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Preço doméstico do suíno tende à estabilidade e exportações seguem em alta

Expectativa no mercado de grãos é de recorde das exportações de milho

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Divulgação/Aurora

No mercado de suínos, o momento de mudanças constantes chama a atenção dos suinocultores. A alta das exportações e a oscilação do preço do animal vivo demandam acompanhamento do cenário por todos os elos da cadeia. Quanto aos embarques da proteína suína, os volumes exportados neste ano já superam em quase 23% o mesmo período de 2018. Houve um aumento de quase 70 mil toneladas e mais de 180 milhões de dólares no comparativo entre os dois anos, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Em julho de 2019, o volume exportado de carne suína in natura foi o maior registrado em um mês.

Cenário dos embarques de carne suína: aumento para a China e redução para a Rússia

A China continua sendo o primeiro lugar em embarques. Em julho, o país importou o volume recorde de carne in natura para um mês, alcançando a marca de 23.533 toneladas. Chama a atenção, dentre os três maiores importadores de carne suína brasileira esse ano (China, Hong Kong e Rússia), a redução dos volumes embarcados para Hong Kong e os volumes reduzidos comprados pela Rússia nos últimos dois meses. Isso evidencia uma redução significativa do mercado russo, que já importou em torno de 40% da carne suína brasileira ao redor de 250 mil toneladas em 2017) e hoje mostra-se praticamente autossuficiente na produção de suínos.

Além disso, observa-se uma crescente participação da China nas exportações brasileiras, representando quase 32% dos embarques de nossa carne suína in natura . Um alento para esta dependência do mercado chinês é que outros destinos, fora estes três principais compradores, aumentaram as compras em torno de 20 mil toneladas em relação ao mesmo período de 2018, contribuindo ao redor de sete pontos percentuais com o aumento das exportações.

Além disso, observa-se uma crescente participação da China nas exportações brasileiras, representando quase 32% dos embarques de nossa carne suína in natura . Um alento para esta dependência do mercado chinês é que outros destinos, fora estes três principais compradores, aumentaram as compras em torno de 20 mil toneladas em relação ao mesmo período de 2018, contribuindo ao redor de sete pontos percentuais com o aumento das exportações.

Reflexos no preço do suíno vivo e no preço pago ao produtor

O ritmo acelerado das exportações mantém o preço do suíno em patamar superior ao do início do ano, porém, houve um recuo significativo do preço pago ao produtor desde o mês de julho. Depois de atingir valor recorde, houve uma acomodação do mercado. Embora a procura tenha aumentado, a crise econômica do Brasil e o baixo poder aquisitivo da população impediram que o aumento do preço do suíno vivo ocorresse na mesma proporção nas gôndolas.

Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, mesmo com esta queda no preço do suíno pago ao produtor, ainda é possível obter margem financeira positiva na atividade. “Como as exportações devem se manter em alta e, historicamente, no segundo semestre o mercado interno se mantém firme, é pouco provável que o preço do suíno continue a cair. A tendência é de estabilidade com eventuais subidas no preço”.

Recorde na exportação de Milho

No mercado de grãos, o destaque é para o milho. A colheita da segunda safra brasileira, que já está praticamente concluída, somada a primeira safra, resultará em volumes recordes, próximos a 100 milhões de toneladas. Assim, o preço do milho se mantém estável, com pequenas oscilações.

O ritmo das exportações do milho chama atenção. No mês de julho, atingiu-se o volume recorde de 6,3 milhões de toneladas. Neste ano já são mais de 15 milhões de toneladas, um crescimento de 142% em relação ao mesmo período de 2018. As projeções (CONAB, MBAgro) são de que no período de fevereiro/19 a janeiro/20 sejam embarcados, no total, mais de 36 milhões de toneladas de milho, um recorde histórico.

Dois fatores pesam para aumentar a demanda internacional pelos grãos brasileiros, incluindo milho e soja. O primeiro fator é a guerra comercial entre China e EUA, que não dá sinais de arrefecimento e o segundo fator é o desenvolvimento da safra nos Estados Unidos, cujo plantio foi seriamente comprometido pelo clima chuvoso.

Já em relação à soja, embora as exportações do Brasil estejam menores do que no ano passado, o estoque de passagem de 2018/19 relativamente baixo, com uma pequena queda ocorrida na safra, podem, no final do ano, comprometer em parte o abastecimento e elevar o preço do grão e do farelo de soja.

O presidente da ABCS explica que o contexto das exportações e do mercado de grãos reforça o alerta para que o suinocultor não amplie seus planteis indiscriminadamente, apostando em demanda elevada por muitos anos. “É preciso investir na recuperação das crises sucessivas e melhorar as condições dos planteis e das granjas antes de expandir a atividade. Paralelo a isso, é importante que a cadeia valorize e fomente as iniciativas em prol do desenvolvimento do mercado interno, tais como a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), promovida pela ABCS e tantas outras campanhas regionais implementadas pelas associações estaduais”, apontou.

Fonte: Assessoria

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Custos de produção recuam no frango e avançam no suíno em outubro

Levantamento da Embrapa mostra alta no custo do suíno vivo em Santa Catarina e queda no frango de corte no Paraná, com impacto direto da variação da ração.

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Foto: Shutterstock

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram comportamentos diferentes em outubro conforme levantamento da Embrapa Suínos e Aves por meio da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS).

Em Santa Catarina, o custo de produção do quilo do suíno vivo foi de R$ 6,35 em outubro, alta de 1,09% em relação ao mês anterior, com o ICPSuíno chegando aos 363,01 pontos. No acumulado de 2025, o índice também registra aumento (2,23%).

Em 12 meses, a variação é de 2,03%. A ração, responsável por 70,72% do custo total de produção na modalidade de ciclo completo, subiu 1,28% no mês.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte baixou 1,71% em outubro frente a setembro, passando para R$ 4,55 e com o ICPFrango atingindo 352,48 pontos.

No acumulado de 2025, a variação é negativa, de -4,90%. No comparativo de 12 meses o índice também registra queda: -2,74%. A ração, que representou 63,10% do custo total em outubro, baixou 3,01% no mês.

Santa Catarina e Paraná são estados de referência nos cálculos dos Índices de Custo de Produção (ICPs) da CIAS, devido à sua relevância como maiores produtores nacionais de suínos e frangos de corte, respectivamente.

A CIAS também disponibiliza estimativas de custos para os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, fornecendo subsídios importantes para a gestão técnica e econômica dos sistemas produtivos de suínos e aves de corte.

App Custo Fácil

Aplicativo gratuito da Embrapa que gera relatórios personalizados das granjas e diferencia despesas com mão de obra familiar. Disponível para Android na Play Store.

Planilha de Custos

Ferramenta gratuita para gestão de granjas integradas de suínos e frangos de corte, disponível no site da CIAS

Fonte: Assessoria Embrapa Suínos e Aves
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Dilvo Grolli recebe Menção Honrosa da ABCA por sua contribuição à agronomia brasileira

Reconhecimento destaca seu papel no avanço científico, na inovação cooperativista e na consolidação do Show Rural como vitrine tecnológica do agro.

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A Academia Brasileira de Ciência Agronômica (ABCA) prestou, dias atrás, homenagem especial ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. Ele recebeu o título de Menção Honrosa pela relevante contribuição ao fortalecimento da Engenharia Agronômica no Paraná e no Brasil. O reconhecimento é concedido a personalidades que, além de estimular avanços científicos e tecnológicos no agro, destacam-se como empreendedores que impulsionam o crescimento de suas regiões e do País.

Fotos: Divulgação/Coopavel

Dilvo Grolli tem trajetória reconhecida no cooperativismo paranaense e nacional. Sua visão de futuro e capacidade de liderança contribuíram para transformar a Coopavel em uma das cooperativas mais respeitadas do País, referência em gestão, inovação e apoio ao produtor rural. Ele também é um dos idealizadores do Show Rural Coopavel, criado ao lado do agrônomo Rogério Rizzardi, evento que se tornou um dos maiores centros difusores de tecnologia agrícola do mundo e que impacta diretamente a evolução do agronegócio paranaense e de estados vizinhos.

Exemplo

O presidente da ABCA, professor-doutor Evaldo Vilela, destacou a grandeza dessa contribuição ao afirmar que Dilvo Grolli é um exemplo de liderança que transforma. “Sua dedicação ao cooperativismo, ao conhecimento agronômico e à inovação, traduzida na criação do Show Rural, tem impacto direto no desenvolvimento sustentável do agro brasileiro”.

Ao agradecer a honraria, Dilvo ressaltou o papel indispensável da Engenharia Agronômica para o Brasil. “A agronomia é uma das bases que sustentam o agronegócio moderno. Sem esse conhecimento técnico e científico, o campo não teria alcançado o nível de produtividade e competitividade que hoje coloca o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo”, afirmou. Também destacou a importância dos agrônomos ao sucesso das cooperativas: “Profissionais da agronomia têm participação decisiva no crescimento de instituições como a Coopavel, que chega aos seus 55 anos dedicada ao desenvolvimento da agropecuária brasileira”.

A solenidade também enalteceu outros líderes locais, entre eles o empresário Assis Gurgacz, igualmente homenageado por sua atuação e pelo apoio contínuo ao desenvolvimento do setor produtivo, e a agronomia por meio da FAG. O professor Evaldo destacou que figuras como Dilvo Grolli e Assis Gurgacz ajudam a consolidar um ambiente favorável à inovação, à sustentabilidade e ao aprimoramento técnico da agropecuária brasileira, bem como da agronomia.

 

Fonte: Assessoria Coopavel
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Copacol reconhece desempenho dos produtores no Experts do Agro

Com participação de 120 produtores, evento premiou melhores resultados regionais e apresentou o próximo desafio: alcançar 500 sacas por alqueire somando soja e milho.

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A dedicação, o conhecimento e a capacidade de inovação dos cooperados foram reconhecidos pela Copacol na cerimônia de premiação do Projeto Experts do Agro. O evento reuniu em Cafelândia agricultores, familiares, técnicos e parceiros que, ao longo nos últimos dois anos, trabalharam com foco em eficiência, sustentabilidade e melhores resultados no campo.

Divido em três regiões (Baixa, Alta e Sudoeste) o Experts do Agro teve a participação de 120 cooperados e cooperadas, que participaram de encontros e treinamentos intensos, com análises de estudos exclusivos do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA). O conhecimento obtido por cada um dos agricultores foi aplicado em áreas de cultivo e os melhores resultados tiveram o reconhecimento da Cooperativa.

Fotos: Divulgação/Copacol

Foram premiados os três melhores de cada região. Cada um foi presenteado com uma viagem à Foz do Iguaçu, com hospedagem em resort e direito à um acompanhante. Na região baixa, regional de Nova Aurora, os premiados foram: com 4.304,5 pontos, Sidney Polato de Goioerê André Gustavo, com 4.343,15 pontos e com 4.388,5 pontos Simone Chaves Oenning, de Nova Aurora, que se destacou com o maior resultado da região, com produtividade de 208 sacas por alqueire.

Na região alta, regional de Cafelândia, os vencedores foram: com 4.177,8 pontos, Elton José Müller, de Bom Princípio, Toledo Elci Dalgalo, de Cafelândia, com 4.208,5 pontos e com 4.260 pontos, também de Cafelândia, Marcio Rogério Scartezini, que se destacou com produtividade de 221,6 sacas por alqueire.

Já no Sudoeste, os destaques foram os produtores: com 4.205,4 pontos, Willian Rafael Dallabrida, de Flor da Serra Ricardo Galon, de Salto do Lontra, com 4.630 pontos e com 4.724 pontos, Douglas dos Santos Cavalheiro, de Pérola do Oeste, que colheu 241,9 sacas por alqueire.

Proporcionar ao produtor tecnologia e conhecimento técnico para garantir uma safra com maior produtividade e rentabilidade foi a proposta do Projeto Experts do Agro. No decorrer dos anos, vários desafios foram lançados aos cooperados e superados pelos participantes: Projeto 160, Produtividade com Qualidade Soja + Milho 440 e Excelência 460.

A partir de 2026, os cooperados serão desafiados a participar do Projeto Safra 500: total de sacas de milho soja por alqueire. “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo. Agora, temos pela frente um novo desafio, que também será alcançado com o desenvolvimento de estudos que auxiliam os produtores”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Destaque

Diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol: “Evoluímos muito no decorrer das seis décadas de atuação da Copacol e com as pesquisas realizadas avançamos de maneira rápidas. Tivemos elevadas produtividades graças a essa aplicação de tecnologias no campo”

Com a maior produtividade entre todos os participantes do Projeto Experts do Agro, Douglas Cavalheiro aplicou na propriedade todo o conhecimento obtido nos treinamentos. O resultado superou as expectativas do cooperado do Sudoeste paranaense, onde a Copacol está expandindo a atuação nos últimos anos.

“A Copacol tem feito a diferença em nossas vidas. No Sudoeste não tínhamos oportunidades de nos capacitar, de buscar crescimento. Com a chegada da Cooperativa, estamos evoluindo a cada ano em produtividade, em conhecimento técnico e inovação, e por meio do CPA temos à disposição o que há de mais avançado para produzir. Estou feliz não só pelo prêmio, mas pela presença da Cooperativa em nossa região”, comemora o campeão de produtividade.

Atrações

Além da premiação dos cooperados, o encerramento do Experts do Agro contou um panorama amplo do mercado atual de grãos, com Ismael Menezes, especialista em economia e mercado agrícola, com mais de 20 anos de experiência no setor do agro. Duante a cerimônia, o gerente técnico, João Maurício Roy, e o supervisor do CPA, Vanei Tonini, apresentaram um resumo da safra, o desempenho elevado da Cooperativa na comparação com as demais áreas agrícolas e os avanços alcançados pelos participantes do Experts do Agro ao longo dos últimos dois anos.

“Conseguimos traduzir os resultados de pesquisas do CPA em informações que chegam lá no campo. Foram dois anos de troca de experiências com êxito. Encerramos em grande estilo reconhecendo os produtores que mais se destacaram nos manejos e na aplicação das tecnologias. Com produtividade 30% maior que a média geral da Cooperativa, finalizamos com sucesso o Experts do Agro”, exalta João.

Critérios de avaliação

Além da boa produtividade no Experts do Agro, os produtores premiados se destacaram também na boa condução dos manejos, como: Incremento de produtividade em relação à média da unidade em sacas por alqueire qualidade estrutural do solo cobertura do solo com consórcio milho + braquiária, cobertura pré-trigo cobertura após o milho segunda safra manejo de buva e participação nos encontros dos Experts do Agro.

Fonte: Assessoria Copacol
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