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Preço do milho em alta: armazenamento e clima sustentam valorização no mercado interno e externo

Na Bolsa de Chicago, o contrato de primeiro vencimento de milho apresentou valorização de 5,9% em setembro.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Foto: Jaelson Lucas

Em sua última divulgação, a Conab manteve a sua estimativa para a safra nacional de milho na safra 2023/24 em 115,7 milhões de toneladas, recuo de 12,3% em relação à safra anterior. De forma similar o IBGE estima um recuo de 11,0% na produção do grão. Esse resultado é principalmente atribuído à redução da produtividade, associada a fatores climáticos adversos com origem no El Niño.

Na atual safra, Mato Grosso, maior produtor nacional, deve apresentar recuo de 4,8% devido à queda de 5,0% na área plantada. Diferentemente, os recuos na produção do Paraná (-19,0%) e Goiás (- 10,3%) advém, principalmente, da retração da produtividade. Na outra ponta, Rio Grande do Sul deve aproveitar o reestabelecimento da produtividade (32,3%) e expandir sua safra em 30,0%.

De forma prospectiva, o primeiro levantamento para produção agrícola e pecuária da Conab na safra 2024/25 apontou para uma safra de 119,7 milhões de toneladas, segunda melhor da história, com incremento de 12,7% em relação à anterior. O resultado advém principalmente da melhora na de produtividade (9,6%).

Regionalmente, Mato Grosso deve reduzir sua área plantada e diminuir sua participação na produção nacional. Paraná, segundo maior produtor nacional do grão, deve ter no aumento de produtividade (7,7%) o principal fator para o crescimento de sua produção (2,2%). A redução esperada na área plantada deve contribuir para queda na produção do grão no Rio Grande do Sul. Na região do MATOPIBA, o destaque fica por conta da melhora na produtividade de Tocantins e Bahia (1,2% e 9,0% respectivamente).

Em relação às exportações, segundo o MDIC, o mês de setembro registrou um volume de 1,3 bilhões de reais, avanço de 8,8% na passagem mensal e 8,0%. Consolidam-se entre os principais destinos, China (27,2%), Vietnã (8,5%) e Japão (7,3%). Entre as unidades da federação responsáveis pelos embarques, Mato Grosso (59,1%), Goiás (9,1%) e Paraná (7,1%)

Preço

Os preços do milho apresentaram crescimento no mercado doméstico no mês de setembro, com o indicador ESALQ/BM&F Bovespa apresentando expansão de 6,1%, com média de R$ 62,6 a saca de 60kg, cotação mais elevada nos últimos dois meses.

Segundo a Cepea/Esalq, os preços do milho operaram em alta em grande parte do mês de setembro, sustentados pelo recuo na oferta do grão por parte dos vendedores, que priorizaram os tratos de plantio da atual safra. Ainda segundo o centro de estudos, no mês de setembro, muitos agricultores já finalizaram a colheita da segunda safra de 2023/24 e conseguiram armazenar a sua produção, limitando a oferta no mercado spot, à espera de oportunidades de valorização.

No mercado externo, os preços subiram, refletindo preocupações com as safras dos Estados Unidos, Argentina e do Brasil. Na Bolsa de Chicago, o contrato de primeiro vencimento de milho apresentou valorização de 5,9% em setembro.

Perspectivas para o trimestre

Os Estados Unidos devem ter uma das maiores safras de milho de sua história devido ao aumento da produtividade, que deve mais do que compensar a redução da área plantada. O USDA estima 385,7 milhões de toneladas para a safra 2024/25, com aumento de 14% nos estoques finais.

No restante do mundo, segundo o USDA, China, União Europeia e Argentina também deverão registrar aumento na produção. Apenas para a Ucrânia é previsto encolhimento da safra.

A previsão é de clima favorável nos próximos dois trimestres, com chuvas suficientes e bem distribuídas em toda a América do Sul.

No Brasil, a produção deve ultrapassar os 127 milhões de toneladas, mesmo com a redução da safra verão. Entretanto, o atraso no plantio da soja 2024/25 pode afetar o cultivo da safrinha de milho, o que pode reduzir as estimativas do tamanho final da safra Brasil.

Para a Argentina, apesar do USDA projetar para a safra 2024/25 uma produção de 51 milhões de toneladas, cuja colheita deve se encerrar em maio/25, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires estima um número menor, cerca de 47 milhões de toneladas, alertando para a redução de área plantada e também para a praga da cigarrinha que prejudicou a lavoura na safra anterior (2023/24), e que se persistir na safra atual (2024/25), pode reduzir o potencial produtivo da safra 2025/26.

Os preços internacionais podem recuar, mas no Brasil devem continuar firmes, por conta da maior demanda interna para ração animal e para atender aos novos projetos de etanol de milho.

Fonte: Consultoria Agro Banco do Brasil

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Entre as maiores do País, Copacol se destaca na geração de emprego e renda

Com o desenvolvimento e a diversificação das atividades no campo torna uma grande fomentadora de oportunidades no Paraná.

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Fotos: Divulgação/Copacol

A cooperação com o desenvolvimento e a diversificação das atividades no campo torna a Copacol uma grande fomentadora de oportunidades no Paraná. Entre as dez maiores cooperativas do Brasil, conforme a Revista Forbes, e entre as 100 maiores do mundo, pelo World Cooperative Monitor (Monitor Cooperativo Mundial), a Cooperativa disponibiliza vagas que transformam carreiras de crescimento contínuo, com valorização que resulta na realização de sonhos. “Nossos colaboradores têm na Copacol a segurança da fonte de renda para a família, com oportunidade de crescimento. Aqui os profissionais obtêm qualificação e conquistam avanços na carreira que resultam em qualidade de vida”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.

Com unidades industriais, administrativas e comerciais, a Cooperativa está presente no Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Dubai (Emirados Árabes), com 16 mil colaboradores que atuam nos mais diversos setores. Para fomentar a seleção de profissionais, a Copacol possui uma parceria com 52 Agências do Trabalhador, que cooperam na oferta de oportunidades abertas pela Cooperativa. “É muito gratificante contribuir com a Copacol na contratação de novos profissionais. Nós, das Agências, nos sentimos também colaboradores, pois diariamente somos abraçados pela Cooperativa por meio de oportunidades, ações e eventos. É muito gratificante oferecer trabalhos de grande crescimento e desenvolvimento para nossos candidatos”, destaca a gerente da Agência de Cascavel, Marlene Crivelari.

Para fortalecer o vínculo com as Agências do Trabalhador, a Copacol realiza um encontro anual apresentando um balanço das ações desempenhadas e as metas para o próximo ano. O diretor-presidente, Valter Pitol, participa da ação de agradecimento aos parceiros. Neste ano, além do panorama das atividades, os recrutadores foram presenteados com cestas de produtos Copacol, garrafas térmicas da grife, e um show com o comediante Juca Bala. “Ter uma grande Cooperativa como a Copacol gerando emprego em nossa cidade é determinante para o crescimento econômico do município, além de impactar no desenvolvimento profissional de toda a comunidade. Somos gratos a Copacol pela oportunidade de trabalhar em parceria. Ficamos felizes com esse reconhecimento pela nossa cooperação”, afirma a gerente da Agência do Trabalhador de Campo Mourão, Janaina Meneguetti Jardim.

Fonte: Assessoria Copacol
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Associativismo e competitividade centram debate em evento da Fiesc

Edição final do Fórum Radar 2024 traz executivos e especialistas para discutir desafios da indústria de SC para se manter competitiva e como parcerias estratégicas colaboram para o desenvolvimento industrial.

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Fotos: José Somensi

No próximo dia 21 de novembro, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) realiza a edição final do Fórum Radar, em sua sede em Florianópolis. O evento, que vai debater como o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento da indústria, encerra a série de cinco encontros organizados ao longo do ano de 2024.

O Radar Associativismo e Competitividade traz executivos de empresas catarinenses e especialistas para discutir temas que impactam a competitividade, como o Custo SC, o estabelecimento de parcerias estratégicas, a sustentabilidade, a inovação e o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento industrial.

“As discussões que promovemos, os especialistas que ouvimos e os cases que apresentamos estão inspirando nossas indústrias a olhar para o futuro com mais confiança”, avalia o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “O alto nível dos palestrantes e painelistas contribuem para ampliar os horizontes dos participantes, que estão mais preparados para enfrentar os desafios de um cenário em constante transformação”, acrescenta.

Programação

O evento tem início às 13h30 e a primeira palestra é com o Conselheiro Executivo do Movimento Brasil Competitivo Rogério Desio Cauiby, que fala sobre Custo Santa Catarina: Desafios para uma indústria competitiva.

Em seguida, o Fórum Alumni EMC-UFSC promove o debate sobre Oportunidades e desafios para a cadeia de máquinas e equipamentos, com a participação dos CEOs André Odebrecht (Bovenau e Cassava), Edvaldo Ângelo (Metisa), Guido Dellagnelo (Futura) e Marcio Schissatti (B&L) e também dos executivos Daniel Godinho (WEG) e Daniel Moraes (Tupy).

A  diretora da Baly, Dayane Titon Cardoso, e o presidente da Zagonel, Roberto Zagonel, debatem o papel das parcerias estratégicas para a competitividade das empresas.

A executiva da Viplan e presidente do Sinduscon Joinville, Ana Rita Vieira, fala sobre o papel da liderança e negócios sustentáveis. Já a executiva do grupo Fleury, Patrícia Maeda, fala sobre ESG, inovação e excelência.

O presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, fala sobre associativismo, e o ex-técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, fala sobre liderança e a busca pela excelência.

Fonte: Assessoria Fiesc
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Francisco Turra entra para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana

Homenagem será na próxima semana, durante o congresso OVUM no Uruguai.

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Ex-ministro da Agricultura Francisco Turra - Foto: Divulgação/ABPA

O ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e uma das figuras mais importantes da história da avicultura brasileira, entrará para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana. A nomeação acontecerá durante o congresso OVUM, de 12 a 15 de novembro, em Punta del Este, Uruguai.

A entrada para o seleto grupo, que inclui importantes líderes que ajudaram a moldar o modelo de desenvolvimento da avicultura na América Latina, é um reconhecimento internacional à sua trajetória na agricultura e na pecuária brasileira, mas, sobretudo, pela contribuição para o desenvolvimento da avicultura nacional e internacional.

Gaúcho, nascido na cidade de Marau (RS), sua trajetória começou na política, como vice-prefeito, tendo sido depois prefeito, deputado estadual e federal, cargo em que sempre trabalhou pela sustentabilidade da agroindústria – incluindo a avicultura. Na presidência da Companhia Brasileira de Alimentos (CONAB), definiu o papel da empresa como gestora de grãos do país, ampliando a capacidade produtiva e competitiva que levou o Brasil à liderança mundial na exportação de carne de frango em 2004.

Foi ainda ministro da Agricultura, desenvolvendo programas voltados para a tecnificação e a implementação de novas tecnologias nas propriedades rurais, período em que a produção de insumos para a avicultura e outros grãos atingiu níveis recordes.

Em 2008, assumiu a antiga Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (ABEF), onde deu início na construção de estratégias de desenvolvimento do setor e sua capacidade exportadora, como a criação do mecanismo de distribuição de cotas para exportações à União Europeia, que reduziu significativamente os custos de exportação. Trabalhou ainda na abertura de importantes mercados para carne de frango brasileira, sendo o responsável pelas negociações com a China.

Com visão de futuro, anos mais tarde, Turra integrou a ABEF à então União Brasileira de Avicultura (UBABEF), criando a UBABEF. Estabeleceu, assim, um novo modelo de gestão associativa que culminou, em 2014, na unificação da avicultura com a suinocultura e a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). À frente da entidade, o setor registrou um aumento de 246% na receita de exportações em reais para carne de frango e de quase 450% para carne suína. Expandiu o SIAV para SIAVS (Salão Internacional de Proteína Animal), incluindo o setor suinícola no maior evento setorial do país, e ainda fez a gestão de crise do setor durante a Operação Carne Fraca.

Fonte: Assessoria ABPA
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