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Preços pagos aos produtores de leite em SC registram queda em maio

leite entregue em abril para processamento industrial a ser pago em maio pelos laticínios terá queda de dois centavos/litro

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A retração no consumo ocasionada pela redução do poder de compra dos consumidores e os elevados estoques de leite são os principais motivos que levaram à leve queda no valor pago por litro de leite ao produtor rural catarinense. Em reunião do Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina, na última semana, em Joaçaba, os valores de referência para o mês de maio demonstraram redução de 1,3%.

O leite entregue em abril para processamento industrial a ser pago em maio pelos laticínios terá queda de dois centavos/litro. Os valores projetados são os seguintes: leite acima do padrão R$ 1,2972/litro; leite padrão R$ 1,1280 e abaixo do padrão R$ 1,0255. Os valores se referem ao leite posto na propriedade com Funrural incluso.

De acordo com o presidente do Conseleite/SC em exercício e representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) José Carlos Araújo, as expectativas são de que a retomada no setor seja lenta e gradativa, mas ainda assim uma incógnita. “A situação econômica e política do País interfere no consumo. O baixo poder aquisitivo, os elevados estoques do produto e, recentemente, a greve dos caminhoneiros refletem nos preços pagos aos produtores”, explica.

Araújo salienta que mesmo com a redução no valor pago por litro de leite, o Conseleite/SC, durante a reunião, negociou com as indústrias que fazem parte do Conselho para que essa queda não seja repassada aos produtores. “Estamos cansados de pagar essa alta conta”, complementa.

Segundo o conselheiro e também produtor rural, uma das opções para a melhoria no setor é a exportação de leite. “Acredita-se que a região Sul do País é capaz de produzir o leite mais competitivo do mundo. Para isso, o setor deve passar por uma grande transformação. Para ser competitivo, é necessário que o leite produzido tenha alta qualidade, custo baixo de produção e cadeia produtiva com logística eficiente. A meta mencionada durante recente encontro da Aliança Láctea Sul Brasileira é, a médio e longo prazo, exportar no mínimo 5% da produção e é para isso que estamos unindo forças e trabalhando em favor dos produtores rurais”, expõe.

O presidente da FAESC José Zeferino Pedrozo observa que a região Sul tem condições de exportar, principalmente pela qualidade do rebanho e por abrigar grandes indústrias. “Temos que fazer a nossa parte com uma produção de qualidade e alto nível. Estamos iniciando hoje essa longa caminhada que só será encerrada com a exportação de produtos lácteos para inúmeros países. A partir desse momento abrimos expectativas de um mercado promissor para um futuro próximo”, reforçou. 

Fonte: Assessoria

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Sustentabilidade é um dos principais temas da ExpoFrísia

Alinhado com as boas práticas e eficiência produtiva, feira terá uma ampla programação sobre o assunto.

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Foto: BHP Produtora/Frísia

Uma produção que gera desenvolvimento e rentabilidade está atrelada à sustentabilidade, já que aumenta o desempenho, reduz o desperdício e otimiza os recursos na propriedade. Essa proposta poderá ser vista em 25 de abril, primeiro dia da ExpoFrísia, que, junto com a Digital Agro, acontecerá no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR). A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas aqui.

O coordenador de Sustentabilidade e Energias da Frísia, Francis Bavoso, explica que a sustentabilidade é uma visão a longo prazo em que o produtor conduz várias práticas para otimizar os recursos existentes e ajustes de processos no campo. “Isso vai garantir a longevidade da atividade, como conservação ambiental e conscientização da equipe de trabalho na propriedade”, destaca.

“O objetivo da programação é trazer ferramentas, reflexões e conhecimento aos produtores para que todas as ações ambientais, sociais e econômicas estejam sendo padronizadas e implantadas na propriedade rural, o que vai garantir a sustentabilidade e o ganho no dia a dia da propriedade, como exemplo a sucessão familiar”, afirma Bavoso.

Entre os assuntos que serão tratados na edição deste ano da feira está o uso de dejetos como fertilizante orgânico no solo, aplicação de energias renováveis (como o biodigestor), políticas públicas em carbono no agronegócio, rastreabilidade da cadeia de produção na propriedade e a importância dos procedimentos para garantir a qualidade na execução da atividade.

A Cooperativa Frísia também irá lançar, dentro do programa Fazenda Sustentável Frísia, uma trilha personalizada para a atividade de pecuária de leite, que visa implantar conhecimentos técnicos na propriedade rural, como manejo hídrico, treinamento dos colaboradores, utilização de dejetos e análise do uso da energia elétrica para o desempenho da atividade da pecuária.

ExpoFrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município da região dos Campos Gerais do Paraná. Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária. A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Frísia
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF realiza Seminário de Tuberculose

Evento teve como finalidade oportunizar a estudantes e profissionais da área da saúde e do serviço veterinário oficial o aprimoramento do conhecimento e a discussão sobre a tuberculose animal e humana, além de proporcionar o intercâmbio entre os participantes.

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Fotos: Rogério Rodrigues/IPVDF

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul realizou, na quarta-feira (27), o 3º Seminário Gaúcho de Tuberculose, em Eldorado do Sul (RS). A finalidade foi oportunizar a estudantes e profissionais da área da saúde e do serviço veterinário oficial o aprimoramento do conhecimento e a discussão sobre a tuberculose animal e humana, além de proporcionar o intercâmbio entre os participantes.

O evento foi organizado pelo Grupo de Estudos em Micobactérias (GEM), pelo Laboratório de Biologia Molecular (LBM) e pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal (PPGSA) do IPVDF e é alusivo ao “Dia Mundial de Combate à Tuberculose”, comemorado dia 24 de março de cada ano. A celebração é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde, e o dia foi escolhido em homenagem à descoberta do bacilo da tuberculose em 24 de março de 1882 por Robert Koch. “Também, a edição desse ano é comemorativa aos 12 anos do Grupo de Estudos em Micobactérias”, afirmou a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular, Giovana Dantas.

Na abertura, o diretor do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, ao qual o IPVDF é vinculado, Caio Efrom, afirmou ser um evento que ocorre no ano em que a pesquisa agropecuária gaúcha comemora 105 anos. “É muito importante, porque possibilita a interação e troca de conhecimentos sobre o trabalho que realizamos no IPVDF, da Defesa Sanitária Animal e de diversos especialistas e técnicos que lidam com esta importante zoonose, que é a tuberculose”, destacou.

Palestras

Durante todo o dia ocorreram palestras. A pesquisadora da área de patologia animal/histopatologia no IPVDF, Angélica Bertagnolli, falou sobre o “Grupo de Estudos em Micobactérias (GEM)”; o fiscal estadual agropecuário da Divisão de Defesa Sanitária Animal, vinculada ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rodrigo Etges, que coordena o Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT-RS), apresentou uma “Breve História do Controle da Tuberculose Bovina”; “Combate à Tuberculose: por que consumir alimentos inspecionados?”, foi apresentada pela médica veterinária Gisele Branco, fiscal estadual agropecuário da Seapi, que, desde 2009, atua no serviço de inspeção estadual do RS.

O biomédico Daniel Pavanelo, que atualmente trabalha com diagnóstico de tuberculose e outras micobacterioses no Laboratório de Micobactérias do LACEN/RS, do Centro Estadual De Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, abordou o “Panorama da Tuberculose Humana no RS”; a pesquisadora do IPVDF Cristine Cerva, que atualmente desenvolve projetos na área de metagenômica, microbiota bacteriana e tuberculose bovina, falou sobre “Microbiota e Tuberculose”; a professora adjunta do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pesquisadora associada ao Centro de Biotecnologia desta Universidade, Fabiana Mayer, que já foi pesquisadora no Laboratório de Biologia Molecular do IPVDF, abordou “Tuberculose e vida silvestre: o que precisamos saber?”;  e a fiscal estadual agropecuário da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Nova Prata, vinculada ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Marinês Lazzari, apresentou “Projeto de educação sanitária na região Noroeste da Serra gaúcha”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Anffa Sindical judicializa ação contra nova norma que reduz prazos de certificados de exportações

Sindicato defende que as condições para isso são inviáveis, visto que a carreira sofre um déficit de pessoal em torno de 1,6 mil auditores, e faz alerta sobre o comprometimento da segurança dos alimentos consumidos pelos brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) decidiu judicializar contra a nova Portaria nº 667/2024, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada nesta quinta-feira (28), que estabelece novos prazos às certificações internacionais para exportação de produtos de origem animal e prevê a “autorização tácita” no caso de produtos para alimentação animal.

Na última terça, o Mapa havia publicado a Portaria n° 666/2024, que reduzia os prazos para emissão de certificados de 15 para cinco dias em produtos destinados à alimentação animal e de cinco para quatro dias em produtos de origem animal. Nesta quinta, o novo documento revoga a portaria anterior e reduz para dois dias o tempo máximo para que as cargas de produtos de origem animal destinados à exportação sejam vistoriadas pelos auditores agropecuários. Contudo, as condições são inviáveis, visto que a carreira sofre um déficit de pessoal em torno de 1,6 mil auditores.

Em 2023, o prazo médio para emissão de documento de trânsito nos produtos de origem animal foi de 3,49 dias, conforme dados extraídos do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Sendo assim, a redução para 2 dias pode colapsar o sistema de vistorias, prejudica as exportações e sobretudo reduzir o tempo dos auditores destinados a assegurar os alimentos destinados aos brasileiros.

A nova portaria retira a aprovação tácita para produtos de origem animal contida na portaria anterior, embora a mantenha para os produtos destinados à alimentação animal. O recuo deve-se à denúncia do Anffa Sindical que alertou o Mapa para a quebra de acordos bi e multilaterais firmados pelo Brasil com mercados exportadores, caso as exportações ocorressem sem a chancela do auditor fiscal federal agropecuário. No entanto, o Anffa Sindical alerta que “autorizações tácitas” para produtos destinados à alimentação animal extrapolam os requisitos previstos no Decreto nº 10.178/2019.

O Anffa Sindical alerta para a impossibilidade de cumprimento dos novos prazos estabelecidos, muito abaixo dos prazos médios históricos, além da fragilidade da autorização tácita para produtos destinados à alimentação animal frente a acordos comerciais.

Ao ser obrigado a priorizar a certificação de exportações, o auditor fiscal federal agropecuário terá comprometido o tempo destinado a preservar a segurança e qualidade dos produtos destinados ao consumidor brasileiro. Portanto, é inconcebível agilizar exportações em detrimento da segurança dos alimentos consumidos pelo brasileiro.

Pleito

Os auditores fiscais federais agropecuários estão desde o ano passado em negociação com o governo por melhores condições de trabalho e, por isso, estão em mobilização desde o dia 22 de janeiro deste ano. O movimento, que não se caracteriza como greve, pleiteia a reestruturação da carreira, mas até o momento não recebeu uma proposta razoável à demanda.

Fonte: Assessoria Anffa Sindical
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