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Notícias Soja

Preços sobem em janeiro, mas negócios seguem escassos no Brasil

Preços da soja subiram em janeiro no mercado doméstico brasileiro, acompanhando a valorização dos contratos futuros em Chicago e a alta do dólar

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Divulgação

Os preços da soja subiram em janeiro no mercado doméstico brasileiro, acompanhando a valorização dos contratos futuros em Chicago e a alta do dólar30. Mas o ritmo dos negócios seguiu lento, com os produtores atentos aos problemas com o clima e seu impacto sobre o desenvolvimento das lavouras.

Durante o mês, a saca de 60 quilos subiu de R$ 145,00 para R$ 166 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 145,00 para R$ 172,00. No Porto de Paranaguá, a cotação avançou de R$ 151,00 para R$ 168,00 no período.

Boa parte dos ganhos no Brasil foram consequência do desempenho dos contratos futuros em Chicago. A posição março subiu 3,22% no mês, saltando de US$ 13,11 para US$ 13,53 por bushel. Na máxima do mês, o contrato encerrou na casa de US$ 14,30 no dia 14, refletindo o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou um cenário de aperto na oferta mundial e norte-americana da oleaginosa.

A alta no balanço do mês foi garantida pela demanda firme pela soja americana e pelo sentimento de que a procura, principalmente por parte da China, deve permanecer por mais um tempo voltada aos Estados Unidos. Tudo por conta do atraso no plantio e na colheita da soja brasileira, reflexo do clima irregular.

O dólar comercial subiu 1,65% no mês, contribuindo para a elevação das cotações domésticas. A moeda americana encerrou o dia 28 a R$ 5,436. Do exterior, o quadro de aversão ao risco com as dúvidas sobre a recuperação da economia mundial devido ao coronavírus ajudou a dar sustentação à moeda americana. No Brasil, há a preocupação com a política fiscal do governo Bolsonaro.

Produção

A produção brasileira de soja em 2020/21 deverá totalizar 133,104 milhões de toneladas, com elevação de 4,7% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,178 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada por SAFRAS & Mercado. No dia 11 de dezembro, data do relatório anterior, a projeção era de 132,498milhões de toneladas.

Com a colheita em fase inicial, SAFRAS indica aumento de 3,2% na área, estimada em 38,61 milhões de hectares. Em 2019/20, o plantio ocupou 37,43 milhões de hectares. O levantamento indica que a produtividade média deverá passar de 3.415 quilos por hectare para 3.465 quilos.

O analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque, lembra que a irregularidade climática tem marcado esta temporada. “Dentro de um mesmo estado existem microrregiões com lavouras em condições distintas. Tal fato deve impedir que atinjamos novos recordes de produtividades médias estaduais na maioria dos estados”, ressalva Roque.

Apesar disso, de uma forma geral, as condições das lavouras nacionais são consideradas bastante satisfatórias, sem perdas produtivas amplas, mas sim pontuais. “De qualquer forma, devido às irregularidades, apenas o avanço da colheita revelará a verdadeira situação das produtividades de cada estado”, afirma o analista.

O clima ainda é importante para a consolidação da produção brasileira. No Paraná e nos estados do Centro-Oeste e do Sudeste, a partir do início de fevereiro não pode haver grandes excessos de umidade para que os trabalhos de colheita comecem e avancem em ritmo satisfatório e a qualidade dos grãos não seja prejudicada. “Já para o Rio Grande do Sul e para os estados do Norte e do Nordeste, uma umidade razoável ainda será bem vinda ao longo de fevereiro”, completa.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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SABSA 2024

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