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Precursor da Homeopatia Veterinária no Brasil deixa seu recado

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“Em 21 de novembro de 1840, desembarcava no Rio de Janeiro o médico francês Benoît Mure, que se tornaria o introdutor da homeopatia no Brasil…". 173 anos depois, a homeopatia segue fazendo história e conquistando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo.  Tratando-se de homeopatia veterinária, outro nome também ganhou reconhecimento. O médico veterinário, Cláudio Martins Real, considerado “Precursor da Homeopatia Veterinária no Brasil", pela Associação Médica Veterinária Homeopática do Brasil, tem contribuído para a evolução desta terapêutica e em comemoração ao Dia da Homeopatia deixa seu recado.
Entenda alguns mitos e verdades envolvendo esta terapêutica:
O QUE É A HOMEOPATIA?
É um método terapêutico, baseado numa lei natural – Lei dos Semelhantes. Sua aplicação pode ser preventiva e/ou curativa. Os medicamentos agem estimulando o sistema imunológico do indivíduo a se defender da doença, promovendo o Equilíbrio Orgânico. A Homeopatia é fundamentada no princípio de que toda substância capaz de provocar determinados sintomas numa pessoa sadia é capaz de curar tais sintomas numa pessoa doente. 
O método foi desenvolvido em 1796, pelo alemão Samuel Hahnemann e trazido ao Brasil pelo médico homeopata francês, Benoit Mure, no dia 21 de novembro de 1840, por isso nesta data é comemorado o “Dia da Homeopatia”. 
No Brasil é especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1980 e pela Assembleia Geral de Saúde da OMS, desde 1977. É amplamente difundida em muitos países, principalmente na França, Inglaterra, Alemanha, Canadá, Índia, Brasil, Argentina, México e África do Sul. O tratamento homeopático pode ser aplicado aos animais segundo o mesmo princípio que para os humanos. Pode ser usada em animais de companhia e grandes animais como bovinos, caprinos, suínos, etc.
QUAIS OS PRINCÍPIOS DA HOMEOPATIA POPULACIONAL?
A Homeopatia Populacional, desenvolvida no Brasil pelo médico veterinário, Claudio Martins Real, que descreveu os seus fundamentos, quais sejam; 
•Considera o rebanho como um só organismo, onde cada animal está condicionado aos mesmos estímulos. 
•Considera que o rebanho sob exploração está sob estresse permanente e
•Considera que a ação do medicamento homeopático age através do Sistema Nervoso, e tem caráter biomodulador.
O uso populacional foi de importância extraordinária, para a moderna exploração animal por permitir levar a um número muito grande de animais os benefícios da ação dos produtos homeopáticos. Por sua eficácia, pela ausência total de toxidez com impossibilidade absoluta de deixar resíduos na carne ou no leite, a Homeopatia tornou-se a medicina ideal para a saúde dos rebanhos.
EXISTE DIFERENÇA ENTRE FITOTERAPIA E HOMEOPATIA?
Sim. A Fitoterapia é a forma de tratamento que usa medicamentos de origem vegetal em doses ponderais, ou seja, nas formas de cápsulas, tinturas, chás e existe a presença de substâncias ativas. A Homeopatia utiliza medicamentos de origem vegetal, mas também de animal e mineral sendo que estes são produzidos através de uma técnica especial de preparo específica que está disposta em legislação federal (Farmacopeia Homeopática Brasileira).
A AÇÃO da HOMEOPATIA É LENTA?
Ao contrário do que é comum se ouvir dizer, a ação do medicamento homeopático não é lenta, iniciando-se imediatamente após o contato com as mucosas. Nos casos agudos, quando indicado corretamente, o resultado é igual ou mais rápido do que a alopatia. Porém, nos casos crônicos, assim como a doença teve um determinado período (mais ou menos longo) para estabelecer, o organismo necessita de um determinado tempo para voltar ao equilíbrio.
POR QUE A COMPOSIÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO É IMPERCEPTÍVEL?
Quando Hahnemann iniciou a experimentação, percebeu que certas substâncias não poderiam ser usadas em grandes quantidades. Passou então a diluir cada vez mais, agitando o medicamento (sucussões) e obtendo assim, melhores resultados. As diluições atingem, em determinados momentos, tal ordem que não se encontra mais a presença da substância original. 
A substância ao ser diluída e agitada molda-se conforme o insumo ativo original, e com as repetições, produz como que “cópias virtuais” do princípio ativo, independente da presença ou ausência deste. Estas “cópias” (um tipo de imagem do medicamento) ativam ou energizam os sistemas alvos e desencadeia a resposta orgânica do paciente. Esta forma de energia, contida nas “cópias” estimula os mecanismos naturais de cura do indivíduo. Assim o efeito medicamentoso em homeopatia não é bioquímico, mas sim energético. 
QUEM USA HOMEOPATIA NÃO PODE MAIS UTILIZAR A ALOPATIA?
A Real H é a favor da solução do problema dos animais, não é contra o uso de alopatia. As duas formas terapêuticas podem ser associadas, sempre sob supervisão de Médico Veterinário, principalmente, em circunstâncias onde o desequilíbrio no organismo já está tão intenso e profundo que, apesar de (aparentemente) bem medicado com o tratamento o paciente não consegue responder adequadamente. Isto é muito comum nos surtos infecciosos e parasitários, onde as condições ambientais estão de tal ordem desequilibradas que o ambiente torna-se também um fator de manutenção do contágio, mantendo ou retroalimentando a situação problema.

Fonte: Assessoria

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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