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Premiações da Expointer impulsionam vendas de animais e material genético

Reconhecimento dos jurados e de técnicos capacitados para fazer a classificação confere um atestado de qualidade para a cabanha, que se soma aos demais atestados que os animais têm (sanitários, reprodutivos e de avaliação genética) para atribuir maior valor.

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As rosetas, também conhecidas como escarapelas, são as premiações concedidas para os animais que vencem as provas da Expointer. Ao todo, a feira distribui 14 tipos de rosetas coloridas, sendo 13 tradicionais e uma especial, por menção honrosa, branca. As cores e o nível de detalhamento do adereço identificam a posição do animal vencedor e a competição – quanto mais elaborado e colorido, mais importante é o título conquistado.

Apesar de os proprietários das cabanhas vencedoras não receberem premiações em dinheiro, as rosetas são muito disputadas, simbolizando a vitória dos animais expostos e avaliados nos Campeonatos de Categoria, Campeonatos e Grandes Campeonatos. O prestígio está relacionado ao retorno financeiro, com venda direta e de material genético, e ao reconhecimento de ter entre os animais da cabanha um Grande Campeão premiado em uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina.

Para chegar aos ganhadores das rosetas, são analisados diversos critérios nos julgamentos, como o sistema reprodutor feminino e masculino, o aprumo, o tamanho e a caminhada, de maneira a definir os Grandes Campeões de cada raça. O reconhecimento dos jurados e de técnicos capacitados para fazer a classificação confere um atestado de qualidade para a cabanha, que se soma aos demais atestados que os animais têm (sanitários, reprodutivos e de avaliação genética) para atribuir maior valor.

Vitrine para a genética gaúcha

Participante desde a primeira edição da Expointer, o criatório Charolês Figueira acumula diversas premiações de Grande Campeão. As atividades começaram em 1964, no município de Camaquã (RS), sob o comando de Antônio Carlos Berta e Mara Corrêa Berta. Desde 1982, André Corrêa Berta, filho do casal, administra o criatório, atualmente situado em Arambaré (RS), especializado na raça de bovinos charolês há 58 anos. Somando 45 participações na Expointer, a fazenda dedica-se à seleção genética da raça, oferecendo reprodutores fêmeas e machos, embriões e sêmen para o mercado de todo o país.

Neste ano, o Charolês Figueira conquistou a principal premiação da raça charolês na Expointer: o Grande Campeão macho (Jotabe Pelican, bicampeão). No ano passado, o criatório alcançou as duas rosetas mais importantes da competição. Em 2019, ganhou a roseta de Grande Campeã fêmea e, em 2018, alcançou ambas as premiações máximas da raça charolês.

“Essa premiação nos dá um atestado, nos dá uma valorização, tanto para os animais quanto para o criatório. Isso vai fixando a referência que o criatório tem no mercado”, afirma André Berta.

Os investimentos para uma operação como a Expointer são altos. De acordo com Berta, um animal em preparo na sua fazenda envolve gastos anuais entre R$ 5 mil e 10 mil, incluindo nutrição, trato, treinamento para caminhar e desfilar, além dos custos com a logística de vinda para o parque, com a alimentação e a estadia dos trabalhadores. Apesar de ser uma operação custosa, são investimentos que obtêm um retorno financeiro a curto e a médio prazo, principalmente quando os animais selecionados ganham os campeonatos da raça.

Quando vendidos, esses animais alcançam um maior valor agregado e, se mantidos na fazenda, seus filhos e filhas também acabam mais valorizados, pois são frutos de uma linhagem consagrada, certificada em exposições e aprovada pelo mercado. No ano passado, a Grande Campeã fêmea do Charolês Figueira, por exemplo, foi vendida por R$ 150 mil, um retorno direto dos investimentos realizados pela cabanha e um valor de referência para a venda de outros reprodutores rústicos na fazenda.

Além da venda dos indivíduos, dos filhos, dos embriões e do sêmen desses animais, o retorno financeiro de uma roseta da Expointer também se dá pelo reconhecimento dos colegas e pela fixação da marca do criatório no mercado. “A Expointer é a vitrine da genética gaúcha para o Brasil e para o mundo, e o prêmio concedido é um multiplicador do teu nome, um amplificador da tua imagem. Representa a coroação do trabalho de um ano inteiro”, destaca Berta.

Trabalho e dedicação consagrados

Criada em 2012, a cabanha Boeck, de Everton Oliveira Boeck, no município de Encruzilhada do Sul (RS), inicialmente dedicava-se à criação de cavalos crioulos. Em 2019, o proprietário começou a investir na criação de bovinos Devon, acessando criatórios importantes da raça e adquirindo genética de alto padrão. Em 2020, na edição virtual da Expointer, devido à pandemia de covid-19, a cabanha foi convidada pela associação para representar a raça Devon em Esteio.

No ano passado, em sua primeira participação no julgamento da Expointer, a cabanha venceu os prêmios de maior destaque da competição: Grande Campeão macho, com o touro Fazendeiro de Santa Alice, e Grande Campeã fêmea, com a vaca Saudade Barão, mãe da Boeck Aurora 3, que alcançou o lugar de Reservada de Grande Campeã. Na competição deste ano, a Cabanha Boeck ganhou mais dois prêmios: Campeão touro e Campeã vaquilhona.

Para participar da Expointer, esses animais necessitam cuidados especiais. Eles ficam em piquetes na propriedade e recebem um tratamento diferenciado pelo cabanheiro – profissional especializado e experiente na área –, responsável por uma série de cuidados: preparação dos animais, descascamentos, medicações, trato diário e controle de peso. De acordo com estimativas e cálculos realizados na sua propriedade, Boeck explica que o custo médio de um touro de zero dias até 24 meses é em torno de R$ 8 mil a 9 mil.

O retorno financeiro desses animais depende da qualidade do indivíduo e de onde foi comercializado, representando, segundo Boeck, um lucro de cerca de 50% a 70% sobre os valores investidos. O touro que recebeu a roseta de Grande Campeão em 2021, por exemplo, foi contratado por uma empresa de biotecnologia para venda de sêmen e está atualmente na empresa, em Uruguaiana (RS). Da Grande Campeã fêmea foram coletados embriões e, hoje, ela está aguardando cria.

Como a criação ainda é recente, o proprietário desenvolve estratégias para acelerar a quantidade e, paralelamente, a qualidade desses animais, por meio da busca por matrizes em cabanhas importantes, investimentos na área e contratação de mão de obra especializada. “As rosetas que conquistamos consagram o nosso trabalho, ao qual estamos nos dedicando demais. Embora a cabanha seja nova, com esses resultados sabemos que estamos no caminho certo”, ressalta Boeck.

Uma feira que rompe fronteiras

A importância da Expointer para os setores da pecuária, da agricultura e do agronegócio é fundamental, e as premiações concedidas colocam os proprietários em posição de destaque no mercado, não somente no Rio Grande do Sul, mas no Brasil e na América Latina. De acordo com o comissário geral da exposição de animais da Expointer, Pablo Charão, a feira tem os melhores animais e a melhor genética de bovinos, ovinos e equinos do Estado e do país.

Vencer um Grande Campeonato nesse espaço valoriza o animal, a propriedade e a genética que a cabanha produz. Ainda que o proprietário não receba uma premiação em dinheiro, esse ganho se dá ao longo de toda a vida do animal. “Uma roseta potencializa esses ganhos e o retorno financeiro com certeza vem, seja pela venda direta, seja pela venda de sêmen dos reprodutores ou dos embriões, no caso das fêmeas”, explica Charão.

Na Expointer, são distribuídas 14 tipos de rosetas coloridas – Foto: Fernando Dias/Seapdr

Programas de melhoramento genético, avaliação junto à Embrapa, identificação dos melhores animais e multiplicação das genéticas premiadas são alguns dos fatores que contribuem para resultados satisfatórios nas competições. Vencer os disputados prêmios da Expointer representa a valorização dos produtos, uma posição de destaque e o reconhecimento do mercado, impulsionando tanto as vendas dos animais das cabanhas quanto as vendas de material genético.

Rosetas

As rosetas, símbolos da vitória dos animais julgados na Expointer, foram criadas na década de 1950 pelo médico veterinário e jornalista Caio Poester, trazendo as cores do Estado do RS (verde, vermelho e amarelo) mescladas às cores azul, violeta e branco.

Segundo o comissário geral da exposição de animais da Expointer, Pablo Charão, para essa edição foram encomendadas 5.986 rosetas. Durante os nove dias de feira, serão distribuídas 5.371 entre os Campeonatos de Categoria, Campeonatos e Grandes Campeonatos.

Fonte: Ascom

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Fenagra reúne, em um só lugar, grandes players da agroindústria Feed & Food e congressos técnicos

Serão mais de 260 empresas na área de exposição e 11 congressos técnicos para a troca de informação, conhecimento, inovação, tecnologia e investimento

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Foto e texto: Assessoria

Grandes players do setor de pet food, nutrição e reciclagem animal, graxaria, biodiesel, óleos e gorduras participarão da Fenagra – principal Feira Internacional da Agroindústria Feed & Food, Tecnologia e Processamento na América Latina, nos dias 05 e 06 de junho, das 10h às 19h, no Centro de Convenções do novo Distrito Anhembi, em São Paulo.

“A Fenagra é o maior encontro da agroindústria Feed & Food na América Latina com excelentes oportunidades de negócios e investimentos e é uma satisfação muito grande também receber, no mesmo local, importantes congressos técnicos que permitem compartilhar conhecimento e ampliar a rede de interações para o desenvolvimento de diferentes setores da economia”, declara Daniel Geraldes, Diretor da Editora Stilo e idealizador e responsável pela realização da Fenagra.

Serão mais de 260 expositores, de 17 países, que ocuparão uma área de 11 mil metros quadrados, abrangendo os setores de Biodiesel, Frigoríficos e Graxarias, Nutrição Animal (Pet Food, Aqua Feed, Animal Feed – Aves, Suínos e Bovinos), Óleos e Gorduras Vegetais, Grãos e Derivados. A expectativa é receber mais de 7 mil pessoas, entre visitantes e congressistas, e estima-se cerca de R$ 500 milhões em volume de negócios gerados durante o evento.

Paralelamente à feira, acontecerão os Congressos Técnicos, que serão promovidos pelas próprias Associações dos setores que representam. Neste ano, serão 11 Congressos e 156 palestrantes, vindos também do exterior.

Um dos destaques será o I Fórum Biodiesel e Bioquerosene – Tecnologia e Inovação, realizado pela Ubrabio – União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene. O evento terá a participação de dirigentes, tomadores de decisões e técnicos das principais empresas da cadeia produtiva do Biodiesel e do Bioquerosene, além de especialistas e pesquisadores dos biocombustíveis e da indústria de insumos, equipamentos, veículos, maquinários e agentes financeiros que debaterão sobre tecnologias, inovações, rotas, precificação, qualidade, investimentos, financiamentos e conteúdos relacionados ao aproveitamento e eficiência energética.

A grade de programação inclui temas, como novas oportunidades tecnológicas na produção de biocombustíveis; controle de qualidade e boas práticas no setor de combustíveis; potencial energético das fontes residuais na geração de frio e calor; uso do B100 em veículos e equipamentos; inovação em matérias-primas na produção dos biocombustíveis; soluções enzimáticas para produção de biodiesel e tratamento de matérias-primas para SAF-HVO; inovação tecnológica no atendimento ao selo biocombustível social; tecnologia na produção de bioquerosene; precificação dos investimentos, biocombustíveis e coprodutos; uso de biodiesel no transporte marítimo e navegação interior; fomento à inovação no setor de biocombustíveis, entre outros.

Para Donizete Tokarski, diretor superintendente da Ubrabio, é uma honra realizar o I Fórum Biodiesel e Bioquerosene na Fenagra que é um importante evento que agrega diversos setores da cadeia da agroindústria tanto nacional como internacional e a expectativa é que o fórum se torne permanente.

O executivo explica que o fórum nasceu da carência do setor de produção de biocombustíveis, em especial biodiesel e bioquerosene, em ter um ambiente para discussão mais técnica, envolvendo diversos segmentos, e com um olhar para a indústria, conhecimento, intercâmbio, integração, eficiência e transição energética. “Haverá diversas mesas de debates para que os participantes possam se apropriar das inovações tecnológicas e oportunidades no Brasil e no mundo, voltadas à produção de biocombustíveis, valorizando, cada vez mais, a indústria nacional”, completa Donizete.

Outro importante evento será o VII Congresso de Óleos e Gorduras, promovido pela SBOG – Sociedade Brasileira de Óleos e Gorduras que reunirá acadêmicos, pesquisadores, estudantes e profissionais de diversas instituições públicas e privadas para a apresentação de temas e divulgação de pesquisas científicas relacionadas à área de óleos e gorduras, incluindo novas tecnologias, processos, equipamentos, insumos, aditivos, nutrição e saúde.

Dentre os assuntos que serão abordados nas palestras destacam-se: fracionamento e interesterificação; consumo de gorduras saturadas e interesterificadas e sua relação com a saúde; óleo de soja alto oleico; contaminantes em óleos e gorduras; biocombustíveis; esmagamento e produção de oleaginosas no Mercosul. O evento contará ainda com uma mesa redonda sobre economia circular e química verde aplicada na cadeia do biodiesel e na produção de óleos e gorduras. Serão apresentados também trabalhos científicos na forma de pôster com temáticas importantes e atuais, como oxidação; estabilidade; composição; qualidade; matérias-primas alternativas e métodos de obtenção de óleos, gorduras e concentrados proteicos, a partir destas fontes e seus potenciais usos.

Para Jane Block, presidente da SBOG e coordenadora geral do evento, a expectativa é que, por mais um ano, a difusão do conhecimento e a discussão antecipada de tendências e desafios para a indústria de óleos e gorduras possam ser cumpridos com sucesso. “É uma oportunidade ímpar para a troca de informações e conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento de uma área estratégica para o Brasil, que se destaca pela produção de oleaginosos (palma, soja e canola) e a produção de biodiesel, a partir de matérias-primas oleaginosas”, completa Jane.

Haverá ainda o XXI Congresso Brasil Rendering, promovido pelo SINCOBESP – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Subprodutos de Origem Animal, que contará com a participação de empresários nacionais e internacionais de graxarias, grandes frigoríficos, especialistas em reciclagem de proteína animal para a discussão de temas ligados à evolução da cadeia produtiva, como a importância da farinha de carne e ossos na fabricação de ração animal; o aumento da mistura do biodiesel na composição do combustível fóssil; a segurança da transição e a elucidação de mitos; a jornada de transformação digital e inventário de emissão de carbono e o cenário político atual e os desafios de desenvolvimento da agroindústria no país.

Para Nelson Antônio Braido, presidente do SINCOBESP, o congresso tem singular importância, pois busca promover aos convidados, associados e público em geral, a apresentação de temas importantes para o setor de reciclagem de proteína animal, mostrando o papel valioso que a atividade econômica exerce na preservação e na sustentabilidade do meio ambiente, junto à cadeia industrial brasileira de carne. “Esse ano, contaremos com a apresentação dos serviços tecnológicos de ponta oferecidos gratuitamente pelo SENAI-SP aos convidados do nosso Congresso e aos filiados do sindicato. Os eventos promovidos pelo SINCOBESP e a sua representatividade nacional são de singular importância para o setor de beneficiamento e reciclagem de proteína animal”, completa Nelson Braido.

Será realizado também o 8° Diálogo Técnico – Setor de Reciclagem Animal, promovido pela ABRA – Associação Brasileira de Reciclagem Animal. O evento contará com a participação de membros do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para uma abordagem sobre o novo programa de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), apresentando as implicações e medidas em vigor, bem como o impacto para o setor. Após a apresentação, a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do MAPA fornecerá uma análise detalhada da situação atual do mercado, destacando o posicionamento do setor de reciclagem animal em escala global. O evento culminará com uma sessão de perguntas, quando os participantes terão a oportunidade de esclarecer dúvidas e aprofundar discussões sobre os tópicos abordados.

Para Pedro Bittar, presidente do Conselho Diretivo da ABRA, participar da Fenagra é sempre um momento de muita importância para o setor. “É um local de encontro, inovações, negócios, troca de experiências, debate técnico, em especial, com o nosso 8º Diálogo Técnico. Será um grande evento”, destaca.

O Congresso ABISA Sudeste, realizado pela Abisa – Associação Brasileira de Produtos de Higiene & Limpeza e Afins, pioneiro e maior evento de insumos para a indústria de saneantes, cosméticos e afins, também integrará a programação. Com o propósito de inovar e atingir um público interessado em se reciclar profissionalmente, o congresso contará com palestras técnicas, fornecedores, matérias-primas, maquinários, tecnologia da informação, equipamentos de laboratórios, entre outros. Dentre os temas, estarão: tendências da IA; cheiros & neurociências e um debate sobre o sebo que é a principal matéria-prima do setor.

“A expectativa, por ser a primeira vez no Distrito Anhembi, é que o evento atraia uma boa audiência e que as pessoas participem ativamente das discussões e atividades propostas. É uma grande oportunidade de intensificar o networking, fechar negócios e formalizar parcerias, pois reunirá, no mesmo espaço, produtores de matérias-primas, fabricantes, vendedores, revendedores, representantes comerciais, consumidores, entre outros”, declara Zoé Morés, executiva da Abisa.

Por fim, a Fenagra receberá, pela primeira vez, o X CLANA – Congresso Latino-Americano de Nutrição Animal, evento promovido pelo Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) e pela Associação Mexicana de Especialistas em Nutrição Animal (AMENA). O CBNA realizará ainda outros três congressos durante a feira: o VI Congresso CBNA sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais, o VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos, e o XXIII Congresso CBNA Pet. Mais informações clique aqui.

 

Confira a agenda dos Congressos Técnicos:

 

I Fórum Biodiesel e Bioquerosene – Tecnologia e Inovação, da UBRABIO

https://ubrabio.com.br/forum-biodiesel-e-bioquerosene/

 

VII Congresso de Óleos e Gorduras, da SBOG

https://www.oleosegorduras.org.br/vii-congresso-de-oleos-e-gorduras

 

XXI Congresso Brasil Rendering, do SINCOBESP

https://sincobesp.org.br/congresso-brasil-rendering/

8° Diálogo Técnico – Setor de Reciclagem Animal, da ABRA

https://abra.ind.br/eventos/#junho

 

Congresso ABISA Sudeste, da ABISA

https://abisa.com.br/sudeste-2024

 

VI Congresso CBNA sobre Tecnologia da Produção de Alimentos para Animais

www.tecnologia.cbna.com.br

 

VII Workshop sobre Nutrição e Nutrologia de Cães e Gatos

www.nutrologiapet.cbna.com.br

 

X CLANA – Congresso Latino-Americano de Nutrição Animal de Aves, Suínos e Bovinos

www.clana.cbna.com.br

 

XXIII Congresso CBNA Pet

www.pet.cbna.com.br

Fonte: Assessoria Fenagra
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EuroTier 2024: conheça as novidades da feira líder mundial em pecuária e produção animal

Tradicional evento organizado pela Sociedade Agrícola Alemã será realizado em novembro na cidade de Hanover, na Alemanha, e reunirá expositores de 60 países, incluindo o Brasil

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Fotos: O Presente Rural

A EuroTier 2024, feira líder mundial em pecuária e manejo de animais, deve reunir as últimas tendências do setor entre 12 e 15 de novembro, no Centro de Feiras de Hanover, na Alemanha. Com mais de 2 mil expositores de 60 países já confirmados, o evento é realizado pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG) e conta com uma programação bastante variada. As atividades englobam a feira com 220 mil m2, divididos em 13 pavilhões cobertos, e cerca de 300 conferências e eventos comerciais que abordarão desde a produção animal como pecuária, avicultura, suinocultura e aquicultura, até tópicos intersetoriais como proteínas alternativas, genética, recursos alimentares e operacionais, sistemas de alojamento e alimentação, Inteligência Artificial (IA) e automação.

De acordo com Sven Häuser, coordenador do programa técnico da EuroTier 2024, as inovações tecnológicas são a solução para os desafios atuais da produção mundial de alimentos e, por isso, receberão uma atenção especial na edição deste ano. “Toda a indústria é altamente inovadora e a digitalização desempenha um papel central, apoiando os agricultores no seu trabalho diário, tanto no alojamento dos animais como no escritório. Sob o tema norteador ‘Inovamos a Pecuária’ (“We innovate animal farming”), toda a indústria apresentará suas soluções para o futuro, oferecendo respostas aos desafios atuais em temas como saúde animal, sustentabilidade, redução de emissões e aumento de eficiência”, explica.

Com expectativa de público de mais de 120 mil visitantes, vindos de 150 países, a EuroTier reunirá as principais novidades nas áreas de genética, recursos alimentares e operacionais, sistemas de criação e alimentação. Também terá abordagens nos setores de tecnologia climática e ambiental, digitalização, tecnologia de ordenha e resfriamento, manejo e remoção de esterco, transporte, processamento, vendas e marketing, bem como serviços para a produção agrícola.

“O portfólio da feira abrange produtos e serviços para toda a cadeia de valor dos alimentos de origem animal. Por isso, cada vez mais tem atraído a atenção dos brasileiros, tanto para visitar ou participar das conferências técnicas quanto para expor suas soluções. Na última edição, em 2022, foram cerca de 500 visitantes brasileiros e a expectativa é que ultrapasse este número nesta edição. Vale lembrar que o Brasil é um dos principais produtores globais de alimentos e o maior exportador de aves do mundo, com uma grande representatividade no mercado internacional de proteína animal”, destaca Brena Bäumle, diretora da Bäumle Organização de Feiras, representante oficial da DLG para o Brasil.

Entre os expositores brasileiros já confirmados para a edição deste ano está a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), que levará ao evento uma alternativa sustentável para nutrição animal, a partir do processo de produção de etanol de milho. A participação foi definida após um mapeamento dos mercados prioritários para apresentar o produto brasileiro aos potenciais clientes internacionais, dentro do projeto Unem – ApexBrasil para Promoção das Exportações dos Brazilian Distillers Grains (DDG/DDGS).

“A EuroTier é uma referência mundial por reunir as principais empresas e nomes do setor pecuário para apresentar e debater sobre inovação, produtos e serviços para a criação e manejo de animais domésticos. O objetivo da Unem e de seus associados é apresentar os Brazilian Distillers Grains como alternativa sustentável e de alta qualidade para nutrição animal, trocar experiências e estabelecer uma rede de relacionamentos com os principais players globais”, destaca Andréa Veríssimo, gerente de Relações Internacionais da União Nacional do Etanol de Milho (Unem). “Os Brazilian Distillers Grains são originados durante o processo de produção de etanol de milho ou de cereais. Rico em proteínas e com alta digestibilidade, são utilizados para nutrição animal e aplicados nas cadeias produtivas da pecuária de corte e leiteira, suínos, aves, peixes e animais de companhia”, complementa.

Além de ser a principal plataforma do setor no mundo, o destaque da EuroTier é o elevado número de pavilhões nacionais, o que reforça a importância global do evento. As maiores participações vêm do Canadá, China, Finlândia, França, Irlanda do Norte, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

 

A grande premiação mundial do Setor – EuroTier Innovation Award

A EuroTier 2024 terá diferentes premiações em reconhecimento às inovações mais notáveis apresentadas no evento. “Um júri internacional de especialistas independentes se reúne meses antes para definir os ganhadores dos grandes prêmios mundiais – EuroTier Innovation Award, o Animal Welfare Award e o DLG-Agrifuture Concept Winner”, explica Brena Bäumle.

 

Inteligência Artificial – FarmRobotix

Acompanhando o tema norteador da EuroTier 2024, a DLG apresentará a FarmRobotix, sua nova plataforma de robótica, que alia Inteligência Artificial e automação. Entre as inovações estão uma tecnologia de distribuição automatizada de ração em celeiros de gado e o uso da Inteligência Artificial no monitoramento e na saúde animal em aviários.

“Na pecuária, muitos processos de trabalho já são parcialmente ou totalmente automatizados. Os exemplos incluem sistemas automáticos de ordenha e limpeza de alojamentos de animais. Espera-se que o recurso robótico ofereça ideias que ajudem a resolver a escassez de trabalhadores agrícolas”, ressalta Sven Häuser.

 

World Poultry Show

Todas as empresas líderes do setor avícola mundial participarão do World Poultry Show, evento paralelo que faz parte da programação da EuroTier 2024. Realizada a cada quatro anos, a feira é referência no segmento e reconhecida pelas novas tecnologias e pesquisas desenvolvidas com o intuito de otimizar a produção de aves e ovos em todo o mundo.

Entre os temas abordados estão biossegurança, saúde animal, criação e vendas e marketing para a indústria avícola. “A procura por carne de aves e ovos está aumentando em todo o mundo. O bem-estar animal, a necessidade de reduzir a utilização de antibióticos, bem como as emissões dos aviários são temas adicionais, especialmente entre os produtores dos países da Europa Ocidental”, destaca Sven Häuser.

 

Inhouse Farming – Feed & Food Show

Uma das novidades desta edição é o espaço B2B para agricultura independente e sistemas agrícolas e alimentares do futuro, o Inhouse Farming – Feed & Food Show, a nova plataforma da DLG para sistemas alimentares independentes como a agricultura indoor, por exemplo. O show oferece informações especializadas, novas tecnologias, inovações e negócios ao longo da cadeia de valor – desde a alimentação animal até a produção de alimentos.

Entre os temas abordados estão a produção de insetos como fonte alternativa de proteína na alimentação animal, o cultivo de algas para a fabricação de ingredientes e alimentos para alimentação humana e animal ou para a produção de organismos aquáticos, como peixes e camarões.

“Uma das tendências é a agricultura celular como método inovador de produção de alimentos. Produtos de origem animal, como carne, leite e ovos, bem como produtos vegetais, como frutas e vegetais, são produzidos in vitro, ou seja, num reator. Não esquecendo o foco na agricultura vertical para a produção de vegetais como alface, legumes, ração animal fresca e culturas de alto valor, como a cannabis, em condições ambientais controladas”, destaca Sven Häuser.

 

EnergyDecentral

Ainda dentro da programação da EuroTier 2024, será realizada a EnergyDecentral, tradicional feira que abrange toda a cadeia de valor da produção de energia sustentável: recursos, geração de energia e energia inteligente. O evento líder em geração e fornecimento descentralizado de energia deve reunir as principais tecnologias referentes ao mercado de energias renováveis, com destaque especialmente para a produção de biogás e biometano, a combinação de calor e energia e a utilização de combustíveis sólidos, bem como a energia fotovoltaica e a agrovoltaica (geração de energia solar em terras aráveis).

Fonte: Assessoria
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Preços do milho iniciam maio mais firmes

Enquanto no Rio Grande do Sul as chuvas em excesso prejudicam e até mesmo comprometem lavouras, no Centro-Oeste e no Sudeste, as elevadas temperaturas e o tempo seco têm preocupado agentes.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços do milho estão mais firmes neste começo de maio. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos produtores se afastaram do mercado e aqueles ativos pedem valores maiores.

Estes vendedores estão atentos a impactos do clima sobre importantes regiões produtoras.

Conforme pesquisas do Cepea, enquanto no Rio Grande do Sul as chuvas em excesso prejudicam e até mesmo comprometem lavouras, no Centro-Oeste e no Sudeste, as elevadas temperaturas e o tempo seco têm preocupado agentes.

Do lado da demanda, compradores tentam adquirir novos lotes do cereal a preços menores, fundamentados na possibilidade de aumento na oferta, por conta da colheita da segunda safra em Mato Grosso e Goiás, prevista para se iniciar ainda neste mês, e da consequente necessidade de vendedores liberarem os armazéns.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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