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Pet Ambientes fechados e públicos

Prepare seu pet para os espaços Pet Friendly

Um dos erros mais frequentes que os tutores cometem é levar seu pet para ambientes fechados e públicos sem prepará-los minimamente para esse local cheio de estímulos.

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Divulgação/Mídia Help

Nem todos os cães podem frequentar os ambientes Pet Friendly, tudo depende do seu comportamento. Um dos erros mais frequentes que os tutores cometem é levar seu pet para ambientes fechados e públicos sem prepará-los minimamente para esse local cheio de estímulos. “Se o cachorro não costuma sair de casa, passeia pouco e o levamos a um restaurante ou shopping, onde têm muitas pessoas passando, cheiro de comidas e outros cães , esperando que ele vá saber se comportar, podemos muitas vezes ter uma bela frustração”, exemplifica a mestre em Biologia Animal e adestradora da Cão de Família Adestramentos, Samara Arsego Guaragni.

O cão não preparado pode ficar uivando, latindo, pedindo atenção o tempo todo, puxando, rosnando, pulando ou chorando, querendo o tempo todo interagir com os estímulos do local Pet Friendly. “É óbvio que o cão não vai saber lidar com o montante de distrações diferentes naquele ambiente que ele nunca foi. Por isso, muitos tutores se enganam ao pensar que o cachorro vai ficar quietinho, afinal de contas em casa ele é supertranquilo, e o leva para um ambiente totalmente diferente, que não é a sua casa”, declara Samara, que trabalha há quatro anos, como sócia e adestradora da Cão de Família.

Em sua rotina de atendimentos presenciais e on-line (Brasil e exterior), realizadas com o marido Cássio Morais Loss, também biólogo e neurocientista, Samara aponta exercícios que podem ser feitos em casa, pelo próprio tutor, como um ensaio da vida lá fora. Segundo ela, é preciso começar a prepará-lo em casa para depois testar seu comportamento no restaurante ou shopping, gerando menos estresse para todo mundo.

Tolerância aos estímulos

A ideia é que o pet e seu tutor curtam o passeio. Então, para preparar o cachorro para esses momentos lá fora, em estabelecimentos fechados, é preciso criar uma tolerância dentro de casa. “Eu preciso incentivá-lo a tolerar os barulhos que o vizinho faz, de uma pessoa dentro da minha casa que esteja fazendo exercícios físicos, ou do prestador de serviço entrando na minha casa, para que o pet não fique ansioso, nervoso ou latindo”, explica Samara. Criando essa tolerância, o cachorro passa a ver os movimentos e as distrações em um novo ambiente com mais naturalidade, sem ficar puxando a guia, latindo ou chorando, pedindo a interação.

Além disso, é preciso tomar certos cuidados com a questão da temperatura dos locais fechados e públicos em que se vai levar o seu pet. “Normalmente são ambientes climatizados e algumas raças sentem muito o frio. Os cães de pelo curto sentem mais, pois precisam de roupinhas, como galgos, dachshund (os populares linguicinhas/salsichinhas), pinscher e chihauhau. Para essas raças, é preciso ter um pouco mais de cuidado de não levá-las para ambientes gelados sem estarem bem agasalhadas”, alerta a profissional.

Nessas situações pode-se usar colete ou uma peça mais leve. E, se no dia que for sair, o tempo não estiver muito firme e não há certeza da temperatura e do clima, pode levar junto, por precaução, uma capa de chuva para que seu pet não se molhe nem passe frio. “O cachorro não pode ficar molhado para não ter problemas de hipotermia ou doenças de pele, além de outras questões físicas de sua saúde”, destaca Samara.

Exercício para criar associação positiva

Para incentivar o cachorro a tolerar certos estímulos fora de casa, cria-se uma associação legal e positiva, por exemplo, com a cama dele dentro de casa. “Incentivamos que ele suba na sua cama, durma e relaxe ali para que externamente também consiga fazer com que ele se acalme e fique tranquilo”, esclarece Samara. Para isso, existe um exercício bem simples para que ele associe a cama como um local bacana.

Pega-se um pouco da alimentação do dia, se ele estiver motivado a ela ou um petisco, e faça-o deitar no seu espaço, com as quatro patas. Subiu, recompense-o com um pouco de ração ou petisco. Tire-o da cama e faça o mesmo movimento, repetindo várias vezes. “À medida que o treinamento vai sendo realizado, o pet vai passar mais tempo na cama dele, pois vai se sentir bem e conseguir relaxar realmente. E, quando existir um movimento dentro de casa, indicamos a cama para ele se deitar lá e se acalmar”, explana a profissional.

O treino para ele relaxar dentro de casa pode ser feito em cima de sua caminha ou pode ser com um colchonete. “Assim quando sairmos de casa com o pet, podemos levar junto a cama ou o colchonete, pois ele já terá uma associação bacana com esse objeto e saberá o que fazer com ele”, indica Samara. Segundo ela, o colchonete pode ser utilizado para o exercício e é mais fininho e prático de levar. O colchonete para cachorro bolsa é uma ótima opção. “É um produto interessante para treinar o cachorro dentro de casa e depois levar junto quando for sair com ele, pois vai ter o local que o seu pet tem para relaxar à palma da mão”, justifica.

Comportamento do tutor

Todo o exercício com o pet só terá resultado se o tutor também entender que as suas atitudes vão interferir na construção dessa tolerância. É preciso uma mudança cultural profunda por parte dos tutores referente à suas ações no dia a dia com o seu pet. “Frequentemente percebemos que eles permitem que seus pets interajam sempre que eles têm vontade. Do tipo: o cachorro ansioso ou agitado puxa a guia para ir em direção a uma pessoa, ou em direção a outro cachorro que está latindo, e o tutor permite, fazendo a vontade dele. E, sempre que se faz isso, se está recompensando ou premiando o pet por esse tipo de comportamento”, comenta Samara.

Devido a essa ‘permissão’, o cão sabe que vai interagir sempre que quiser e ficará muito agitado e ansioso para ir até uma pessoa ou outro cão durante um passeio. “Então, como esperar que o seu pet ‘escute’ o seu não, quando chegar a um restaurante ou shopping, se a vida toda o acostumou a ter interação quando ele bem queria”, questiona a adestradora.  Então, criar essas tolerâncias no cachorro, não apenas para ir a um restaurante ou shopping, é uma forma de educá-lo para a vida e para que tenha uma melhor qualidade de vida.

O animal sabendo interagir com os diversos estímulos que ele recebe ao longo de sua vida é garantia de um passeio seguro e saudável para ambos (tutor e pet). “Mas para que isso aconteça, é preciso que o tutor também mude um pouco a forma que ele tem de pensar e de ver os relacionamentos que o seu cachorro tem ou deixa de ter”, conclui a mestre em Biologia Animal.

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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