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Preços do suíno sobem, com exportação aquecida e oferta ajustada

Flexibilização das medidas restritivas em várias localidades do país é um ponto que ajuda na demanda e na reposição ao longo da cadeia no curto prazo

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A suinocultura brasileira registrou preços firmes ao longo da semana, tanto no quilo vivo quanto nos cortes negociados no atacado. “O ambiente de negócios evoluiu de maneira fluída, com indústrias avançando estoques, avaliando a melhora da demanda interna e o ótimo fluxo de exportações, puxado pelas compras da China, o que ajudou a ajustar melhor a oferta interna”, avalia o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia.

Segundo ele, a flexibilização das medidas restritivas em várias localidades do país é um ponto que ajuda na demanda e na reposição ao longo da cadeia no curto prazo. “Além disso, a nova rodada de auxílio emergencial favorece o consumo de produtos básicos”, disse.

Por outro lado, conforme Maia, os produtores pleiteiam novos reajustes para o quilo vivo, por conta da preocupação em torno do custo de produção, que está em tendência de alta.

Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil subiu 3,47%, de R$ 5,65 para R$ 6,88. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado avançou 1,04% ao longo da semana, de R$ 12,37 para R$ 12,50. A carcaça registrou um valor médio de R$ 10,91, avanço de 4,55% frente ao fechamento à semana anterior, quando era cotada a R$ 10,44.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 130,700 milhões em abril (11 dias úteis), com média diária de US$ 11,881 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 51,864 mil toneladas, com média diária de 4,714 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.520,10.

Em relação a abril de 2020, houve alta de 54,35% no valor médio diário da exportação, ganho de 49,82% na quantidade média diária exportada e valorização de 2,95% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 153,00 para R$ 160,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 5,60 para R$ 5,65. No interior do estado a cotação mudou de R$ 7,40 para R$ 7,50.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração aumentou de R$ 5,70 para R$ 5,80. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 7,30 para R$ 7,50. No Paraná o quilo vivo teve alta de R$ 6,80 para R$ 7,30 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo seguiu em R$ 5,60.

No Mato Grosso do Sul a cotação em Campo Grande mudou de R$ 5,90 para R$ 6,20, enquanto na integração o preço subiu de R$ 5,40 para R$ 5,60. Em Goiânia, o preço passou de R$ 7,50 para R$ 7,90. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno permaneceu em R$ 8,00. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 8,40 para R$ 8,20. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis aumentou de R$ 5,80 para R$ 6,10. Já na integração do estado o quilo vivo mudou de R$ 5,40 para R$ 5,60.

Fonte: Agência SAFRAS

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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