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Preço do suíno cede com lenta reposição entre atacado e varejo

Mercado brasileiro de carne suína registrou preços mais baixos para o quilo vivo ao longo da semana

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Lucas Scherer/Embrapa

O mercado brasileiro de carne suína registrou preços mais baixos para o quilo vivo ao longo da semana. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, a reposição entre atacado e varejo evoluiu de maneira calma, com os agentes de mercado mais cautelosos nas negociações, avaliando o arrefecimento da demanda, buscando uma melhor administração dos estoques. “No curto prazo a demanda tende a seguir sentindo o efeito da descapitalização das famílias, que contam agora com despesas e gastos adicionais, além de pagamento de impostos, característicos de um início de ano”, pontua.

Com a menor demanda interna, um alto fluxo de exportações será fundamental para o ajuste da disponibilidade e equilíbrio dos preços domésticos no curto prazo. Maia afirma que a expectativa continua positiva para as exportações, avaliando os ótimos números divulgados pela SECEX. “Também há otimismo quanto à continuidade de atuação intensa da China nas importações, devido à grande lacuna de oferta em seu mercado, consequência da peste suína africana”, pontua.

Levantamento de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil passou de R$ 5,31 para R$ 5,27, baixa de 0,62%. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado recuou 0,91%, de R$ 9,34 para R$ 9,29. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,88, queda de 2,13% ante os R$ 9,08 praticados na semana anterior.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 63,5 milhões em janeiro (7 dias úteis), com média diária de US$ 9,1 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 23,3 mil toneladas, com média diária de 3,3 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.730,10.

Em relação a dezembro, houve alta de 11,3% na receita média diária, ganho de 5,8% no volume diário e avanço de 5,1% no preço. Na comparação com janeiro de 2019, houve aumento de 137,3% no valor médio diário exportado, ganho de 74,6% na quantidade média diária e elevação de 35,9% no preço. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo ao longo da semana baixou de R$ 121 para R$ 118. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 4,20. No interior do estado a cotação continuou em R$ 5,60.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração permaneceu em R$ 4,30. No interior catarinense, a cotação recuou de R$ 5,75 para R$ 5,70. No Paraná o quilo vivo continuou em R$ 5,70 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo retrocedeu de R$ 4,20 para R$ 4,15.

No Mato Grosso do Sul a cotação na integração permaneceu em R$ 4,30, enquanto em Campo Grande o preço seguiu em R$ 4,50. Em Goiânia, o preço baixou de R$ 6,30 para R$ 6,20. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno teve queda de R$ 6,40 para R$ 6,30. No mercado independente mineiro, o preço recuou de R$ 6,50 para R$ 6,40. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis avançou de R$ 4,80 para R$ 4,85. Já na integração do estado a cotação seguiu em R$ 4,10.

Fonte: Agência SAFRAS

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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