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Notícias Mercado

Preços da soja sobem em abril, acompanhando dólar recorde

Abril marcou mais um período favorável aos negócios com soja no mercado brasileiro

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Divulgação/MAPA

Abril marcou mais um período favorável aos negócios com soja no mercado brasileiro. Apesar do recuo nos contratos futuros em Chicago, o dólar forte na comparação com o real sustentou os preços domésticos e acelerou a movimentação, tanto no mercado local como para a exportação.

As cotações atingiram os maiores patamares da história. Durante o mês, a saca de 60 quilos atingiu a marca de R$ 112 no porto de Rio Grande para pagamento e entrega em setembro. No disponível, a cotação abriu o mês a R$ 102,50 e fechou a R$ 104,50.

Em Paranaguá, o preço subiu de R$ 101 para R$ 103 em abril. A cotação passou de R$ 89,50 para R$ 93,50 e, Rondonópolis (MT). Em Dourados (MS), a saca saltou de R$ 85 para R$ 87. Em Rio Verde (GO), o preço pulou de R$ 88,50 para R$ 91.

O desempenho positivo do mercado físico foi garantido pelo câmbio. Em meio às incertezas sobre o desempenho da economia global e ao embate político interno, a moeda norte-americana apresentou alta de 3,04%, passando de R$ 5,199 para R$ 5,357. Na máxima do mês, quando o ministro da Justiça Sergio Moro se demitiu, o dólar chegou a R$ 5,74.

O câmbio deu competitividade à soja brasileira e Chicago sentiu isso. O contrato com vencimento em julho recuou 3,43% no mês, encerrando a US$ 9,37 ½. A perspectiva de queda na demanda pela soja americana pressionou Chicago.

Com a pandemia, alguns fatores trouxeram preocupação e pesaram sobre as cotações da commodity no mercado futuro de Chicago. Uma série de fechamento de plantas de empresas processadoras de carne nos Estados Unidos trouxe reflexo na demanda pelo farelo, componente usado na fabricação da ração animal.

Movimento semelhante ocorre com fábricas de etanol oriundas do milho. Com a menos demanda pelo cereal, o mercado já avalia a possibilidade de transferência de área de milho para a soja na temporada que tem plantio iniciando nos Estados Unidos.

Oferta e demanda

As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 73 milhões de toneladas em 2020, recuando 1% sobre o volume de 2019, projetado em 74,038 milhões de toneladas. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por SAFRAS & Mercado.

No quadro de fevereiro, a estimativa para 2020 era de 70 milhões de toneladas. “O aumento na projeção é reflexo da demanda chinesa acima do normal no primeiro semestre do ano”, explica o analista de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Roque.

Mesmo assim, os embarques não deverão superar as exportações do ano passado, devido à tendência de um forte deslocamento da demanda chinesa para os portos americanos no segundo semestre, com o objetivo de atender ao acordo comercial fechado no final do ano passado entre chineses e norte-americanos.

SAFRAS indica esmagamento de 44,1 milhões de toneladas em 2020 e de 43 milhões de toneladas em 2019, representando um aumento de 3% entre uma temporada e outra.

Em relação à temporada 2020, a oferta total de soja deverá subir 3%, passando para 125,288 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por SAFRAS em 120,04 milhões de toneladas, praticamente repetindo o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão subir 409%, passando de 960 mil para 4,888 milhões de toneladas.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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