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Preços do milho seguiram avançando no Brasil com oferta limitada

Mercado brasileiro de milho manteve o quadro de preços em elevação nesta última semana

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de milho manteve o quadro de preços em elevação nesta última semana. O cenário voltou a ser de oferta limitada nas principais praças de comercialização do país. O dólar em patamares elevados e a Bolsa de Chicago também com preços firmes para o cereal garante sustentação às cotações nos portos e também internamente.

Os produtores mantêm a estratégia de retenção do milho, e as cotações reagem a disponibilidade apertada do produto. Além do dólar e da Bolsa de Chicago em patamares relativamente altos, as preocupações com o clima para o plantio e próxima safra de milho acabam estimulando ainda mais a retração na oferta.

Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, há a previsão de chuvas para a próxima semana, mas o clima ainda é, sim, um foco de preocupação dos produtores em geral.

No balanço da semana, o preço do milho na base de compra no Porto de Santos subiu de R$ 67,00 para R$ 69,00 a saca, alta de 3%.

Já no mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF subiu na base de venda na semana entre 01 e 08 de outubro de R$ 68,00 para R$ 70,50 a saca de 60 quilos, alta de 3,7%. Na região Mogiana paulista, o cereal passou de R$ 67,00 para R$ 70,00 a saca no comparativo, elevação de 4,5%.

Em Cascavel, no Paraná, no comparativo semanal, o preço subiu de R$ 61,00 para R$ 66,00 a saca, aumento de 8,2%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação avançou na semana de R$ 58,00 a saca para R$ 60,00, aumento de 3,4%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve avanço de R$ 69,00 para R$ 72,00, alta de 4,3%.

Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho avançaram na semana de R$ 62,00 para R$ 65,00 a saca, subida de 4,8%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 60,00 para R$ 62,00 a saca, alta de 3,3%.

Conab

A produção brasileira de milho em 2020/21 deverá ficar em 105,167 milhões de toneladas, segundo o primeiro levantamento para a safra brasileira de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com avanço de 2,6% na comparação com a temporada passada, quando foram colhidas 102,503 milhões de toneladas.

A Conab indica uma área plantada de 18,482 milhões de hectares, baixa de 0,2% se comparado à última temporada, quando foram semeados 18,527 milhões de hectares. A Conab trabalha com uma produtividade média nacional de 5.690 quilos de milho por hectare, 2,8% superior à média de 5.533 quilos por hectare de 2019/20.

A produção da primeira safra está estimada em 26,765 milhões de toneladas, com avanço de 4,2% sobre o ano anterior, quando foram colhidas 25,689 milhões de toneladas na safra de verão. A área deve recuar 1,1%, passando de 4,236 milhões de hectares para 4,191 milhões de hectares. A produtividade média subir 5,3%, de 6.065 quilos por hectare para 6.387 quilos por hectare.

Em relação à segunda safra, ou safrinha, a Conab prevê produção de 76,763 milhões de toneladas em 2020/21, com ganho de 2,3% sobre à safra anterior, quando a safra ficou em 75,053 milhões de toneladas. A área deve ficar em 13,755 milhões de hectares, sem alterações. A produtividade média subir 2,3%, de 5.456 quilos por hectare para 5.580 quilos por hectare.

Para a terceira safra 2020/21, a Conab prevê produção de 1,638 milhão de toneladas, com baixa de 7,6% sobre à temporada anterior, quando a safra ficou em 1,772 milhão de toneladas. A área deve ficar em 535,6 mil hectares, sem alterações. A produtividade média cair 7,4%, de 3.305 quilos por hectare para 3.059 quilos por hectare.

Fonte: Agência SAFRAS

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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