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Preços da arroba do boi caem com embargos à carne brasileira

Ausência da China no mercado gerou uma série de instabilidades, a começar pelo remanejamento das escalas de abate por parte dos frigoríficos exportadores

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Arquivo/OP Rural

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos nas principais praças de produção e comercialização do país ao longo desta semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a ausência da China no mercado gerou uma série de instabilidades, a começar pelo remanejamento das escalas de abate por parte dos frigoríficos exportadores.

Na quinta-feira, mais quatro países suspenderam preventivamente as importações de carne bovina brasileira, outra notícia negativa para os frigoríficos. “Egito, Irã, Indonésia e Rússia também estão embargando as importações do Brasil. Essa decisão deixa o mercado brasileiro ainda mais tumultuado, intensificando a perspectiva de queda das cotações no curto prazo. O retorno da China às compras é um fator necessário para que o fluxo de negócios se aproxime de sua normalidade, o que não acontecerá de maneira imediata”, apontou Iglesias.

Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 16 de setembro:

  • São Paulo (Capital) – R$ 305,00 a arroba, estável na comparação com 02 de setembro.
  • Minas Gerais (Uberaba) – R$ 302,00 a arroba, ante R$ 305,00 a arroba, caindo 0,98%.
  • Goiânia (Goiás) – R$ 285,00 a arroba, contra R$ 295,00 (-3,4%).
  • Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 305,00 a arroba, ante R$ 309,00 (-1,29%).
  • Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 285,00 a arroba, contra R$ 300,00 a arroba (-5%).

China

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou à Agência SAFRAS, por meio de nota, que não há ainda uma previsão para a retomada das vendas de carne bovina do Brasil para a China.

Segundo o Mapa, a suspensão das vendas, iniciada no dia 4, continua em vigor até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas pelo Brasil após a confirmação de casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrados nos estados de Mato Grosso e de Minas Gerais, conhecidas popularmente como mal da vaca louca.

Mesmo após a Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) ter confirmado como encerrados os episódios de EEB em território nacional, a Arábia Saudita suspendeu, no último dia 6, as importações de carne bovina de cinco plantas bovinas de Minas Gerais. Segundo o Mapa, as razões estariam ligadas aos casos de mal de vaca louca atípicos registrados no país.

Ainda conforme o Mapa, o Brasil já encaminhou informações técnicas sobre o caso para as autoridades sanitárias da Arábia Saudita. Estão sendo realizadas reuniões, mas não há ainda previsão sobre a retirada das suspensões”, disse a pasta.

Fonte: Agência Safras

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Paraná agiliza recebimento de embalagens de agrotóxicos com nova normativa conjunta

Resolução Sedest/IAT nº 10/2025 moderniza treinamentos, amplia autonomia dos postos de recebimento e reforça a capacitação obrigatória para garantir descarte seguro em todo o Estado.

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Fotos: INPEV/Guarapuava

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) publicaram uma normativa em conjunto que busca agilizar o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Paraná. O procedimento, coordenado no Estado pelo IAT, pelo Instituto Nacional de Processamento De Embalagens Vazias (InpEV) e pelas 17 associações de revendedores de agrotóxicos estaduais, é essencial para garantir que o descarte do material seja feito de forma apropriada, apenas por canais autorizados e licenciados pelo órgão ambiental.

A Resolução Conjunta Sedest/IAT nº 10/2025  reforça a necessidade de capacitação obrigatória dos funcionários responsáveis pelo processo, com a possibilidade de execução de parte do treinamento de forma online.

Além disso, o processo é agora ministrado pelos gestores das unidades de recebimento e supervisionado pelo IAT, sem a necessidade de o órgão ambiental estar presencialmente no local. “A capacitação é extremamente importante para estarmos sempre com equipes qualificadas para garantir que o sistema funcione de forma apropriada. Anteriormente, o IAT e as associações tinham que marcar as datas dos treinamentos em conjunto, o que era mais demorado. Agora, o próprio InpEV ou as associações podem marcar o treinamento, enquanto a parte do IAT pode ser feita de forma online, sem necessidade de estarmos presencialmente no local”, explica o engenheiro agrônomo da Divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Rui Mueller.

As capacitações são marcadas conforme a necessidade dos postos de recebimento e costumam reunir participantes de várias regiões do Estado. O treinamento é composto por uma etapa teórica, onde são abordados aspectos técnicos das embalagens e do sistema de recebimento, e uma etapa prática, em que os participantes trabalham o manuseio das embalagens e o preenchimento dos recibos com informações do material recebido. Para concluir o processo, é feito um teste de aptidão, e os funcionários que adquirem uma nota apropriada recebem um certificado emitido pelo IAT.

Recebimento

No Paraná, o recebimento das embalagens pode ser feito em uma série de espaços autorizados, seguindo os critérios da Resolução CONAMA nº 465/2014 e do processo de licenciamento ambiental do IAT.

Ao todo, existem aproximadamente 50 postos de recebimento fixos no Estado, além de vários espaços itinerantes, que fazem um tratamento prévio dos resíduos recebidos pelos agricultores. As embalagens são então encaminhadas para uma de 12 centrais de recebimento, que fazem um preparo para diminuir o volume do material e facilitar o transporte para a destinação final. Cerca de 90% dos resíduos são transferidos para recicladoras licenciadas de todo o País, enquanto o restante é incinerado.

Além da necessidade de adequação dos locais, o processo de recebimento também envolve a conscientização direta dos agricultores usuários de agrotóxicos sobre a importância e as formas corretas da devolução do material. Mueller aponta que no caso de as embalagens não serem descartadas de forma apropriada, ou serem encaminhadas para algum ponto de coleta não autorizado, o próprio agricultor pode ser responsabilizado. Seguindo os critérios da Portaria IAT nº 492/2025, a multa para a entrega irregular de embalagens de agrotóxicos é de R$ 5 mil, com um acréscimo de R$ 100 por embalagem fora dos padrões exigidos.

“Hoje, graças a uma série de ações, temos um número muito pequeno de agricultores que fazem o descarte de forma errada. As associações também fazem uma capacitação específica para os revendedores, para que os agricultores sejam informados no momento da compra sobre os critérios adequados para a devolução das embalagens. Além disso, as ações de fiscalização do IAT também contribuem para esse processo”, complementa o engenheiro agrônomo.

Fonte: AEN-PR
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ANDA elege novo Conselho de Administração para o triênio 2026–2028

Elias Alves Lima assume a presidência com foco em competitividade, segurança de suprimento e sustentabilidade no mercado de fertilizantes.

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Foto: Divulgação/ANDA

A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) definiu os integrantes do Conselho de Administração que atuará entre 2 de janeiro de 2026 e 12 de dezembro de 2028. Elias Alves Lima, também presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), foi eleito para comandar a entidade, sucedendo Eduardo de Souza Monteiro, que encerra seu mandato neste ano.

Gustavo Rodrigues Zaitune, representante do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado de São Paulo (Siacesp), assumirá a vice-presidência. A nova gestão terá o desafio de manter o protagonismo institucional da ANDA em um cenário de mudanças no mercado de fertilizantes e maior demanda por competitividade, segurança no abastecimento e práticas sustentáveis.

Também foram eleitos para o Conselho: Alberto Pinheiro Marra, Alceu Elias Feldmann, Aluísio Schwartz Teixeira, Daniel Clairton Schneider, Eduardo de Souza Monteiro, George Wagner Bonifácio e Sousa, Luiz Carlos Corrêa Rodrigues, Luiz Felipe Schiavon, Maicon Luiz Cossa, Marcelo Francisco Altieri Bequio, Marcelo Oliveira Silvestre e Marcus Lage Guerra.

Fonte: Assessoria ANDA
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Balança comercial abre dezembro com forte avanço das exportações

Na primeira semana do mês, agropecuária, indústria extrativa e manufaturados puxam o crescimento, enquanto importações também avançam e mantêm saldo positivo.

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Fotos: Claudio Neves/Portos do Paraná

Na 1ª semana de dezembro de 2025, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,9 bilhão e corrente de comércio de US$ 12,9 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,4 bilhões e importações de US$ 5,5 bilhões.

No ano, as exportações totalizam US$ 325,3 bilhões e as importações, US$ 265,5 bilhões, com saldo positivo de US$ 59,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 590,7 bilhões. Esses e outros resultados foram divulgados na segunda-feira (08), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Nas exportações, comparadas as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,486 bi) com a de dezembro/2024 (US$ 1,184 bi), houve crescimento de 25,4%. Em relação às importações houve crescimento de 14,3% na comparação entre as médias da 1ª semana de dezembro/2025 (US$ 1,101 bi) com a do mês de dezembro/2024 (US$ 964,06 milhões).

Balança Comercial Preliminar Parcial do Mês – 1º Semana de Dezembro/2025

Assim, até a 1ª semana de dezembro/2025, a média diária da corrente de comércio totalizou US$ 2.587,63 milhões e o saldo, também por média diária, foi de US$ 384,67 milhões. Comparando-se este período com a média de dezembro/2024, houve crescimento de 20,4% na corrente de comércio.

Exportações e importações por Setor

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores exportadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 111,59 milhões (58,9%) em Agropecuária; de US$ 103,3 milhões (42,8%) em Indústria Extrativa e de US$ 84,28 milhões (11,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

No acumulado até a 1ª semana do mês de dezembro/2025, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores importadores pela média diária foi o seguinte: crescimento de US$ 3,01 milhões (13,3%) em Agropecuária; de US$ 12,88 milhões (33,3%) em Indústria Extrativa e de US$ 126,07 milhões (14,1%) em produtos da Indústria de Transformação.

Fonte: Assessoria MDIC
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