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Primato projeta crescimento de 38% em 2023

Cooperativa projeta crescer em todas as frentes das cadeias produtivas em que atua – recebimento de grãos, produção de rações e nos segmentos de suínos, aves, peixes e leite.

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Seguindo os preceitos do Programa de Compliance, implantado na cooperativa em dezembro de 2021, a Primato Cooperativa Agroindustrial realizou sua Assembleia Geral Ordinária com a presença de centenas de cooperados que, além da aprovação das contas referentes ao ano de 2022, aprovaram ainda o planejamento para 2023, eleição do Conselho Fiscal, entre outros assuntos.

Fotos: Divulgação/Primato

O Programa de Compliance orienta as ações da cooperativa e garante a integridade, adequando aos processos em conformidade com as leis. Dessa forma, a Primato tem uma relação mais transparente com seus cooperados, colaboradores, fornecedores e a sociedade em, geral.

A área de compliance é responsável por disseminar a cultura da cooperativa, assegurar a conformidade, reportar as oportunidades de melhorias, identificação de inconformidades e riscos e adotar procedimentos de controles preventivos e detentivos.

Na visão do presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin, o ano de 2022 foi desafiador, entretanto, mesmo assim a cooperativa teve um crescimento de 18%, com resultado positivo de R$ 20 milhões. Para ele foi um ano de aprendizado por vários fatores, como a estiagem no verão, a guerra na Ucrânia, oscilação do dólar, o efeito político e a crise da suinocultura. “É um aprendizado constante. O nosso país tem algumas oscilações e a gestão tem que ser equilibrada nessa hora”, ponderou.

Com 25 anos de existência, Sabadin considera que a Primato está fazendo a diferença em sua área de abrangência. “No momento da maior crise da suinocultura, a Primato aumentou o número de integrados, acolhendo produtores que já tinham sido associados, mostrando inclusive o significado do que é cooperar e a missão da cooperativa”, declarou.

Para 2023, a cooperativa projeta crescimento em todas as frentes das cadeias produtivas em que atua – recebimento de grãos, produção de rações e nos segmentos de suínos, aves, peixes e leite. “A Primato dobra o alojamento de frango, aumenta o alojamento de tilápia e agora em março, quando começa o funcionamento do frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand, vamos dobrar o volume de suínos entregues”, frisou.

O presidente da Primato ressaltou que o crescimento previsto no faturamento é de 38% e que a cooperativa segue seu rumo com naturalidade, crescendo passo a passo e citou a área de insumo agrícola como um negócio onde a cooperativa pode crescer muito mais.

Outro ponto destacado por Sabadin é o maior envolvimento do cooperado. “Quanto mais ele movimenta como sócio, maior será o retorno. A cooperativa é dele, é do cooperado”, disse.

Potencial

“A Primato tem muito potencial e um futuro brilhante pela frente”, destacou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que participou da Assembleia. Ele destacou o bom planejamento da cooperativa e o processo de capitalização visando os próximos anos. “Não existe cooperativa forte se ela não está bem capitalizada. Por isso, vejo como muito assertivo o planejamento da Primato”, avaliou.

Na visão do presidente do Sistema Ocepar, é preciso aproveitar o momento de muita demanda mundial por alimentos e industrializar através das cooperativas. “Isso gera resultados e proporciona novas oportunidades para que o cooperado tenha mais renda e conquiste uma condição social melhor, com mais autonomia, sem depender de ninguém”, ressaltou.

Força do cooperativismo

Lideranças políticas também participaram da Assembleia. O prefeito de Toledo, Beto Lunitti, enalteceu a força do cooperativismo e destacou a Primato como uma joia do Oeste, com seus mais de 9,5 mil cooperados.” Ele salientou que o poder executivo municipal tem um olhar especial para o campo, sobretudo, propiciando as melhores condições de trafegabilidade, conectividade e apoio para o desenvolvimento da produção rural.

O deputado federal Dilceu Sperafico destacou que a Primato ainda é uma cooperativa jovem, com apenas 25 anos, e que começou numa atividade fundamental para a região, que é a cadeia do leite. “Apesar de jovem soube crescer e hoje tem uma ampla oferta de negócios aos seus cooperados”, afirmou, enfatizando ainda que a Primato é fundamental para Toledo porque fortalece o agronegócio como um todo.

Quem também participou da Assembleia foi o deputado federal Sérgio Souza, que recebeu ainda o Prêmio de Personalidade do Ano. “É uma honra poder receber este prêmio e perceber o crescimento e o fortalecimento da Primato como uma das principais cooperativas do nosso estado”, declarou.

Conselho Fiscal

Durante a Assembleia, conforme estatuto, dois terços dos componentes do Conselho Fiscal foram substituídos ao final do exercício. A nova composição, aprovada pelos cooperados, é composta pelos membros efetivos Euclides Luis Muller, Marcelo Gozzi e Rudi Werle Welter, e pelos suplentes Andressa Lais Seibert, Delton Hoffmann e Nilson Fante.

Fonte: Assessoria Primato

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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