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Preços do milho disparam em outubro com oferta restrita e apreensão com clima

Mercado brasileiro de milho teve um mês de outubro de fortes avanços nas cotações

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Renata Silva/Embrapa

O mercado brasileiro de milho teve um mês de outubro de fortes avanços nas cotações. Os preços reagiram à oferta restrita, com os vendedores segurando o cereal ainda mais com a apreensão com a falta de chuvas em muitas regiões, o que prejudica o plantio da safra de verão.

O dólar em patamares elevados segue dando suporte para as cotações nos portos. As altas para o milho na Bolsa de Chicago também sustentam as cotações nos portos. Porém, o principal fator que sustenta o mercado é a retenção da oferta pelos vendedores.

Como aponta o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, alguns movimentos de preços neste segundo semestre de 2020 têm sido plenamente atípicos para o período. “Altas de preços na Bolsa de Chicago em plena colheita norte-americana, da segunda maior safra de milho da história, e preços recordes no Brasil mesmo com uma ótima colheita de safrinha 2020”, comenta.

Para Molinari, não se pode dizer que as exportações são o motivador deste movimento de preços. Nos Estados Unidos, as vendas têm seguido a média normal, sem surpresas apesar dos bons embarques feitos na semana das compras passadas feitas pela China. No Brasil, ele afirma, a exportação também se esforça para tentar chegar na meta de 34 milhões de toneladas neste ano, bem abaixo das 41 milhões de toneladas de 2019.

Molinari coloca que em Chicago os preços seguem em alta em função do movimento de firmeza no mercado de trigo e no Brasil pela capitalização por parte do produtor, clima, tentativa de encontrar motivações para altas em uma escassez potencial futura e custo de importação muito alto. “O longo caminho para o mercado brasileiro se abastecer até julho de 2021 é o que suporta este movimento interno. Boa demanda e procura para a safrinha 2021 na exportação é o dado adicional, mas já normal dentro do mercado nacional”, avalia. Basicamente, o mercado interno brasileiro precisa enxergar a safra de verão com menor risco climático bem como o quadro da safrinha 2021 para redefinir algum perfil de acomodação, pondera o consultor.

No balanço de outubro, o preço do milho na base de compra no Porto de Santos subiu de R$ 67,00 para R$ 78,50 a saca, alta de 17,2%.

Já no mercado disponível ao produtor, o preço do milho em Campinas/CIF subiu na base de venda no mês de outubro no comparativo com o final de setembro de R$ 68,00 para R$ 85,50 a saca de 60 quilos, alta de 25,7%. Na região Mogiana paulista, o cereal passou de R$ 67,00 para R$ 83,00 a saca no comparativo, elevação de 23,9%.

Em Cascavel, no Paraná, no comparativo mensal, o preço subiu de R$ 61,00 para R$ 80,00 a saca, aumento de 31,1%. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação avançou de R$ 58,00 a saca para R$ 75,00, aumento de 29,3%. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, houve avanço de R$ 69,00 para R$ 82,00, alta de 18,8%.

Em Uberlândia, Minas Gerais, as cotações do milho avançaram no mês de R$ 62,00 para R$ 75,00 a saca, subida de 21,0%. Em Rio Verde, Goiás, o mercado passou de R$ 60,00 para R$ 73,00 a saca, alta de 21,7%.

Fonte: Agência SAFRAS

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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