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Notícias CBSementes 2022 

Prazo para submissão de trabalhos científicos no Congresso Brasileiro de Semente encerra segunda-feira

Temas como bancos de germoplasmas, edição gênica por meio de tecnologia Crispr, conceitos de plantabilidade e os rumos do ensino e da pesquisa em ciência e tecnologia de sementes estarão no centro do debate no evento, que acontece entre os dias 12 a 15 de setembro, em Curitiba (PR).

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Foto: Divulgação

O 21º Congresso Brasileiro de Sementes, maior evento da área sementeira do país, prorrogou o prazo de submissão de trabalhos científicos para até a próxima segunda-feira (18). Promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), o evento deve reunir cerca de 1,2 mil profissionais, entre técnicos e produtores rurais, empresários, pesquisadores, professores e estudantes do setor entre os dias 12 e 15 de setembro de 2022, na Expo Unimed, em Curitiba. Em quatro dias, o congresso vai reunir mais de 50 palestrantes e 20 empresas do setor em 60 atividades.

Com o tema “Semente: Propulsora do Agronegócio”, o evento oferecerá palestras, painéis, sessões pôster com trabalhos científicos, além do showroom tecnológico de novos produtos e serviços de empresas do cenário agro.  Também serão realizados, no último dia do CBSementes, o 10º Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais, o 15º Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes e o 4º Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécie Forrageiras, organizados pelos respectivos comitês das áreas da Abrates.

Temas como bancos de germoplasmas, edição gênica por meio de tecnologia Crispr, conceitos de plantabilidade e os rumos do ensino e da pesquisa em ciência e tecnologia de sementes estarão no centro do debate no evento.

Programação 

O primeiro painel “Banco de Germoplasma – papel na manutenção da biodiversidade”, que está programado para o dia 12 de setembro, das 10h30 às 12h30, terá a participação de duas pesquisadoras.  A Drª Vânia Azevedo, pesquisadora do Centro Internacional de Pesquisa de batata CIP/CGIAR (Consultative Group on International Agricultural Research), vai apresentar o tema “O papel do CGIAR na preservação das sementes a nível mundial”. Também foi convidada para este painel a Drª Rosa Lia Barbieri, da Embrapa Clima Temperado, que abordará o tema “A participação da Embrapa em Bancos de Germoplasma a nível mundial”. “Teremos uma programação especial, praticamente já definida e profissionais qualificados para debater o que há de mais inovador em termos de pesquisa na área de sementes”, afirma o presidente do Comitê Organizador do CBSementes, Dr Fernando Augusto Henning.

Num primeiro momento, Henning destaca entre os temas, a importância dos bancos de germoplasma vegetais, que são locais onde se guardam todas as sementes e variabilidade genética de espécies do mundo todo, para a garantia da sobrevivência e melhoramento das plantas. “Este assunto é super importante neste momento em que se discute a preservação da biodiversidade, principalmente nesta época de impactos de mudanças climáticas, queimadas nas regiões florestais e conflitos entre países”, afirma Henning.

Segundo ele, o debate quer trazer à tona a importância e a qualidade da semente, mostrando, desta forma, como os bancos de germoplasmas, incluindo desde às espécies florestais a grandes culturas, estão atuando no mundo todo. Outro assunto que pauta o evento refere-se à edição gênica aplicada à produção e qualidade de sementes em geral, com foco na tecnologia Crispr que está revolucionando as pesquisas na área de genética em todo o mundo.

Em linhas gerais, uma edição de genomas permite desenvolver culturas agrícolas resistentes a pragas, corrigir genes defeituosos em genomas e reescrever todos os genomas de microrganismos. “Queremos trazer para a discussão todas as tecnologias que estão chegando e já são realidade, preparando a sociedade para entender um pouco mais sobre essas ferramentas que são muito mais efetivas do que a própria transgenia, principalmente quando a gente fala em qualidade de sementes”, enfatiza Henning.

A importância da plantabiidade para diversas culturas é mais um assunto relevante dentro das discussões. Um dos palestrantes deste painel será o professor da Unesp, Dr. Paulo Roberto Arbex, que vai falar sobre grandes culturas e plantabilidade em geral. “O conceito de plantabilidade vem sendo muito utilizado para conferir a qualidade de semeadura, entre as diversas espécies e é um grande desafio em termos de estabelecimento das culturas”, observa  o presidente do evento.

Além de falar sobre novas tecnologias e inovações do setor sementeiro, o CBSementes vai debater um assunto essencial à classe sementeira sobre o futuro do ensino e da pesquisa em ciência e tecnologia de sementes. Esse painel será organizado pela professora Denise Cunha Dias, editora-chefe do Journal of Seed Science (JSS).

“Esse é um momento oportuno para falarmos sobre isso e a professora tem boa inserção nas universidades. Ela sente as dores e as necessidades dos alunos em relação ao mercado sementeiro”, complementa Henning.

Fonte: Ascom Abrates

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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