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VOZ DO COOP

Notícias Safra de inverno

Preços do trigo sobem no Brasil mesmo com proximidade da colheita

Preços reagem a uma quebra expressiva na produção do milho, podendo provocar crescimento da demanda pelo trigo

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de trigo apresenta viés altista, apesar da iminência do ingresso de safra no Paraná, maior produtor nacional. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, os preços reagem a uma quebra expressiva na produção do milho, podendo provocar crescimento da demanda pelo trigo.

“Vale destacar ainda, que mesmo com perdas pelas geadas, o Brasil tem facilmente potencial para produção acima dos 7 milhões de toneladas, sendo volume bastante expressivo, que tende a pressionar os preços em um primeiro momento de sua entrada no mercado. Por outro lado, há pouca disponibilidade de trigo na Argentina, que sofreu perdas significativas nesta última temporada devido à seca, havendo poucos excedentes no momento. No Paraguai as estimativas indicavam um potencial de produção acima de 1 milhão de toneladas, contudo, perdas pelas geadas podem reduzir as produtividades, favorecendo o cenário de alta nos preços do Mercosul, minimizando a pressão de oferta do ingresso de safra no Brasil”, disse o analista.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que 64% das lavouras estão em boas condições, 28% em situação média e 8% ruins. As alterações se devem aos efeitos das geadas ocorridas na semana passada, quando as lavouras se dividiam entre boas condições (90%), médias condições (8%) e ruins (2%). A área cultivada deve ficar em 1,193 milhão de hectares, contra 1,136 milhão de hectares em 2019, alta de 5%.

Segundo o Deral, as lavouras se dividem entre as fases de crescimento vegetativo (58%), floração (40%) e frutificação (2%). Na semana passada, as lavouras estavam em (72%), desenvolvimento vegetativo (27%) e floração (1%).

A safra 2021 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,897 milhões de toneladas, 22% acima das 3,190 milhões de toneladas colhidas na temporada 2020. A produtividade média é estimada em 3.276 quilos por hectare, acima dos 2.824 quilos por hectare registrados na temporada 2020.

Rio Grande do Sul

A semana iniciada em 26 de julho teve chuvas na maior parte das regiões do Rio Grande do Sul, seguidas por forte onda de frio que derrubou as temperaturas e provocou geada em vários dias consecutivos. Em algumas localidades, ocorreu neve no dia 28. Em geral, nas lavouras de trigo em desenvolvimento vegetativo não houve maiores impactos, em virtude de as plantas serem tolerantes às baixas temperaturas. Com o retorno da umidade dos solos, os produtores deram continuidade aos tratos culturais.

Até o dia 5 de agosto, 4% das lavouras gaúchas estão em floração e 96% em germinação ou desenvolvimento vegetativo. O desenvolvimento está em linha com a média dos últimos anos.

Argentina

O plantio de trigo atinge 99,7% da área, estimada em 6,5 milhões de hectares. Os trabalhos avançaram 0,7 ponto percentual na semana e estão 1,4 ponto percentual adiantados em relação ao ano passado. Em números absolutos, foram semeados 6,483 milhões de hectares.

Fonte: Agência Safras

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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SABSA 2024

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