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Suínos / Peixes

Preços no Oeste do Paraná não acompanham reação no país

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O suinocultor da região ainda não está auferindo lucro na maioria dos negócios que está fazendo. De acordo com o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Darci Backes,o preço pago pelo quilo do suíno está em cerca de R$ 2,70. “Esse valor empata com o custo de produção”, informa. Os desinformados diriam que pelo menos já não estão em prejuízo, como recentemente aconteceu. Mas não é bem assim. O valor não corresponde com a realidade do mercado, reclama Backes. Ele menciona que em Minas Gerais, os produtores já recebem em torno de R$ 3,40 a R$ 3,50; São Paulo de R$ 3,20 a R$ 3,30. Já na região de Curitiba, o preço praticado é em média R$ 2,90. “É lamentável. O produtor deveria segurar suíno uma semana e não vender na região, para que os frigoríficos se conscientizem”, sugere.
O importante, observa o presidente da APS, é que está havendo reação do mercado, mesmo que lenta. Ele não acredita que, se houver um novo embargo da Rússia à carne suína brasileira, as cotações sofrerão forte pressão para baixo. “Influencia sim, mas não como já acontecia em outras oportunidades”, diz, e justifica: “Atualmente, o Brasil já exporta bem menos à Rússia, cerca de 15% do volume total. Além disso já existe uma preocupação em aumentar a produção interna e depender cada vez menos de um comprador tão volátil”, pontua.
Mas os números dizem outro panorama. Este não seria o primeiro embargo russo à carne brasileira. E há quem aposte que nem mesmo será o último. Porém, ainda assim, se os russos suspenderem suas compras, o Brasil perderá seu principal mercado para a carne suína, pelo menos foi no primeiro semestre. De janeiro a junho, as exportações de carne suína para a Rússia, mesmo com os embargos ao Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso, foram de 69,05 mil toneladas, o que representa 28,7% do total de 240,5 mil toneladas enviadas ao exterior. O volume representou US$201,27 milhões, 31,9% do total exportado no primeiro semestre do ano, de US$630,26 milhões. 
Conforme o analista de mercado da Scot Consultoria Augusto Maia, caso haja esta suspensão, haverá uma pressão baixista nos preços no mercado interno. "Este impacto será de pressão pelo fato de que a demanda interna não terá capacidade de absorver todo este volume que deixaria de ser exportado", analisa.
Argumentos
A Rússia, desta vez, alega que em inspeções feitas em junho e julho encontrou presença de ractopamina na carne brasileira. Também argumenta que o Brasil ainda não teria solucionado problemas apontados pelo Serviço Sanitário Russo em 2011 e 2012. Para o dirigente paranaense, a dependência do mercado russo para colocação da carne suína nacional já está reduzindo e a tendência é diminuir cada vez mais. Inclusive, está foi a tônica das discussões, há poucos dias, no Seminário Brasileiro da Suinocultura (SBS), promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), que reuniu, em Gramado (RS), não apenas produtores, mas toda a cadeia do setor, para discutir o futuro da atividade no Brasil. “Nenhuma indústria em sã consciência que fechar grandes contratos com a Rússia”, afirma. A solução apontada é investir no mercado interno e na conquista de novos compradores, como o que aconteceu recentemente com o início das negociações entre Santa Catarina e Japão.
Solução
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, divulgou nota dizendo que confia que o caso será resolvido pelo governo brasileiro, antes que cause maiores prejuízos à suinocultura nacional. 
Já o vice-presidente da APS, Jacir Dariva, explica que as barreiras impostas pelos países é uma resposta à política de importação do governo brasileiro. “A Rússia é a maior produtora mundial de cloreto de potássio e o Brasil nunca demonstrou interesse em adquirir esse item, dando margem para aquele país criar motivos para lançar embargos”, comentou. A suspensão da barreira russa à carne suína brasileira ocorreu no fim do ano passado, portanto, a retomada normal do comércio leva de 40 a 60 dias. “Essa queda de braço sempre vai existir”, lamenta. Dariva segue o raciocínio de mudar a direção do foco e passar a investir de maneira mais intensa no mercado consumidor interno. 

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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SABSA 2024

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