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Notícias A solução pode estar no problema

Primato Cooperativa Agroindustrial aposta nas boas práticas de produção e nas inovações

Há dois anos a cooperativa vem implantando o sistema de compliance, além de buscar uma ligação direta com a comunidade e com o meio ambiente através de programas de logística reversa em suas atividades de produção.

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Arquivo/OP Rural

Criada com o propósito de atuar no setor de suínos e na produção de leite, a Primato Cooperativa Agroindustrial, localizada em Toledo, região Oeste do Paraná, aposta atualmente na diversificação dos negócios para crescer.

Em 2022 a cooperativa completa 25 anos, e ao longo de sua trajetória passou a agregar diversas outras atividades, entre elas, o recebimento de grãos, a produção de ração e a avicultura.

Atualmente, a Primato possui supermercados, restaurantes, farmácia e posto de combustível, além de um leque de alimentos com marca própria, sempre seguindo os princípios e os valores do cooperativismo.

Presidente da Primato Cooperativa Agroindustrial, Anderson Léo Sabadin: “Embora algumas ações tenham sido impostas de maneira obrigatória num primeiro momento, em médio e longo prazo começa-se a perceber se tratar de algo rentável” – Foto: Sandro Mesquita/OP Rural

Princípios, que segundo o presidente da cooperativa, Anderson Léo Sabadin, são intrínsecos ao cooperativismo, e que recentemente passaram a ser discutidos e aplicados sob o olhar atento de consumidores preocupados com a forma com que são produzidos os alimentos em relação ao meio ambiente, às práticas de gestão e a temas sociais. “Os princípios do cooperativismo já trazem esse escopo de preocupação com a preservação ambiental, de questões sociais”, afirma.

Sabadin destaca as práticas voltadas a preservação do meio ambiente, que segundo ele, poderão no futuro, gerar recurso financeiro até mesmo maior que a atividade primária. Ele cita a suinocultura como exemplo. “Muitos suinocultores estão tendo prejuízo, mas quem sabe, com a produção de energia através dos dejetos não seja possível fazer a complementação para a atividade voltar a ser rentável. Eu acredito nisso”, ressalta.

De acordo com ele, há dois anos a cooperativa vem implantando o sistema de compliance, além de buscar uma ligação direta com a comunidade e com o meio ambiente através de programas de logística reversa em suas atividades de produção. “A Primato faz toda a recolha hospitalar do material utilizado pelo produtor lá no campo, no tratamento dos animais. A cooperativa ainda recolhe as embalagens de agrotóxico e faz o recolhimento dos resíduos não hospitalares”, salienta Sabadin.

Segundo ele, a cooperativa atua como protagonista quanto à exigência de todas as licenças para alojamento de animais nas propriedades. “Hoje, sem licença do Instituto Água e Terra (IAT), a Primato não aloja animais, automaticamente esse produtor deve estar com o CAR em dia e com as licenças ambientais em ordem”. Esse processo, de acordo com Sabadin, é realizado olhando o mercado futuro, de carbono e de preservação. “Na nossa visão isso trará recurso econômico, financeiro ao nosso produtor”, salienta.

Sabadin destaca ainda atuação da cooperativa com a Fundação Nacional de Qualidade, ao Conselho de Administração, Conselho Fiscal, a Assembleia Soberana, além de auditorias interna e externa.

Planejamento

A implantação desta nova cultura ocorre com responsabilidade, e de acordo com Sabadin, é repassada aos cooperados de forma gradativa.

Conforme Sabadin, que assumiu a Presidência da Primato em fevereiro do ano passado, o trabalho parte de um planejamento até 2033, com recente implementação do Comitê de Inovação, que participa do ecossistema do Senai/Fiep, da PUC-PR e ainda da Câmara de Insumos e Produtos. “Isso tudo impacta no nosso produtor de forma que ele ganhe mais. Com uma pequena propriedade ele precisa ter retorno econômico e financeiro”, afirma, e completa: “não podemos descuidar disso porque são pequenas propriedades e este produtor precisa ver na preservação formas de sustentabilidade. Com um mundo melhor, mas que coloque o pão de cada dia na mesa deste produtor. É nisso que a Primato acredita”, explica o presidente.

Ainda no quesito meio ambiente, Sabadin cita o exemplo da preservação da reserva legal. “A partir do momento que o produtor percebe que esta mata se torna uma proteção natural à sua granja, que ela é uma barreira sanitária, este produtor mantém e amplia a reserva”, exemplifica.

Outro exemplo apontado por Sabadin é a crise hídrica enfrentada pelo Estado do Paraná no ano de 2021. “O produtor que cultiva água em sua propriedade e cuida de suas minas não enfrentou falta de água”, comentou ao lembrar que o trabalho de proteção das nascentes começou há alguns anos em parceria com a Itaipu Binacional e a Prefeitura de Toledo e agora passa por uma fase de ampliação.

Diversificar para crescer

“Eu penso que é vital diversificar para crescer. Não tem como escapar”. A análise parte da premissa que o Brasil é, na visão do presidente da Primato Cooperativa Agroindustrial, uma potência agroalimentar e o agronegócio do Oeste paranaense precisa cuidar cada vez mais porque a pressão mundial sobre o país é crescente. “Nós concorremos com os demais países e, quando você concorre com alguém, você fica de olho em todos os detalhes, em especial na questão do fornecimento de alimentos”.

O presidente da Primato destaca também o potencial do Brasil no agronegócio e cita a área utilizada para produção, que segundo ele, ainda é pequena, porém, de extrema importância a consciência do produtor neste sentido, a ponto de não ser necessária a certificação através de empresas. Sabadin aponta o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como a principal ferramenta neste processo de auto-certificação do agronegócio paranaense, apontado pelo presidente da Primato como o sistema de georreferenciamento mais moderno do mundo.

“Hoje você acessa o sistema e ele te permite apurar tudo que existe e o que está sendo feito na propriedade em tempo real por satélite. Se você tem nascente, se você tem reserva legal, se mexeu, se não mexeu”, comenta.

Ainda segundo Sabadin, é preciso utilizar a ferramenta para se credenciar em novos mercados e o produtor que atende a estes critérios deveria ter uma facilidade de acesso às instituições de crédito governamentais, uma vez que está com o protocolo em dia e, automaticamente um subsídio na linha de financiamento, com encargos financeiros menores para a manutenção de sua atividade. “Isso não pode ser só falado, mas precisa ser praticado. Uma vez que se desenvolve este mercado, motiva o produtor cada vez mais a cuidar daquela área de reserva e produzir corretamente”, analisa o presidente da Primato.

Hoje, de acordo com Sabadin, as barreiras naturais protegem a produção de uma determinada área. Ele cita o exemplo de uma unidade da cooperativa em Ouro Verde do Oeste, PR, onde toda área ao redor da granja está sendo fechada com árvores para criar um bloqueio das propriedades em volta e evitar a contaminação na unidade.

Inovação

Na visão de Sabadin, a cooperativa é meio de desenvolvimento, de inovação e precisa estar atenta às demandas de seus cooperados. “Alguns produtores, por exemplo, começam a enfrentar o problema de não ter mais onde depositar dejetos e a cooperativa vai ter de resolver”, frisa o presidente. Ele ressalta que a cooperativa já discute com a Volvo Penta a instalação de micro usinas nas propriedades para que se tenha uma bomba de biometano para abastecer os caminhões da cooperativa. “Isso já está em discussão para a implantação. É algo que até o fim do ano deverá estar rodando”, adianta.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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