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Preços dos suínos reagem, porém ainda estão longe dos patamares ideais

Descartes de matrizes pode ajustar o mercado no longo prazo

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Fotos: O Presente Rural

Os preços dos suínos reagiram 8% na média de março na Região Sul, porém um alívio maior nas margens não ocorreu em função da escalada adicional dos custos em meio à guerra. Já no primeiro decêndio de abril, os custos devolveram boa parte da alta, com o câmbio ajudando a moderar os preços do milho e do farelo, porém o mercado do animal esfriou novamente, apontando queda de 10% em relação ao mês passado, anulando a queda de 8% dos custos de produção, aponta estudo da consultoria agro do Itaú Unibanco.

Ainda segundo estudo, do lado das exportações, as vendas de março somaram 81,3 mil t, 16% menores que o mesmo mês do ano passado enquanto no acumulado do trimestre o recuo foi de 4,8%.

Além das menores quantidades comparadas ao ano passado, o preço de exportação continuou caindo pelo nono mês consecutivo, agora em USD 2.143/t in natura, 0,4% abaixo de fev/22 e -15% no comparativo mar 22/21. Com isso, o spread da exportação continuou piorando rápido e marcou nova mínima histórica desde 2006, de 5% frente aos 13% no mês anterior e 27% em jan/22, enquanto em março do ano passado era de 62%.

Porém, deve acontecer um ajuste de mercado por conta de descartes de matrizes, segundo Valdecir Folador, presidente da Associação de Criadores de Suínos do RS, devem ser descartadas até o final do ano 15 mil matrizes suínas, o equivalente a 4,2% do estoque de matrizes do estado gaucho(360mil cabeças). Com isso, deixarão de ser alojados 400 mil leitões, o que significará, após quase um ano, uma queda de produção de 3,8% no estado.

Já os suinocultores do PR planejam descartar 12 a 15 mil matrizes ainda no primeiro semestre, equivalente a 15% a 19% do estoque estadual de reprodutoras, estimando impactos na oferta de animais terminados no primeiro semestre de 2023.

Isso mostra um ajuste bastante grande no mercado, já que estes 2 estados, juntamente com Santa Catarina são os três principais estados produtores de suínos do país.

 

Perspectivas

Ainda com relação ao mercado externo, o estudo aponta ainda que o USDA elevou em 1,5 milhão de t sua estimativa da produção chinesa de carne suína, agora em 51 milhões de t, embora ainda seja inferior às 54 milhões de t produzidas em 2018, antes do impacto da peste suína africana. A produção chinesa estimada representará crescimento de 7% sobre 2021. Com isso, a previsão de importações do país asiático foi reduzida em 700 mil t, para 3,5 milhões de t, 20% menor que no passado.

O relatório do Itau, mostra ainda que segundo o Departamento Americano deve haver um crescimento do rebanho suíno chinês em 450 milhões de cabeças, 11% maior frente ao ano anterior. Apesar disso, acreditam que o ritmo de produção deve desacelerar ao final deste ano em função dos resultados ruins das processadoras locais, que enfrentam fraca demanda e custos elevados de produção. Os preços de carne suína na China seguem bastante comprimidos, nos níveis de 2018, o equivalente a USD 2,80/kg em abr/22, comparados com USD 7/kg no início do ano passado antes da queda vertiginosa ocorrida ao longo do primeiro semestre.

Já no Brasil, com o ajuste da produção aparentemente começando a ocorrer, devemos observar mais tempo até um ajuste das margens, afinal os descartes de matrizes significam maior oferta de carne em curto prazo, embora com efeito contrário num horizonte mais longo. Os preços relativos do suíno estão bastante competitivos frente às demais carnes, podendo ajudar a atrair o consumidor, mas uma maior absorção esbarra no menor consumo per capita principalmente comparado com o frango. Além do cenário desafiador para os grãos no segundo semestre, o risco é a China desacelerar ainda mais as compras e dificultar o ajuste necessário.

Fonte: OP Rural / Itaú Unibanco

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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