Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias Mercado

Preço do suíno vivo sobe 16,4% no Centro-Sul do Brasil

Mercado brasileiro de carne suína registrou um forte movimento de alta nas cotações ao longo da semana

Publicado em

em

Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de carne suína registrou um forte movimento de alta nas cotações ao longo da semana. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o preço do suíno vivo seguiu em forte recuperação no Centro-Sul do país, em meio ao avanço do escoamento da carne e com o maior fluxo de negócios envolvendo os animais.

O relaxamento da quarentena é um componente importante neste processo e, à medida que ganha força, pode abrir espaço para novos reajustes. Além disso, segundo Maia, há relatos de queda no peso médio do suíno em vários estados, o que significa menor volume de carne no mercado, o que denota continuidade na tendência de alta. “Um dos fatores que também explicam a alta nos preços é o movimento de correção por parte dos produtores nas cotações, diante do custo elevado da nutrição animal, que é impactado pelo preço do milho e do farelo de soja”, explica.

Um ponto importante a se observar nas próximas semana, de acordo com o analista, é como o consumidor médio reagirá na ponta final, com esse aumento nos cortes.

Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil avançou 16,42%, de R$ 4,50 para R$ 5,24 ao longo da semana. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado passou de R$ 8,56 para R$ 9,39, aumento de 9,59%. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,70, ante os R$ 7,31 praticados na semana passada, com valorização de 14,97%.

As exportações aceleradas é outra variável positiva no ajuste da disponibilidade, principalmente nos estados do Sul. “Os embarques de carne suína brasileira podem ultrapassar 100 mil toneladas em julho, caso a média diária divulgada na última segunda-feira pela Secex seja mantida nas próximas semanas”, pontua.

As exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 86,934 milhões em julho (8 dias úteis), com média diária de US$ 10,866 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 41,490 mil toneladas, com média diária de 5,186 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.095,30.

Na comparação com julho de 2019, houve avanço de 77,59% no valor médio diário exportado, ganho de 94,00% na quantidade média diária e retração de 8,46% no preço.

Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 110,00 para R$ 120,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 4,15 para R$ 4,20. No interior do estado a cotação aumentou de R$ 4,70 para R$ 5,40.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração teve alta de R$ 4,20 para R$ 4,25. No interior catarinense, a cotação avançou de R$ 4,60 para R$ 5,90. No Paraná o quilo vivo aumentou de R$ 4,35 para R$ 5,20 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo elevou-se de R$ 4,20 para R$ 4,40.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração subiu de R$ 4,10 para R$ 4,20, enquanto em Campo Grande o preço avançou de R$ 4,40 para R$ 4,60. Em Goiânia, o preço passou de R$ 5,15 para R$ 6,50. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno aumentou de R$ 5,50 para R$ 7,00. No mercado independente mineiro, o preço passou de R$ 5,40 para R$ 7,00. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo na integração do estado aumentou de R$ 3,80 para R$ 3,90. Já em Rondonópolis a cotação passou de R$ 3,95 para R$ 4,40.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Publicado em

em

Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

Publicado em

em

Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.