, que define a qualidade do período chuvoso sobre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte centro-sul da Região Norte.

Segundo o prognóstico, durante a estação, os volumes acumulados de precipitação no norte da Região Nordeste costumam ser inferiores a 100 mm, principalmente no norte do Piauí e noroeste do Ceará. As temperaturas são mais elevadas em grande parte da Região Norte, interior da Região Nordeste e em alguns pontos da parte central do Brasil.

Os primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) podem ocorrer durante a primavera, com chuvas no Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia. Já na Região Sul, podem ocorrer episódios chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo. Com o gradativo aumento das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, inicia o plantio das principais culturas de verão.

Região Norte

A Região Norte apresentou bastante irregularidade nas chuvas durante os meses de junho a agosto de 2019, com chuvas acima da média, principalmente sobre o leste de Roraima e nordeste do Pará. Destaque para Boa Vista (RR), onde os acumulados de chuva foram 350 mm acima da média para o trimestre. Entretanto, algumas áreas, como o noroeste do Amazonas, Pará e Amapá, apresentaram chuvas abaixo da média.

A redução das chuvas em localidades dos Estados de Rondônia, Tocantins e sul do Pará, aliada às altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, favoreceram a incidência de queimadas, muito comuns nesta época do ano. Alguns episódios de friagem também foram registrados neste período e atingiram o Acre, Rondônia e sul do Amazonas.

Para a Primavera, os modelos climáticos indicam que a Região Norte deve apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuvas. Em áreas onde normalmente ocorrem a redução de chuvas, como em Roraima, Amapá, nordeste do Amazonas e meio norte do Pará, a previsão indica significativa probabilidade de as chuvas ocorrerem próximas a abaixo da média para o período. Já na parte centro-sul do Amazonas, sudoeste do Pará e nos Estados do Acre e Rondônia, haverá possibilidade de chuvas acima da média, durante os meses de outubro a dezembro. As temperaturas serão de normal a acima da média.

Região Nordeste

Na Região Nordeste, durante os meses de inverno, as chuvas registradas foram próximas ou abaixo da média em grande parte da região. Contudo, sobre a faixa leste do Nordeste, os totais de chuvas foram bem acima da média. Em lugares como a capital João Pessoa, que geralmente chove em torno de 790 mm entre os meses de junho a agosto, choveu 670 mm somente no mês de junho. As chuvas amenizaram as temperaturas nesta região, principalmente no sudeste da Bahia, onde a média das temperaturas máximas em agosto ficaram entre 24,0 e 26,0ºC.

A previsão do modelo estatístico do INMET para a primavera, indica maior probabilidade de chuvas próximas a média na parte leste da Região Nordeste. Nas demais áreas, haverá o predomínio de chuvas ligeiramente abaixo da média. Além disso, o trimestre de outubro a dezembro é o mais seco da parte leste do Nordeste. As temperaturas estarão mais elevadas sobre todo o Nordeste, principalmente, na região sul do Maranhão e do Piauí.

Região Centro-Oeste

A Região Centro-Oeste apresentou chuvas de normal a abaixo do normal durante o inverno, seguindo a característica climatológica, que é de baixa ou nenhuma pluviosidade. Em alguns municípios dos Estados de Mato Grosso e Goiás foram mais de 100 dias consecutivos sem chuva, a partir de maio deste ano. Nestas mesmas áreas, as temperaturas médias foram acima do normal climatológica, devido a permanência de massas de ar seco e quente, as quais favoreceram a ocorrência de queimadas e incêndios florestais.

Em alguns dias entre os meses de junho a setembro, a umidade relativa do ar apresentou valores abaixo de 20% nos horários com temperaturas mais elevadas, como ocorrido no Distrito Federal, em que a estação meteorológica do INMET no Gama (DF) registrou 8% de umidade relativa do ar no dia 04 de setembro.

A previsão para a Primavera indica alta probabilidade de as chuvas ocorrerem de normal a acima do normal em grande parte da Região Centro-Oeste, exceto na metade norte do Goiás, onde as chuvas serão ligeiramente abaixo da média climatológica. As temperaturas serão acima da média, principalmente no sul do Mato Grosso do Sul, norte de Mato Grosso e Distrito Federal.

Região Sudeste

Na Região Sudeste, a ação dos sistemas de alta pressão que atuaram nos meses de inverno sobre grande parte do Brasil, inibiu o avanço de sistemas frontais nesta região e a distribuição espacial das chuvas seguiu as suas características típicas para o período, com baixa ou total ausência de precipitação, com exceção do leste de São Paulo e Rio de Janeiro, onde as chuvas foram entre 20 e 70 mm acima da média.

As temperaturas médias foram de normal a ligeiramente acima da média em grande parte da região. Desta forma, foram registrados nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, alguns poucos episódios de geadas somente no início de julho, com intensidade variando de fraca a moderada.

A previsão para os próximos três meses, indica que devem permanecer áreas com chuvas ligeiramente abaixo da faixa normal nesta estação, exceto no Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde podem ocorrer chuvas mais fortes, principalmente no mês de novembro. De modo geral, o modelo climático do INMET indica que as temperaturas devem permanecer acima da média em grande parte da região no mesmo período.

Região Sul

Durante os meses de inverno, os maiores volumes de chuva estiveram localizados sobre a metade sul do Rio Grande do Sul. Durante os primeiros dias de junho, deu-se o início da temporada de temperaturas mais baixas, entretanto, as temperaturas abaixo de zero só ocorreram nos meses de julho e agosto. Contudo, nestes meses, a atuação das massas de ar frio causou, além da queda na temperatura, a formação de geadas, com intensidade variando de moderada a forte, em áreas de serra e planalto da Região Sul do país.

Além disso, durante a primeira semana de julho e de agosto, houve registro de neve na região serrana do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As áreas do oceano Atlântico sobre a costa da Argentina e sul do Brasil, bem como na região de El Niño no Pacífico, estão apresentando temperaturas próximas a média.

Dessa forma, o prognóstico da Primavera para Região Sul indica que as chuvas devem obedecer ao padrão de normalidade, com a passagem de frentes frias e formação de áreas de instabilidade como os Complexos Convectivos de Mesoescala, devendo permanecer ligeiramente acima da faixa normal nos três Estados da região. Já as temperaturas médias devem predominar dentro da normalidade na parte oeste da região e acima da média no restante.

Fonte: O Presente Rural com informações do INMET

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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