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Preço do milho registra queda em junho devido ao avanço da colheita e pressões externas

O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) acumulou alta de 3% em junho, encerrando a R$ 55,36/sc de 60 kg no dia 30 de junho.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços domésticos do milho iniciaram junho enfraquecidos, mas reagiram na segunda semana no mês, interrompendo o movimento de baixa que vinha sendo registrado desde março. O
impulso veio das valorizações externas do cereal, que, por sua vez, foram influenciadas por preocupações quanto ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. Já na última
semana do mês, os valores do cereal voltaram a cair com certa força no Brasil, levando os valores médios mensais aos menores patamares desde 2019.

O movimento de desvalorização no encerramento de junho se deve ao avanço da colheita de segunda safra, que, apesar de atrasada na comparação com a temporada anterior, começou a
ganhar ritmo e deve ser intensificada na segunda quinzena de julho. Com isso, a demanda pelo cereal voltou a se enfraquecer, com compradores negociando de maneira pontual, apenas
quando havia necessidade.

Preços

O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) acumulou alta de 3% em junho, encerrando a R$ 55,36/sc de 60 kg no dia 30 de junho. No entanto, a média mensal, de R$ 55,04/saca de 60 kg, foi a menor, em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI de maio/23), desde maio de 2019, quando foi de R$ 53,07/sc. E esse cenário de queda foi observado na maior parte
das regiões acompanhadas pelo Cepea. No balanço das praças, de maio para junho, as quedas nos preços foram de 5,1% no mercado de balcão (ao produtor) e de 7,1% no disponível
(negociações entre empresas).

Campo

A colheita da segunda safra brasileira havia totalizado, até o dia 1º de julho, 20% da área nacional, considerável atraso de 8 p.p. em relação ao mesmo período da temporada passada.
As atividades ainda não haviam sido iniciadas em São Paulo.

Em Mato Grosso, segundo dados do Imea (Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária), até o dia 1º, a colheita havia somado 33% da área estadual, 22,44 p.p. abaixo do observado no mesmo período do ano passado. O bom desenvolvimento das lavouras em junho levou o Imea a elevar as estimativas da safra para 50,14 milhões de toneladas, alta de
14% em relação a 2021/22. Em Mato Grosso do Sul, a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) indicou que, até o dia 23 de junho, 0,8% da área estadual havia
sido colhida, 2,1 p.p. inferior ao da temporada anterior.

Já no Paraná, as atividades ainda estavam lentas em junho. A Seab/Deral relatou que a colheita do cereal ocorre apenas nas regiões de Campo Mourão, Guarapuava, Irati, Ponta Grossa e
União da Vitória, com atraso de 6 p.p. na comparação com ano anterior. A maioria das lavouras (82%) apresentou boas condições até o dia 28, o que levou a Secretaria a manter as boas
expectativas para a segunda safra, que, apesar da redução de 14,13 milhões em maio para 13,8 milhões de toneladas em junho, ainda representa aumento de 4% em relação ao ano
anterior.

Já a colheita da safra verão está sendo finalizada no Nordeste e no Rio Grande do Sul, com 94,8% da área nacional colhida, atraso de apenas 0,3 p.p., relação à temporada anterior, segundo dados da Conab de 1º de julho.

Nos Estados Unidos, o USDA indica que, até o dia 30, 51% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições, contra 64% na temporada anterior. Na Argentina, a colheita do milho
soma 48,5% da área, segundo dados da Bolsa de Cereales do dia 29, ainda com estimativas de produção de 34 milhões de toneladas.

Exportação

O Brasil exportou 1,03 milhão de toneladas de milho em junho, acima das 989,29 mil toneladas do mês anterior, segundo dados da Secex. Para os próximos meses, o avanço da colheita pode intensificar o escoamento. Em junho, as médias de preços em Paranaguá (PR) e em Santos (SP) recuaram respectivos 2,6% e 2,2% frente às de maio.

Mercado externo

Apesar das preocupações com o clima seco o quente nos Estado Unidos na maior parte de junho, as estimativas oficiais do USDA seguem indicando maior produção norte-americana em 2023/24. Em junho, o Departamento indicou que os EUA devem produzir 387,75 milhões de toneladas, 11% superior ao da temporada 2022/23. A produção mundial é estimada em 1,22 bilhão de toneladas, aumento de 6%.

Esse cenário fez com que os preços recuassem e na Bolsa de Chicago (CME Group). Entre 31 de maio e 30 de junho, o primeiro vencimento recuou 6,6%, fechando a US$ 5,545/bushel
(US$ 218,29/t) no dia 30.

 

Fonte: Assessoria Cepea

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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