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Presidente da Coopavel fala sobre agronegócio e perspectivas econômicas

Dilvo Grolli não apenas compartilhou sua visão estratégica sobre o cenário global do setor, mas também foi duplamente homenageado por sua influência e contribuição para o desenvolvimento regional.

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Foto: Coopavel

O CityFarm FAG, um dos mais importantes encontros do agronegócio e da academia no Paraná, teve um de seus pontos altos na participação do agropecuarista Dilvo Grolli. O presidente da Coopavel não apenas compartilhou sua visão estratégica sobre o cenário global do setor, mas também foi duplamente homenageado por sua influência e contribuição para o desenvolvimento regional.

O Ginásio do Centro Universitário FAG foi o palco, na noite de sexta-feira, 28 de novembro, de uma palestra concorrida, resultado de um convite dos acadêmicos dos cursos de Agronomia e de Medicina Veterinária. O encontro reuniu estudantes, técnicos, agricultores e convidados para um amplo bate-papo sobre agronegócio, mercado global e desafios que se apresentam ao setor.

400 milhões/t

Com base em dados que apontam para uma produção brasileira de grãos com expectativa de atingir 400 milhões de toneladas até a safra 2029/30, Dilvo detalhou a força do País e, em especial, do Paraná, que deve confirmar 45 milhões de toneladas de grãos em 2025. A análise incluiu temas como crescimento da produtividade, dinâmica da oferta e demanda mundial de commodities como soja e milho e relevância do cooperativismo paranaense, que responde por grande parte da produção e exportação de carnes e grãos.

Essa pujança, comentou o agropecuarista, é reflexo de um crescimento notável na produtividade, que, em 35 anos, viu a produção aumentar 516% com a área plantada crescendo apenas 123%. Além disso, o País é líder mundial na exportação de carne de frango, com 5,295 milhões de toneladas previstas para 2024, e tem o maior plantel avícola no município de Cascavel. A força do setor é complementada pelo cooperativismo paranaense, que em 2024, registrou um faturamento de R$ 205,6 bilhões e US$ 10 bilhões em exportações, empregando 146 mil pessoas.

Desafios

O presidente da Coopavel também abordou os desafios logísticos, a complexidade do cenário econômico global, marcado por incertezas, mudanças climáticas e a crescente agenda ESG. “Apesar dos números robustos, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios logísticos e estruturais. O custo médio de transporte por tonelada (a cada mil quilômetros) no Brasil é de US$ 50, superior aos US$ 26 dos Estados Unidos e aos US$ 35 da Argentina, evidenciando a necessidade de melhorias na infraestrutura, onde 60% do transporte ainda é feito por rodovias. Outro ponto de atenção é o déficit de armazenagem, projetado para 180 milhões de toneladas até 2030. Além disso, o Brasil demonstra um forte compromisso ambiental, com agricultores e pecuaristas preservando 33% de suas terras, superando a exigência legal de 20% e contribuindo para a sustentabilidade do setor.

A palestra, rica em informações e projeções, reforçou a necessidade de encarar a realidade com pragmatismo, seguindo a máxima de Jack Welch: “Encare a realidade como ela é e não como você queria que fosse”. A relevância do trabalho de Dilvo Grolli foi reconhecida em homenagem do Centro Universitário FAG por sua influência no agronegócio, com a entrega de uma placa pela coordenadora do curso de Agronomia, Ana Paula Mourão.

Fonte: Assessoria Coopavel

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Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale

Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.

Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.

A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale

Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.

Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.

Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.

Fonte: Assessoria C.Vale
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Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS

Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

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Foto: Freepik

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.

Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.

Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”

Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.

Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial

Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.

Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.

Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.

Prática é comum em diversos países

Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.

Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.

Prática consolidada e sem histórico de riscos

A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.

Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.

Fonte: O Presente Rural
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